António Anjos
Violino
António Anjos começou muito novo os estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças e terminou o Curso Superior de Violino no Conservatório Nacional de Lisboa, com Herbert Zile.
Estudou em Viena como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e em Paris com Jean-Jacques Kantarow, durante três anos, obtendo a classificação final de “Excelente”.
Em 1974, participou no concurso que reúne todos os conservatórios da região de Paris, sendo distinguido com o 1.º Prémio por unanimidade. Ainda nesse ano, frequentou o Curso de Verão de Siena, em Itália, ministrado por Salvatore Accardo.
António Anjos tocou frequentemente como solista com a Orquestra Gulbenkian e com a Orquestra de Câmara de Lisboa. Em 1983, apresentou-se, também como solista, no XIII Festival Tartini, em Pádua.
Exerceu as funções de 1.º solista dos segundos violinos da Orquestra Gulbenkian.
Foi fundador e 1.º violino do “Quarteto Capela” que, desde 1986, se tem igualmente apresentado como Trio e Quinteto Capela, dependendo das obras em programa. O nome adoptado por este agrupamento constitui uma homenagem a Domingos Capela, o grande “luthier” português, a quem a música e os músicos do nosso País tanto devem.
António Anjos desempenhou funções docentes na Escola Superior de Música de Lisboa.
Em 2011, foi viver para o Brasil (Recife). Em 2012 começou a colaborar regularmente com a Orquestra de Câmara de Pernambuco com uma atividade bem diversificada quer na música de câmara, quer na música de raiz popular do Nordeste brasileiro. Nesse ano formou um quinteto de cordas de cordas com professores do Centro de Criatividade Musical (CCM, Recife). Em 2013 foi convidado a lecionar no CCM onde ainda hoje leciona. No mesmo ano foi convidado pelo maestro titular da Orquestra Sinfónica de Recife (O.S.R., a mais antiga do Brasil em atividade) para o lugar de 1.º violino (concertino/spalla).
[ 18 novembro 2003 / bio atualizada a 02 setembro de 2020 com dados enviados por António Anjos ]