André Ramos

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André Ramos

Flauta transversal

Nascido em 1980, André Ramos iniciou os estudos na Academia de Música de Vilar do Paraíso, onde concluiu os cursos complementares de Flauta e Piano, assim como o curso básico de saxofone.

Prosseguiu os estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo na classe de flauta de Raquel Lima, obtendo o grau de licenciado com elevada classificação. O seu desempenho académico valeu-lhe uma Bolsa de Mérito Exepcional pelo IPP em 2006, e outra Bolsa de Mérito da mesma Instituição em 2007.

Em Londres, na Guildhall School of Music and Drama, foi diplomado Master of Music na classe dos professores Ian Clarke e Phillippa Davies.

Colaborou com a London Symphony Orchestra e Philharmonia Orchestra, trabalhando com maestros como Sir John-Elliot Gardiner, Paul Daniel, Leif Segerstam, entre outros. Foi músico convidado da London Arts Orchestra.

Gravou ao vivo para a BBC com o New Music Ensemble a obra “Stimmen”, de H. Henze, num concerto que contou com a presença do compositor na plateia e que reuniu críticas bastante positivas. Foi ainda 1ª flauta da Guildhall Symphony Orchestra e, em 2010, estreou-se a solo no mítico Wigmore Hall, num concerto subordinado ao tema “Voiceworks”. Foi 1ª flauta da Orquestra Jovem da Galiza, com participação no 42º festival Mozart.

Foi vencedor do concurso “Needlemakers’ prize” (Londres) e teve uma Menção Honrosa no Concurso Helena Sá e Costa. É reforço da Hong Kong Sinfonietta.

O seu interesse não se esgota na música erudita: foi assistente do maestro no Musical “Fame”, tendo ainda colaborado na versão portuguesa do musical “Jesus Christ Superstar” de Filipe la Féria. “Scents of Light”, “Rent”, “Grease” e “Lion King” foram outros musicais onde participou.

Dobrou várias séries para a Disney, tendo dado voz a uma personagem principal do “Livro da Selva” – o Urso Balu. Colaborou também em várias emissões da RTP1 e NTV.

Inserido no projeto “Cultura em Expansão” da Câmara Municipal do Porto, arranjou e orquestrou temas do álbum “Heat” da banda Glockenwise, tendo ainda dirigido a Orquestra Jovem da Bonjóia no concerto que a juntou aos Glockenwise para a apresentação deste cruzamento de diferentes sensibilidades e linguagens musicais.

Enquanto compositor, a sua escrita parte dum processo de improvisação/performance, conjugando influências várias como o Jazz, música Rock e Popular, música do início do séc. XX e música eletrónica. O seu ecletismo instrumental manifesta-se também na sua escrita musical, tão abrangente quanto a estreia de obras para formação de câmara com eletrónica ao vivo (Mars One, Encontros Nova Música de Vila do Conde, fevereiro 2016) até a obras sinfónicas para coros Infantil e Adulto (A Children’s Requiem Brevis, Igreja da Lapa, 2015). Desenvolve intensa atividade como arranjador para diversos projetos musicais.

É licenciado em Psicologia pela Universidade do Porto.

Fonte: CMSM, 09 de março de 2024