André Baleiro
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André Baleiro nasceu em Lisboa.
Estudou canto na Universidade das Artes de Berlim, com Siegfried Lorenz, Axel Bauni e Eric Schneider. Foi bolseiro da Fundação Walter & Charlotte Hamel (Hanôver) e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2016 venceu o Concurso Internacional Robert Schumann, em Zwickau, na Alemanha, e recebeu também o 1.º prémio no Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa.
Tem colaborado com a Ópera de Câmara de Munique, onde se estreou em 2016 no papel de Figaro (O barbeiro de Sevilha). Outros papéis de destaque incluem: Don Parmenione (L’occasione fa il ladro) no Teatro Pérez Galdós, em Las Palmas; Belfiore (Fra i due litiganti il terzo gode de G. Sarti); Capitão (O três desejos de B. Martinu), na Universidade das Artes Berlim; o papel principal em Ainda não vi-te as mãos, de Ayres d’Abreu, no Teatro Municipal de Santarém; Cabo da Guarda (Il cappello di paglia di Firenze de Nino Rota); Pantalone (Turandot), no Teatro Nacional de São Carlos, e Apollon (La descente d’Orphée aux enfers de Charpentier) no Convento de Mafra.
Em concerto, interpretou a Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, na Fundação Gulbenkian, Um Requiem Alemão, de Brahms, na Salle Métropole de Lausanne, e o Requiem de Fauré no festival La Folle Journée, em Nantes e Tóquio. Apresenta-se também com regularidade em recital, na Alemanha e em Portugal.
Em 2015, no Piano Salon Christophori, em Berlim, interpretou o Italienisches Liederbuch de Hugo Wolf, acompanhado pelo pianista Eric Schneider.