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Ana Carina Sousa
Flauta transversal . Composição
Ana Carina Sousa fez o Mestrado em Ensino variante Flauta, na Escola Superior de Música de Lisboa, Licenciatura em Música, ramo Flauta, na Escola Superior de Música de Lisboa e Erasmus no Koninklijk Conservatorium Den Haag.
Natural do Porto, começou a sua carreira na música aos 5 anos. Participou vários anos em espectáculos realizados para o Ministério da Administração Interna. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Na ARTAVE participou na Orquestra Sinfónica “Artavinhos” e mais tarde, em 1997, foi admitida na Orquestra de Sopros ARTAVE, e na Orquestra Sinfónica ARTAVE onde permaneceu até 2001, tendo sido neste último ano, chefe de naipe em ambas as orquestras.
Em 1998, foi convidada a participar no estágio da Orquestra de Sopros “Oficinas de Guimarães”, também como chefe de naipe. No ano seguinte, foi admitida no Orquestra Sinfónica ARTAVE, como intérprete de flauta e flautim e mais tarde como chefe de naipe. Participou em três Estágios de Orquestra, da Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Arte (APROARTE), nos dois primeiros (1999-2000) como 2ª flauta solista na orquestra principal, e no terceiro (2001) como chefe de naipe, tendo então participado no Festival Internacional das Jovens Orquestras Mundiais, que decorreu no Konzerthaus em Berlim. Participou ainda no Estágio de Orquestra que ocorreu na ESML (2009), dirigido pelo maestro Martin André, o qual foi gravado em directo para a Antena 2.
Ao longo do seu percurso como músico de orquestra trabalhou com maestros como Marc Schuster, Manuel Ivo Cruz, Juan Trillo, Ernest Schelle, Roberto Tibiriça, Christoph Millet, Giovanni Andreoli, entre outros.
Foi convidada a tocar com orquestras tais como a orquestra “Solistas de Lisboa, “A2M” , orquestra “Ginásio Ópera”, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do centro, entre outras. Apresenta-se maioritariamente como 1º flauta.
Foi a primeira portuguesa a ser aceite na William Bennet Flute Summer School participando como performer.
Apresenta-se frequentemente como solista enquanto intérprete de flauta ou flautim, em concertos e recitais por todo o país em locais como o Museu Nacional do Azulejo (Concerto de flauta liderado pelo flautista holandês Rien de Reede); Auditório Municipal Ruy de Carvalho, no âmbito da temporada Música em Diálogo com o Maestro José Atalaya (onde foi interpretada a Grande Fantasia Zoológica – Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns); Festival Internacional de Aveiro (2008) onde interpretou composições de António Vitorino de Almeida.
Foi pessoalmente convidada a concorrer à famosa Concertgebouw Orchestra, em Amsterdão. Ana Carina Sousa foi ainda finalista da Orquestra Mundial Youtube. Foi chefe de naipe/solista da Orquestra da Companhia Portuguesa de Ópera.
É membro fundador do trio Memória formado por flauta, trompa e piano, cujo repertório é exclusivamente de compositores portugueses contemporâneos.
Tem ainda colaborado em várias gravações tanto em empresas ligadas à educação e promoção da arte e cultura, tais como a Foco Musical e ainda em novos projectos de fusão entre a música clássica e a música Pop. Participou ainda no musical de Laurence Mark Wythe Tomorrow Morning.
É membro fundador do trio Aeolus, juntamente com João Alves na trompa e António Esteireiro no órgão.
Ana Carina Sousa tem ainda uma intensa actividade como solista, onde tem oportunidade de se apresentar nas mais emblemáticas salas de espectáculo, tais como a Casa da Música onde fez a estreia mundial do concerto para flauta e orquestra do compositor e maestro sueco Bjorn Hallman.
Além da sua carreira como solista e pedagoga, Ana Carina Sousa é ainda autora publicada pela AVA Musical Editions.
[ Bio facultada por Ana Carina Sousa e publicada na Meloteca a 30 de julho de 2020 ]