Bio+
Alexandre Bateiras
Guitarra portuguesa
Alexandre Bateiras nasceu em Lisboa e começou a tocar guitarra portuguesa aos 15 anos por influência do seu avô materno. Após a morte do avô, prosseguiu o estudo do instrumento como autodidata.
As suas principais referências são obras de Carlos Paredes, Artur Paredes e Jorge tuna e a técnica de execução da Guitarra de Coimbra.
Para além das composições de Carlos Paredes, Artur Paredes e Jorge tuna, estudou e interpreta também as obras dos principais compositores da música de raiz coimbrã desde o inicio do século até aos nossos dias.
Tem participado em diversos espectáculos como solista, para os quais tem contado com a colaboração de João Gomes. Ou como suporte instrumental de cantores de Coimbra como Luiz Goes, António Sutil Roque e Augusto Camacho.
Em 1997, a convite de Luísa Amaro, começou a trabalhar temas inéditos de Carlos Paredes, os quais viria a apresentar ao público num espectáculo realizado no encerramento da Expo-98 e nas comemorações do 75º aniversário de Carlos Paredes (16-02-2000).
1997 foi também o ano das suas primeiras gravações, tendo gravado nessa altura uma das suas primeiras composições.
Outro momento importante na carreira de Alexandre Bateiras foi o seu concerto “Tocar Coimbra do Passado ao Futuro…” que se realizou na Expo-98 (17-09-1998) e na Torre de Belém (26-07-1999) integrado na “Temporada de Concertos – 1999 no Manuelino de Belém”.
Nesses concertos Alexandre Bateiras interpretou obras dos principais compositores da música de raiz coimbrã, começando no início do século XX e acabando nos tempos modernos, incluindo peças de sua autoria. O concerto da Torre de Belém viria a ser mais tarde transmitido na estação Antena 2 da R.D.P.
Em 2002 (23-05) participou no 13º Cantigas do Maio (Festival Internacional de Música Tradicional).
Na sequência desta actuação foi convidado a participar no programa “Variações: Histórias que a Guitarra Conta” da estação Antena 1 da R.D.P.
É de destacar ainda a sua presença no 1º Festival de Guitarra Portuguesa de Portalegre, para além de diversos concertos de Guitarra Portuguesa realizados um pouco por todo o país em salas como o Teatro Rivoli e o Coliseu no Porto, a Voz do Operário, o auditório do Palácio Pancas-Palha, a Aula Magna, o Teatro São Luiz, Mosteiro dos Jerónimos, Cine-Teatro Tivoli e o auditório do Colégio São João de Brito em Lisboa, o Fórum Cultural do Seixal, o Teatro Gil Vicente e o auditório da Fnac (CascaiShopping) em Cascais, o Centro Cultural de Alvito e o Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal.
[ Músicos de Lisboa ]