Operafest

Operafest, Catarina Molder, créditos Susana Paiva

Nascido em Lisboa em 2020, o OPERAFEST conta com a direcção geral, artística e de comunicação de Catarina Molder. Posiciona-se desde a sua concepção num evento que une várias instituições da cidade, do país, do mundo, potenciando sinergias e talentos em torno de um projecto que pretende dinamizar o mercado de ópera português, contribuindo para a criação de novo repertório.

Aposta no talento português, colocando Portugal no mapa internacional de eventos de ópera inovadores, pela sua originalidade, abrangência e ambição de querer fazer chegar a ópera a novos públicos, com uma programação ao encontro de gostos e afinidades diferentes, organizada por ciclos temáticos.

Nasceu em plena pandemia e finalmente colocou Portugal e Lisboa na Rota dos Festivais internacionais de Ópera de Verão e mesmo com parcos meios obteve já excelentes criticas internacionais, foi um sucesso de bilheteria, conseguiu atingir uma variedade de públicos surpreendente e não habitual frequentador das instituições culturais de música clássica, estando este fenómeno a ser já objecto de estudo, por alunos de doutoramento da Universidade Nova de Lisboa.

Graças, a uma programação que conjuga tradição e vanguarda, construída em Ciclos com objectivos específicos, ao encontro das necessidades do mercado operático português e ao encontro de públicos diversificados e na urgência que a ópera tem de reinventar-se para ficar mais próximo da mundo e do público de hoje.

O OPERAFEST Lisboa trouxe nova dinâmica ao meio operático português, apresentando absolutas e impulsionando o único concurso de ópera contemporânea do país – Maratona Ópera XXI, onde se tem lançado toda uma nova geração de compositores talentosos, mas também intérpretes.

Tem sido palco e espaço de desenvolvimento para cantores, músicos, maestros, encenadores, cenógrafos, figurinistas e outros criativos ligado à produção operática, mas também produtores, maquinistas, no início de carreira, desenvolverem e fazerem crescer o seu talento.

O OPERAFEST assume-se como um Festival que condena o trabalho gratuito, excluindo o voluntariado gratuito, jovem ou em idade laboral.

Aposta no talento português do presente e do futuro e na dignificação e direitos do trabalho para os jovens. em um índice de trabalho com jovens até 25 anos, em postos de responsabilidade, em cerca de 30% (produção, design, técnica, compositores, músicos, cantores, actores) da sua actividade e na paridade de género.

Declara-se ecológico, promovendo a economia de recursos, reciclagem, o uso transporte público e reduzir ao máximo actividades, que promovam poluição e criação de lixo e plásticos desnecessários, quer na actividade directa do festival, quer nas actividade dos parceiros associados ao OPERAFEST, sua programação e eventual merchandising.

Com um Programação em ciclos variados pretende fazer chegar a todos os públicos grandes clássicos, com grande óperas do repertório operático revisitadas em leituras estimulantes.

Inéditos propõe a descobertas de títulos em estreia nacional e óperas e compositores menos conhecidos, de um passado recente.

Ao nível da Criação, encomenda novas óperas promove estreias absolutas.

A Maratona Ópera XXI é o seu concurso de ópera contemporânea que aposta no desenvolvimento da produção de ópera contemporânea a todos os níveis, da composição à encenação, estimulando a emergência de novos talentos.

Ópera Satélite convoca novas explorações, e novos olhares sobre a ópera, através do cruzamento com outros géneros musicais, (Rave Operática), como forma de cruzar públicos inusitados, e ainda conferências e debates, workshops variados.

Público do Futuro aposta na sensibilização dos mais novos novos à ópera.

Cine-Ópera propõe programação em cruzamento entre o cinema e a ópera.

O OPERAFEST tem um compromisso inabalável materializado em boas práticas de sustentabilidade cultural, social, ambiental e económica, evolutivas e continuadas, cujas repercussões vão muito além do universo e acção directa do festival. Empenhado em gerar sinergias conscientes entre todos os interlocutores das várias dimensões da sustentabilidade, essenciais para construir um mundo melhor, onde todos incluindo a própria ópera e todos os todos nela participam, possam prosperar.

Fonte: OPERAFEST, 28 de agosto de 2023

Operafest, Catarina Molder, créditos Susana Paiva

OPERAFEST, Catarina Molder, créditos Susana Paiva

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