Melopédia
Academia Internacional de Cravo MAAC de Oeiras
A Academia Internacional de Cravo MAAC de Oeiras é uma atividade que alterna anualmente com o Concurso Internacional de Cravo e visa desenvolver o meio cravístico em Portugal através da realização de classes de aperfeiçoamento para alunos de cravo por cravistas de reconhecido mérito internacional.
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Adufes Rui Silva
Adufes Rui Silva é uma marca de construção de adufes que nasceu em 2013. Os Adufes Rui Silva resultam de um extenso trabalho de investigação sobre o adufe, instrumento de percussão tradicional português. São inspirados na sabedoria de artesãos e adufeiras, nos processos construtivos artesanais e no toque do adufe da Beira Baixa e do Paúl, e na formação e experiência de Rui Silva enquanto músico profissional e professor de percussão. Os Adufes Rui Silva são construídos para responder às exigências da performance actual de amadores e profissionais. O inovador sistema de afinação da pele traz uma nova era de possibilidades e recursos que poderão revolucionar a execução do adufe: o executante regula a tensão da pele consoante a linguagem, a tonalidade da música ou a técnica a aplicar, não estando refém das variações de humidade e temperatura. (O que de resto já acontece com outros instrumentos tradicionais de pele natural, como: o tar, o bendir, darbuka, o riqq, ou até mesmo as congas e os bongós…). Os Adufes Rui Silva pretendem trazer ao adufe maior versatilidade, fiabilidade e possibilidades tímbricas, sonoras e musicais projectando-o como um instrumento contemporâneo com muito por explorar.
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As Sete Mulheres de Jeremias Epicentro
É a história de Jeremias Epicentro, um D. Giovanni moderno e incansável. Mas Jeremias é um enorme sedutor que se apaixona e desapaixona num pequeno espaço entre quatro paredes. É um sedutor solitário. Os sentidos de Jeremias vivem do mesmo modo o real e o virtual. Na sua hiperactividade emocional, Jeremias Epicentro seduz, por isso, as personagens com que joga, as actrizes dos filmes que vê e, em última análise, as heroínas dos livros que lê. No seu quarto cabe o mundo inteiro, cabem todas as emoções e experiências humanas, as paixões, os enganos, as proezas e desassossegos. Prisioneiro do seu ecrã, Jeremias, como tantos contemporâneos seus, vai perdendo a capacidade de distinguir o real do virtual. Assim é: cada vez se perdem mais juízos reais por coisas fictícias. No seu quarto, Jeremias empalidece, com o tempo. No mundo virtual há pouco sol.
Texto original: Mário João Alves
Composição: Jorge Prendas
Encenação: António Durães
Interpretação: Teresa Nunes (soprano), Ana Santos (mezzo-soprano), Crispim Luz (clarinete), Susana Lima (violoncelo) e Brenda Vidal Hermida (piano)
Apoio ao movimento: Cláudia Marisa
Espaço cénico: Marta Figueroa
Figurinos: Sofia Silva
Modelação e corte: Sofia Silva e Cláudia Ribeiro
Costureira: Marlene Rodrigues
Desenho de luz: Mariana Figueroa
Desenho de som: Pedro Lima
Multimédia / vídeo / som: Hugo Edgar Mesquita
Desenvolvimento tecnologia: Wearable Hugo Edgar Mesquita
Produção: Carlos Pinto
Apresentado no Teatro de Vila Real a 18 de maio de 2019.
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Braga Trombone Festival
Braga Trombone Festival é um projeto que nasceu da vontade e entusiasmo dos trombonistas dos Portuguese Brass, que, tendo tido todos parte da sua formação em Braga, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, quiseram fazer desta cidade o centro do Trombone. Pelo trabalho desenvolvido no Conservatório, assistiu-se nos últimos anos a um crescimento da quantidade de alunos que terminam os em Braga e depois seguem para as mais prestigiadas escolas superiores de música europeias e que, posteriormente, ocupam lugares de relevo em instituições artísticas ou educativas, no âmbito da Música. Assim, a marca “BRAGA” está, desde há algum tempo, associada ao “TROMBONE”.
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Concertos para Bebés
Os Concertos para Bebés são uma produção portuguesa pioneira no domínio das artes de palco para a primeira infância. Tiveram início em 1998, em Leiria, e é seu autor o professor e musicólogo Paulo Lameiro. Têm a sua origem no trabalho com bebés desenvolvido pela Escola de Artes SAMP desde 1991 no programa Berço, e são fortemente inspirados pela Teoria de Aprendizagem Musical do professor e pedagogo norte-americano Edwin Gordon. Depois de percorrerem as principais salas de concerto portuguesas, sendo projecto residente no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra e no Teatro Miguel Franco em Leiria, tiveram presença em alguns dos festivais de referência da Europa e Oriente. Destes destacam-se, após digressões à Suécia e Inglaterra, Madrid Ciudad de los Niños em Espanha, Are More em Vigo, Babelut na-Bélgica, Belfast Children’s Festival na Irlanda do Norte, Kaolin et Barbotine em França, Festival de Artes de Macau, Philharmonie Luxembourg, FIT Cádiz em Espanha, Festival Temporada Alta de Girona em Espanha, Festival La Strada na Áustria, Festival Laus Polyphoniae na Bélgica, Orkestra Sinfonikoa de Bilbao, Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, Pazo da Cultura de Pontevedra, Auditório Ágora na Coruña, SESC Santos no Brasil e FITH BH 14 no Brasil. Invariavelmente com salas esgotadas em mais de 800 concertos já realizados, e uma cobertura mediática pouco usual para um programa no domínio da música clássica, os Concertos para Bebés são também hoje uma referência no meio académico, razão que tem motivado inúmeras conferências para professores, investigadores e músicos em Portugal e alguns países europeus.
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Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette”
A música relaciona-se com outras áreas da educação e formação da humanidade como, por exemplo, a Matemática, Ciência, Atividade Física, Atividade Social, Arte/Tecnologia e Linguagem, tendo sido veículo de importantes permutas culturais e suporte essencial de tantas outras artes como a poesia, a dança, o teatro e o cinema. O município de Oliveira de Azeméis acreditando ter responsabilidade no processo de educação pela música e com o objetivo de estimular os jovens para o seu estudo promoveu, em 2006, o I Concurso Distrital de Música na especialidade de Instrumentos de Sopro. O concurso evoluiu e, é já uma referência internacional.
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Concurso Internacional de Música “Cidade de Almada”
No seguimento do sucesso alcançado na primeira edição do Concurso Juvenil de Guitarra “Cidade de Almada”, a Academia de Música de Almada decidiu alargar esta iniciativa ao piano e internacionalizar o concurso de guitarra. O Concurso Internacional de Música “Cidade de Almada”, que teve a primeira edição em 2019, pretende tornar-se uma referência a nível nacional e ser um incentivo e um estímulo para todos os que estudam e trabalham nesta área do conhecimento, ambicionando extravasar o mero momento de competição através da realização de concertos, abrindo-se assim, à comunidade e envolvendo-se com esta. Por tudo isto o Concurso Internacional de Música “Cidade de Almada” vem desta forma colmatar a lacuna existente na região no que respeita a concursos de música de vertente juvenil com estas características, dando continuidade a toda uma história na área da Cultura Musical quer ao nível da produção quer ao nível da formação.
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Concurso Internacional de Piano de Viseu
Integrado no Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, o Concurso Internacional de Piano de Viseu é um concurso de Piano que teve em 2019 a terceira edição.
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Concurso Olga Prats
A Sociedade Filarmónica Humanitária e o Conservatório Regional de Palmela apresentaram em 2019 a 4ª edição do Concurso de Piano Olga Prats, concurso que pretende celebrar a música portuguesa, através do piano, homenageando simultaneamente a pianista Olga Prats. Os objectivos do concurso são: Homenagear a pianista Olga Prats, ímpar intérprete e dinamizadora da música de compositores portugueses; Incentivar alunos e professores da Rede Nacional do Ensino Artístico, para a prática do repertório para piano de Compositores Portugueses; Incentivar professores e alunos da Rede Nacional do Ensino Artístico, para a pesquisa e estudo de obras de compositores portugueses; Incentivar a catalogação e edição de partituras da música para piano de compositores Portugueses; Dinamizar o estudo e o conhecimento do Piano no Conservatório Regional de Palmela; Proporcionar aos concorrentes a interacção e o convívio com os seus pares de outras escolas.
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Douro Strings Academy
Douro Strings Academy é uma academia internacional de música erudita para jovens instrumentistas de cordas. Durante uma semana, os alunos da academia terão oportunidade de ter aulas de instrumento, de música de câmara e de integrarem a Orquestra de Cordas da Douro Strings Academy. Um projecto pedagógico e artístico orientado por professores de excelência e celebrado com concertos e recitais. Uma semana repleta de música num ambiente propício ao estudo mas também ao convívio e à troca de experiências. Em residência no Teatro Municipal de Vila Real e integrada no ciclo Clássicos de Verão. Teve a sua primeira edição em 2018.
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EINEM
EINEM é a sigla do Encontro Internacional para Jovens Investigadores de Música e Musicologia, que tem como público-alvo estudantes de Mestrado e Doutoramento na área da música: musicólogos, instrumentistas e compositores. Foi fundado em 2019 (primeira edição), organizado pelo CESEM – Polo da Universidade de Évora.
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EPABI
A EPABI – Escola Profissional de Artes da Covilhã foi criada a 3 de Setembro de 1992, com o nome de Escola Profissional de Artes da Beira Interior. Desde a sua criação, a EPABI já formou muitos alunos que são hoje profissionais de reconhecido mérito no panorama musical nacional e internacional.
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Festijazz – International Jazz Festival
O Festijazz – International Jazz Festival é um festival anual que celebra o jazz e a música improvisada, em Sever do Vouga. Teve a primeira edição em 2018, com artistas de Inglaterra e Portugal.
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Festival Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) Júnior
O Festival Banda Sinfónica Portuguesa (BSP) Júnior, que teve a sua primeira edição em 2017, consiste num programa de carácter pedagógico, cultural e recreativo que tem como foco o desenvolvimento musical e humano de jovens instrumentistas. O programa do festival, que irá contar com a colaboração de convidados nacionais e internacionais, terá como objetivo promover a partilha de conhecimentos em diversidades atividades, nomeadamente workshops, masterclasses, ensaios de naipe, orquestra, concertos na comunidade e atividades em grupo. Num programa onde “o todo é maior do que a soma das partes”, é através da diversidade de atividades que são criadas oportunidades para o desenvolvimento do potencial máximo de cada jovem.
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Festival de Música da Madeira
Fundado em 1979, com a XXXVI edição realizada em 2015, o Festival de Música da Madeira apresenta uma variedade de géneros, épocas, repertórios e intérpretes, cujos concertos decorrem em espaços marcantes do património edificado da Região Autónoma da Madeira.
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Festival de Órgão de Braga
O Festival de Órgão de Braga é uma série de concertos de Órgão de Tubos, em diferentes cenários e com diferentes instrumentos, com alguns dos melhores intérpretes mundiais. Em maio de 2019 teve a sua sexta edição. Realiza-se na Sé, igrejas de São Lázaro, São Marcos, Santa Cruz, São Paulo, Terceiros, e na basílica dos Congregados. É organizado pela arquidiocese de Braga, Município de Braga, Irmandade de Santa Cruz e Santa Casa da Misericórdia de Braga sob a direção artística de José Rodrigues.
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Festival DME – Dias de Música Electroacústica
O Festival DME – Dias de Música Electroacústica – existe desde 2003. Desde então, desenvolve uma intensa atividade de criação, programação e formação na área da música erudita contemporânea e eletroacústica. Com direção artística de Jaime Reis, teve a sua primeira edição na Polónia, mas a sua sede é em Seia, na Serra da Estrela, onde também reside o Ensemble DME, que conta com 2 CD editados. Desde 2017, o Festival DME ganhou uma nova casa, o Lisboa Incomum, fundado pelo seu diretor artístico. Desde então, o programa de residências artísticas desenvolve-se em paralelo nestas duas cidades. Apesar da atividade do festival se desenvolver maioritariamente em Portugal, foram realizadas ações de internacionalização em três continentes – América do Sul (Brasil e Colômbia), Ásia (China, Coreia, Filipinas e Japão) e Europa (Espanha, França, Itália, Mónaco, entre outros).
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Festival Estoril Lisboa
O Festival de Música da Costa do Estoril foi fundado em 1975 no seio da então Junta de Turismo da Costa do Sol como complemento dos Cursos Internacionais de Música, fundados em 1962, passando a ser organizado pela Associação Internacional de Música da Costa do Estoril a partir de 1981.
Intimamente ligado a uma função pedagógica, nele cabem as mais variadas formas de expressão artística de raiz musical. Nesta perspectiva, a presença da música portuguesa, o bailado, a música tradicional, a música de câmara, a música sinfónica, coral ou o jazz e o teatro, são temas que o Festival tem desenvolvido ao longo da sua história como acção imprescindível à formação dos jovens músicos de hoje e à apetência de um público heterogéneo.
A contribuição do Festival à difusão de novos valores e de criações recentes, tem-se manifestado através de mais de trezentas obras apresentadas pela primeira vez em Portugal, muitas das quais em estreias mundiais, entre as que se contam obras de Lopes-Graça, Peixinho, Braga Santos, Olavide, Luis de Pablo, Ohana, Messiaen, Benguerel, Brouwer, Ligeti, Webern, Eisler, Bernaola, Cage, Donatoni, Malipiero, Tomasi, Dessau, Feldman e das novas gerações.
Entre mais de um milhar de artistas estrangeiros que actuaram no Festival, destacam-se nomes do maior prestígio mundial como Mstislav Rostropovich, Rudolf Nureyev, Ruggero Ricci, Teresa Berganza, Marcel Marceau, Paul Badura-Skoda, Christa Ludwig, Aldo Ciccolini, Gundula Janowitz, Paul Tortelier, Vladimir Krainev, Zoltán Kocsis, Pavel Kogan, Brigitte Fassbaender, Cyprien Katsaris, Gérard Caussé, Ludwig Streicher, Naum Starkman, Rudolf Baumgartner, Alírio Diaz, Tibor Varga, Alberto Ponce, Alberto Lysy, Michael Nyman, Baden Powell, Egberto Gismonti, Hopkinson Smith, Eugen Istomin, Boris Pergamenschikov, Ewa Podles, Rinaldo Alessandrini, Sara Mingardo, Solistas de Sofia, Orquestra de Câmara de Viena, Orquestra de Câmara Ferenc Listz, Orquestra Barroca da Comunidade Europeia, Royal Philharmonic, Orquestra Filarmónica de Moscovo, Orquestra Filarmónica Nacional da Hungria, Orquestra Sinfónica Nacional da Letónia, Orquestra Nacional de Espanha, Orquestra Sinfónica do Estado da Lituânia, Orquestra Sinfónica Nacional do México, Orquestra de Câmara da Comunidade Europeia, Festival Strings de Lucerne, Orquestra Filarmónica de Ostrava, Virtuosos da Orquestra Filarmónica de Berlin, Orquestra de Câmara de Leningrado “Hermitage”, As Grandes Vozes Búlgaras, Hilliard Ensemble, Pro Cantione Antiqua, Ópera do Tibete, Ópera de Tokyo, Ballet Nacional de Espanha, Ballet da Ópera de Nice, Ballet Nacional de Cuba, SamulNori, Orfeón Donostiarra, Michael Nyman Band, Quarteto Kodaly, Camerata Lysy, Quarteto Búlgaro, entre outros, muitos dos quais actuaram pela primeira vez em Portugal.
O Festival tem decorrido em monumentos nacionais e salas históricas como o Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Sé de Lisboa, Palácio Nacional de Queluz, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Municipal São Luis, Coliseu de Lisboa, Teatro Luiz de Camões, assim como no Palácio da Cidadela de Cascais, Quinta da Piedade (Colares), Museu dos Condes de Castro Guimarães (Cascais), Igrejas de Carcavelos, Estoril, Cascais, São Domingos de Rana e Escola Salesiana, Auditório Parque Palmela, Centro de Congressos do Estoril, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural de Cascais, Salão Atlântico (Hotel Palácio do Estoril) e outras.
Em reconhecimento do seu valor como um dos expoentes artísticos nacionais, o Festival é integrado em 1983 na European Festivals Association, máximo organismo mundial da especialidade. Em 1997, Piñeiro Nagy, Director do FMCE, é eleito para o Comité Executivo da AEF e reeleito sucessivamente até 2002. Em 1999 é eleito para a Comissão de Relações com a Comissão Europeia e em 2001 para a Administração da Asbl Eurofestivals, com sede em Bruxelas, criada após a extinção desta, onde permanece actualmente. Em 2008 é novamente eleito para o Comité Executivo e reeleito em 2011.
A tradição europeia dos festivais de arte nasce na mais remota antiguidade emanada do berço da nossa cultura comum: a Grécia. É no entanto, com o aparecimento dos festivais trovadorescos nos primórdios do século XIII, e dos primeiros mecenas em tempos posteriores, que se iniciam os hábitos e tradições chegados aos nossos dias.
Em 1952 foi criada a Associação Europeia de Festivais de Música por iniciativa do filósofo Denis de Rougemont e do maestro Igor Markevitch. A partir de 1992 a Associação passou a denominar-se European Festivals Association.
A sua fundação, na altura do Tratado de Roma, foi gerada pelos anseios de preservação e divulgação da cultura europeia como contraponto, e simultaneamente complemento, a uma Europa unida através da economia, segundo os pressupostos enunciados por Robert Schuman e Jean Monnet.
Criada no Centre Européen de la Culture, em Genéve, os 15 festivais fundadores (Aix-en-Provence, Bayreuth, Berlin, Besançon, Bordeaux, Florença, Holanda, Lucerne, Munich, Perugia, Estrasburgo, Veneza, Viena, Wiesbaden e Zurich), iniciaram as actividades da EFA tendo como premissa um alto ideal artístico e como objectivo a divulgação da elevada qualidade de manifestações que pela sua temática, tradição musical onde se desenvolvem, beleza paisagística ou ambiente peculiar dos seus locais, permitam a continuidade de velhos costumes enraizados na História da Europa, contribuindo para uma melhor consciência do significado da Música na cultura dos povos, na vida do Homem e do lugar insubstituível que ocupa no seu quotidiano. Desde 2004 está sediada no Kasteel Borluut, em Gent, Bélgica.
Actualmente com 111 festivais representando 43 países e associações nacionais de festivais de 14 países, a EFA desenvolve no plano formal numerosas actividades, nomeadamente, promoção conjunta dos seus membros através de uma rede mundial de agentes oficiais e do Centro de Data-Base em Bruxellas, coprodução e cooperação de espectáculos, seminários para a formação de jovens directores, troca de experiências e análise de questões de ordem administrativa, social ou jurídica no âmbito da UE. O seu site tem uma visita anual da ordem do milhão e meio.
Em síntese pode afirmar-se que a EFA é o organismo europeu, e por ventura mundial, com maior densidade de manifestações artísticas que mais contribui para a criação de novas produções, divulgação da cultura europeia, relacionamento e intercâmbio com culturas extra-europeias, reunindo na sua diversidade uma enorme riqueza de iniciativas inspiradas pela salvaguarda dos mais genuínos valores culturais como contributo a um melhor entendimento entre os homens. Neste contexto de extraordinária actividade cultural, Portugal marca a sua presença através do Festival do Estoril.
Em 1985, Ano Europeu da Música, a Câmara Municipal de Cascais atribuiu a Medalha de Mérito Municipal à Associação Internacional de Música da Costa do Estoril, realçando o êxito das acções desenvolvidas no meio internacional para a integração do Festival na EFA, consagradas com a eleição do Estoril como sede da Assembleia Geral da EFA desse mesmo ano. O Festival acolheu, de novo, a Assembleia Geral da EFA de 1998. Em Fevereiro de 2000, o Festival organizou o segundo período do primeiro Eurofest Training Programme criado pela Associação Europeia de Festivais em 1999, com o apoio da Comissão Europeia, European Cultural Foundation, Ministério da Cultura de Portugal, entre outras entidades, no qual participaram duas dezenas de jovens procedentes de numerosos países e especialistas europeus de diferentes áreas da realização, programação e gestão de actividades culturais. Em 2005, o Presidente da República assistiu à comemoração do 30º aniversário da sua fundação e concedeu a Comenda do Infante D. Henrique ao Prof. Piñeiro Nagy, seu Director Artístico.
A partir de 2001 integra as Semanas de Música do Estoril, sob a denominação Festival do Estoril. É membro do projecto europeu MusMA, criado a partir do projecto Mare Nostrum. Em 2013, após a adesão da Câmara Municipal de Lisboa à sua estrutura, altera o título para Festival Estoril Lisboa.
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Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu
Sempre durante o mês de Abril, já são onze a edições realizadas do Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, com a décima segunda em abril de 2019. Com este Festival procura-se levar à cidade músicos de reconhecido valor mundial seja para se apresentar em concerto ou no contexto de formação. Aliás formação, criação, sensibilização e fruição musical são os principais pilares desta nossa festa da música e é nesse aspecto que é feito programa dos diferentes anos. Por exemplo, só nos últimos dois anos foram realizados 29 workshops e masterclasses. A programação está habitualmente ancorada na Música de Câmara, mas não se cinge a ela. A organização gosta de trazer alguma diversidade musical promovendo desde concertos de música antiga à música contemporânea, o público pode desfrutar de concertos dedicados a vários instrumentos, solistas, orquestras, música coral sinfónica, música elaborada e/ou executada com computador, o cruzamento da música com outras artes e até estreias mundiais. Como incentivo à criação todos os anos um ou mais compositores são convidados a criar um tema para estrear em Viseu. Desde 2016, António Victorino de Almeida, Amílcar-Vasques Dias, Jaime Reis, Eduardo Patriarca, José Carlos Sousa, António Chagas Rosa e Evgueni Zoudilkine foram alguns desses compositores. Outra nota de relevo vai para os concertos pedagógicos. Pelas mais variadas razões, há alturas em que a música deve ir ao encontro das pessoas e não o contrário. Os concertos pedagógicos servem precisamente esse propósito. Direcionados a públicos muito específicos, procuram demonstrar a importância da música, desconstruir a sua criação e satisfazer curiosidades. Nas últimas duas edições do festival chegamos a maia de 4.000 pessoas entre as várias escolas e instituições que visitámos numa interação que enriqueceu tanto o público como os músicos. Com o Concurso Internacional, nas áreas da Guitarra e do Piano, a organização pretende colocar Viseu no mapa dos Festivais de Música com projeção internacional. Depois do sucesso que foram as primeiras edições deste concurso, em 2019 houve o Concurso Internacional de Piano de Viseu na sua terceira edição. Este evento de grande qualidade artística, levou a Viseu vários pianistas de múltiplas nacionalidades de grande reconhecimento internacional que fizeram parte do júri, bem como um grande número de virtuosos jovens interpretes. Com mais de 20 concertos em cada edição, a afluência do público e a forma como a cidade se mobiliza tem sido impressionante. Este projeto musical é um importante marco cultural da nossa cidade e região, afirmando-se também como uma referência na cena musical nacional e internacional.
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Festival Internacional de Música de Espinho
O FIME é um dos mais antigos festivais de música em Portugal. Recebe hoje em dia alguns dos melhores intérpretes do mundo nas suas áreas de actividade.
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Festival Internacional de Polifonia Portuguesa
A Fundação Cupertino de Miranda lançou, em 2011, o Festival Internacional de Polifonia Portuguesa que já faz parte da sua programação anual. Em 2019, encontramo-nos na nona edição do Festival, com objetivos de promoção da música polifónica dos séculos XVI e XVII, e de divulgação da história e arquitetura dos espaços por onde este passa, com ligações intrínsecas ao período do Barroco. Concertos, visitas guiadas, seminários, sermões e declamações integram uma programação completa de promoção da cultura nacional. Em cada edição do Festival é publicado um livro bilingue, em português e inglês, sendo já uma referência para estudiosos da música polifónica portuguesa e da arquitetura barroca.
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Festival de Jazz da Marinha Grande
O Festival de Jazz da Marinha Grande (quarta edição em 2019) tem como principal objectivo divulgar o Jazz Nacional e Internacional que se faz na atualidade. Um festival que reúne diversos estilos e músicos de todas as gerações, desde músicos consagrados, a novos músicos, a apresentação de discos novos e também a divulgação do Jazz feito na região. O Festival será realizado em dois espaços no Teatro Guilherme Stephens e no Auditório José Vareda do Sport Operário Marinhense. A direção do Festival de Jazz da Marinha Grande está a cargo do músico, compositor e arranjador César Cardoso.
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Festival de Jazz de Verão de Setúbal
O Festival de Jazz de Verão de Setúbal é um festival apresentado pela Class de Jazz de Setúbal juntamente com o Fórum Luísa Todi.
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Festival Música Júnior
O Festival Música Júnior é actualmente a iniciativa artístico-pedagógica mais referenciada no meio musical português e assume um papel incontornável na formação de jovens estudantes de música fora do contexto escolar. Vocacionado para uma faixa etária entre os 8 e os 21 anos de idade, o Estégio de Verão do Festival de Música Júnior acolhe cerca de 350 estudantes vindos maioritariamente de Portugal e Espanha, que ao longo de 9 dias estão em intensa actividade musical, acompanhados por um colectivo de 32 professores e 3 maestros. Os participantes adquirem experiência desta forma integrando o Coro, a Big Band, a Orquestra Juvenil ou a Orquestra Sinfónica, num ambiente musical único e com especial sabor das férias. Iniciado em 2012, este projecto tem proposto diferentes horizontes musicais onde as temáticas do Jazz, o Legado de Piazzola, o Humor, as Bandas Sonoras de Hollywood, Fado – O Legado Português, O Folk e o Étnico no Universo Erudito, Música nas Américas e A Genialidade Russa tiveram como convidados especiais Mário Laginha e Maria João, Pedro Santos, Carlos Moura, Sofia Escobar e Mário Augusto, Helder Moutinho, Rui Vieira Nery, Gilles Apap, André Cunha Leal, Joshuas dos Santos, Vasco Dantas Rocha, Jeffery Davis, Gabriela Canavilhas, Kyril Zlotnikov e António Victorino d’Almeida.
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Festival Música Viva
O Festival Música Viva, com um já longo passado visto ter-se iniciado em 1992, tem a missão e dever acrescidos de representação e difusão a nível nacional das novas tendências, dos valores reconhecidos, dos novos talentos (os jovens compositores dependem quase exclusivamente do Festival Música Viva para verem as suas obras apresentadas).
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In Spiritum – Festival de Música do Porto
O In Spiritum – Festival de Música do Porto é um festival de música que tem por fim redescobrir o património histórico através da música, associando um repertório específico ao ambiente único de cada espaço, proporcionando novas leituras da cidade do Porto. O roteiro musical e histórico explora alguns dos principais espaços monumentais da cidade, onde o património e a música convergem numa programação musical diversa, em estilo e em período temporal. O Centro Histórico do Porto foi classificado pela UNESCO, em 1996, como Património Cultural da Humanidade. Trata-se da área mais antiga da cidade do Porto e encerra uma riqueza monumental singular que remonta às épocas Romana, Medieval, Renascentista, Barroca e Neoclássica. O In Spiritum – Festival de Música do Porto é uma co-produção da Associação Cultural In Spiritum e da Câmara Municipal do Porto e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República.
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INSTRMNTS
INSTRMNTS é uma exposição em digressão de instrumentos destinados a vários executantes, com oficinas, atuações e jogos, criada por Victor Gama e desenvolvida pela PngeiArt. Em 20 anos colaborou de forma estreita com fundações, museus, centros culturais, festivais e programas educativos.
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Música Hoje
Música Hoje é um programa realizado e produzido pela Miso Music Portugal e pelo Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa que volta, quinze anos depois, ao espaço radiofónico da Antena 2, aos sábados de 15 em 15 dias à 1h00 da madrugada. Entre 1989 e 1999, no âmbito deste programa, Miguel Azguime divulgou a mais recente criação musical, homenageando grandes compositores e grandes intérpretes. A nova edição de Música Hoje dedica-se sobretudo à nova música portuguesa, pondo lado a lado a criação musical de várias gerações de compositores, desde os “clássicos” do século XX até aos mais jovens, colocando em perspectiva a criação musical acústica e electroacústica, dando a ouvir o que há de novo, acabado de criar. Com um formato dinâmico que variará entre programas monográficos, entrevistas, apresentações de novíssimas peças e muitos inéditos, Música Hoje responde à necessidade de chamar à atenção para a riqueza que hoje em dia existe no panorama musical português dando voz ao fenómeno por vários já proclamado de “segundo renascimento da música portuguesa”, em que a variedade de estéticas e a qualidade das linguagens confirma também o facto de que, em boa verdade, há muitas músicas contemporâneas.
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MUSICALMENTE
A MUSICALMENTE é uma companhia que nasceu para desenvolver a nível profissional vários programas no âmbito da pedagogia e investigação musicais, dos quais se destacam os “Concertos para Bebés”, produção portuguesa pioneira no domínio das artes de palco para a primeira infância.
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Ópera ISTO
A Ópera ISTO foi formada em 2012, pelos cantores e criadores Mário João Alves e José Lourenço. Dedica-se à criação e apresentação de espectáculos de teatro e Música para todos os públicos, com particular incidência na abordagem de repertório operático e no público infanto-juvenil. Estreou-se com o espectáculo O que é uma Ária? escrito e encenado por José Lourenço e Mário João Alves. O espectáculo foi uma encomenda do Serviço Educativo da Casa da Música e foi, posteriormente, repetido no Festival de Música de Espinho, no Teatro Lethes de Faro e na Casa das Artes de Famalicão. Em Junho 2014 a companhia estreou Alibabá e as 40 Canções, na Casa da Música, seguindo-se apresentações em Coimbra e Famalicão. Seguiu-se, sempre na Casa da Música, em 2016, A Rolha da Garrafa do Rei d’Aonde?. Em 2018, em nova encomenda do Serviço Educativo da Casa da Música estreou A Flauta Mágica vista da Lua. Ainda em 2018 realizou apresentações de A Rolha da Garrafa do Rei d’Aonde? e de A Flauta Mágica vista da Lua e, já em 2019, estreou na Casa da Música um novo espectáculo chamado Pica-Pau Amarelo inspirado no mundo de Monteiro Lobato. O espectáculo teve textos do Mário João Alves e música deste e de Alexandre Reis, que colaborou pela primeira vez com a companhia. A companhia tem colaborado com diversos músicos e actores, nomeadamente os cantores Ângela Alves (soprano), Miguel Reis (tenor), Gabriel Neves (tenor), o pianista João Tiago Magalhães, o violinista David Lloyd e a actriz Ângela Marques.
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Orquestra Sem Fronteiras
A Associação Orquestra Sem Fronteiras existe para apoiar e fixar o talento jovem no interior do país, combatendo o abandono do ensino da música e premiando o mérito académico. Oferece aos seus músicos a possibilidade de complementarem os estudos com experiências de trabalho em ambiente profissional, integrando jovens provenientes de diversos locais e escolas em colaboração com o staff OSF e artistas convidados. Para além da atribuição de uma bolsa, também os transportes, refeições e alojamento durante toda a duração do programa (ensaios e concertos) são oferecidos aos músicos, de forma a garantir uma experiência socialmente equitativa, em que o mérito e o talento são os únicos factores preponderantes para a participação nos nossos projectos. Também existe para espalhar o acesso à cultura, e para isso se apresenta em dezenas de localidades do interior raiano, oferecendo concertos gratuitos, ensaios abertos e acções de pedagogia e introdução à música às populações locais. Por último, quer promover os valores de cooperação e integração transfronteiriça, e combina lado a lado músicos portugueses e espanhóis, numa programação que estará representada de ambos os lados da fronteira.
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Per’Curtir – Festival Internacional de Percussão
O Per’Curtir – Festival Internacional de Percussão é um projeto de caráter pedagógico, artístico e cultural que visa desenvolver a área da performance na percussão, organizado pelo Conservatório d’Artes de Loures. Em todas as edições, os participantes são convidados a mergulhar na imensidão de cores tímbricas que só a percussão consegue oferecer. workshops, classes de aperfeiçoamento, exposições, conferências e concertos todos os dias. Teve a primeira edição em 2015. Em 2019 ocorreu a quarta edição.
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Porbatuka Almada
Fundado a 8 de Julho de 2017, Porbatuka Almada é um projeto musical de percussão, que aposta na formação musical gratuita e pretende dar a todos os seus elementos formação tanto a nível musical, de expressão corporal, bem como coreográfica.
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Prémio de Composição Século XXI
O concurso Prémio de Composição Século XXI, promovido em parceria pela Escola Profissional de Música de Viana do Castelo (EPMVC) e pela Academia de Música de Viana do Castelo (AMVC), tem como principal objectivo estimular a criação musical. O concurso assume uma dimensão nacional destinando-se a todos os alunos que frequentem o Curso Secundário de Música ou o Curso Profissional de Instrumentista. Uma das mais-valias deste concurso é a sua orientação para uma faixa etária que normalmente não é considerada nos concursos de composição, representando uma oportunidade única para a valorização dos jovens compositores através da divulgação, interpretação e edição das suas obras.
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Reencontros 21
Tendo como objectivo destacar o percurso artístico de antigos alunos de piano da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) que, ao longo dos últimos anos, tenham vindo a desenvolver uma actividade artística relevante, os Reencontros 21 constituem-se como espaço mediador de novos diálogos artísticos.
Associando-se recitais de piano a concertos de música de câmara, com este projecto pretende-se criar um espaço que, por um lado, evidencie a especificidade de cada percurso musical e, por outro, favoreça a troca de conhecimentos e de experiências artísticas. Num espírito de partilha, procura igualmente propiciar um contexto que fomente o encontro entre antigos alunos de diferentes áreas instrumentais da ESMAE, permitindo programar momentos artísticos ricos e variados, respondendo a diferentes gostos e sensibilidades musicais.
Na sua segunda edição, Reencontros 21 conta com uma programação que vai do clássico ao jazz. Com 13 participantes de várias áreas instrumentais, o ciclo apresenta, ao lado de obras chave do repertório clássico e romântico, um conjunto de obras de referência do séc. XX, incluindo Bartok, Scriabin, Messiaen, Berio e autores portugueses. Esta edição será também a ocasião de celebrar os aniversários de G. Crumb (1929) e de João Pedro Oliveira (1959), revisitando duas composições centrais dos seus percursos criativos, respectivamente: Celestial Mechanics (1979), para piano amplificado a 4 mãos, e Iris (2000), para quarteto e electrónica.
Os concertos decorrem na Casa da Música, nos dias 31 de Maio, 1 e 2 de Junho de 2019.
Coordenado por Madalena Soveral, o ciclo conta com as colaborações da ESMAE e da Casa da Música.
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Segréis de Lisboa
Os Segréis de Lisboa foram um grupo pioneiro com uma história de mais de 45 anos na divulgação da música da Idade Média, do Renascimento e até ao séc. XIX. Foi fundado em 1972 e dirigido desde então por Manuel Morais, que foi também professor no Conservatório de Lisboa. Se antes já tinham existido alguns episódicos agrupamentos na área da Música Antiga, contam-se pelos dedos de uma mão as gravações publicadas comercialmente. No entanto, ainda antes do primeiro álbum dos Segréis de Lisboa – “Música Ibérica da Idade Média e do Renascimento”, de 1974 – seria editado um disco creditado a Manuel Morais e à cantora Jennifer Smith, “A Voz e o Alaúde no Renascimento”, em que o primeiro interpretava alaúde e vihuela. Ambos são membros fundadores dos Segréis, a quem se juntam nessa fase Orlando Worm, Ana Bela Chaves, Pilar de Quinhones-Levy, Emídio Coutinho, Joaquim Simões da Hora (que também produz o LP) e ainda Fernando Serafim e Catarina Latino. Depois do duplo-álbum “A Música no Tempo de Camões”, encomendado para as celebrações dos 400 anos da morte do autor d’“Os Lusíadas”, os Segréis de Lisboa só voltariam aos discos em 1988, com “Música Portuguesa Maneirista”. Dois anos antes, tinham sido convidados no programa de televisão “Encontros”, apresentado por Rui Vieira Nery, e onde o grupo interpreta várias músicas. A de hoje, “Par Deus Bem Andou Castela”, é da autoria do espanhol Juan del Encina, e fez parte da peça “Templo d’Apolo” de Gil Vicente, estreada em 1526, aquando do casamento da infanta D. Isabel, filha do rei D. Manuel I, com o imperador Carlos V. Ao lado de Manuel Morais, de Fernando Serafim e de Catarina Latino encontramos ainda nesta formação dos Segréis de Lisboa os músicos Kenneth Frazer, António Oliveira e Silva e Helena Afonso. Esta última fizera também parte da formação inicial da Banda do Casaco, chegando em 1974 a gravar um disco a solo no âmbito da música popular.
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Tomarimbando
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