Dados de músicos incríveis
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Artur Pizarro
Artur Pizarro apresentou-se em público pela primeira vez aos três anos de idade e no ano seguinte apresentou-se na RTP ao lado do professor Campos Coelho. Os seus primeiros passos ao piano foram acompanhados pela avó materna, a pianista Berta da Nóbrega, e pelo professor Campos Coelho. Obteve três primeiros prémios de concursos internacionais, nomeadamente o Concurso Vianna da Motta em 1987, o Greater Palm Beach Invitational Piano Competition de 1989 (onde seis primeiros prémios de concursos internacionais foram convidados a competir) e o Leeds International Piano Competition de 1990. Artur Pizarro tem uma extensa discografia (perto de 50 CD) em diversas editoras internacionais. Em reconhecimento pela relevância da sua arte, Artur Pizarro foi galardoado com o Prémio Bordalo, o Prémio SPA, a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de Funchal e a Medalha de Mérito Cultural de Portugal. Em 2014 foi-lhe atribuído o Prémio Albéniz pelo Festival Albéniz em Camprodon, Espanha.
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Fernando Laires
Fernando Laires iniciou a carreira internacional aos 19 anos com o ciclo completo das 32 sonatas de Beethoven de memória numa série de concertos. Nessa data, apenas outro pianista com menos de 20 anos tinha conseguido tal proeza. Emigrado para os EUA, do governo norte-americano recebeu financiamento para observar 20 universidades e conservatórios dos Estados Unidos. Visitou quatro continentes nos papeis de pianista, pedagogo e diretor artístico. Foi galardoado com a Beethoven Medal in memory of Artur Schnabel dos Harriet Cohen International Music Awards, Londres, pela sua interpretação das sonatas de Beethoven, e a Ordem do Infante D. Henrique pelo Governo Português, e recebeu a medalha Franz Liszt da Sociedade Liszt da Hungria e a Medalha Comemorativa Liszt da República Popular da Hungria.
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Filipe Pinto-Ribeiro fez a estreia em Portugal de grandes obras para piano. É convidado como solista pelas principais orquestras portuguesas e de vários países europeus. Apaixonado pela música de câmara, apresenta-se em parceria com alguns dos maiores nomes do panorama internacional. É fundador e diretor artístico do DSCH – Schostakovich Ensemble que se apresentou de norte a sul de Portugal e em diversos países, e gravou para o canal de televisão Mezzo. O duplo álbum do Schostakovich Ensemble, com a primeira gravação mundial da Integral da Música de Câmara para Piano e cordas de Schostakovich, foi premiado com: 5 Diapasons, Opus D’Or, Álbum do ano 2018 Classique News, Melhor do ano 2018 Jornal Público, máximas classificações de revistas europeias, e críticas de grande destaque. Gravou diversos CD que obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica. A sua última gravação a solo, o duplo CD “Piano Seasons” recebeu mais elevadas classificações da crítica internacional (BBC Music Magazine, Klassik Heute, Classique News, BR-Klassik).
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Maria João Pires
Maria João Pires tinha quatro anos quando tocou pela primeira vez em público. Aos sete anos, tocou em público concertos de Mozart. Aos nove recebeu o galardão da Juventude Musical Portuguesa. Em 1970, ganhou o primeiro prémio do concurso Beethoven de Bruxelas que lhe conferiu uma projecção internacional. O CD duplo com os Nocturnos de Chopin, gravado em 1996, vendeu cerca de trinta mil cópias em Portugal, recorde absoluto na música clássica. No princípio dos anos 80, um acidente obrigou-a a interromper a actividade. Regressou aos concertos em 1986, exibindo o seu talento nas grandes capitais. Em 1989 ganhou o Prémio Pessoa. Em 1990, a gravação integral das sonatas para piano de Mozart valeu-lhe o Grand Prix International du Disque, bem como o CD Compact Prize. Em 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, em 1989 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique e em 1998 foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Em 2019 recebeu a Medalha de Mérito Cultural e foi condecorada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2015, foi distinguida em Londres com um prémio Gramophone, equivalente aos óscares para a música clássica.
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Sérgio Varella-Cid
Sérgio Varela-Cid era filho de Lourenço Varela Cid, também pianista e professor do Conservatório, e de Dora Soares Varela Cid, violinista natural do Brasil. Desde os 3 anos revelou um talento extraordinário para o piano dando aos oito anos o seu primeiro concerto no ginásio do Liceu Camões e aos dez o primeiro recital público no Tivoli. A casa paterna era frequentada por alguns dos maiores vultos da música do século XX: Prokoffief, Arthur Rubinstein, Isaac Stern, Yehudi Menuhin, Igor Markevitch. O sucesso destas apresentações elevou-o desde logo à categoria de menino prodígio com concertos em várias cidades da Europa: Paris, Madrid, Escandinávia. Rubinstein terá dito: “Este poderá ser o meu sucessor”. Entre 1955 e 1962, Varela Cid acumulou prémios. Venceu em 1955 o 1º Prémio do Conservatório, em 1957 o 1º Prémio Concurso Internacional Magda Tagliaferro, em 1957 o 4º Prémio do Concurso Internacional de Música Vianna da Motta e em 1962 o 6º lugar no I Concurso Internacional Van Cliburn. Em 1972, no auge das suas capacidades, imediatamente após ter dado uma série de concertos com sucesso no Carnegie Hall e dois anos depois de ter ganho o Prémio da Imprensa com a sua gravação integral dos concerto de Beethoven abandonou a carreira de pianista. Iniciado no jogo pelo próprio professor de piano, foi incapaz de vencer a vertigem do vício. Enredou-se em dívidas, o que o levou a procurar dinheiro através de expedientes ilícitos. Em 1981, desapareceu da sua residência em São Paulo, Brasil.
Venho por este meio propor o envio da biografia do arquiteto compositor José Frederico Bravo de Drummond Ludovice*1919 +2007.
Todas as sua obras musicais estão registadas na Sociedade de Autores. É autor do Hino para a Nato que foi tocado a primeira vez em 1951. Filho da compositora Juvenália Ferraz Bravo e neto materno da pianista Maria Amélia Ferraz Bravo que muitas vezes se identifica como AD Brinita.
Atenciosamente
Leopoldo Frederico Drummond Ludovice
Boa tarde! Envie dados para meloteca@meloteca.com. Ao dispor.