Repositório de teses, dissertações e artigos científicos nos campos da música e da dança

Amândio Pires
Figuras ligadas à música que partiram ao longo do ano

Fontes: Meloteca, João Carlos Callixto, Germano Campos

Alex

Alex (1940-2023) foi um “cantor algarvio que usou também o nome Mark Olivier, tendo começado a carreira na década de 60. Em 1967, gravou o primeiro disco, o EP abaixo, para a firma portuense Rádio Triunfo, onde foi acompanhado pela orquestra de Manuel Viegas, tendo depois prosseguido o seu percurso artístico em Angola. Autor da maior parte das canções que interpretou ao longo de mais de 55 anos (incluindo “Mister Gay”), foi também dos primeiros a cantar originais de António Sala (a “Sinfonia dos Cabelos Compridos”, em 1969), para além de divulgar vários autores brasileiros ou ainda nomes como o americano Kris Kristofferson ou o francês Michel Berger. (João Carlos Callixto)

Alexandre Samardjiev

Alexandre Samardjiev (n. 1946 – m. 3 de julho de 2023) foi uma personalidade marcante para o Ensino Profissional, para os estudantes de música, para os profissionais da música e para todos os que com ele privaram no dia a dia. Durante mais de trinta anos, primeiro nas orquestras e posteriormente no ensino, nas escolas profissionais, Alexandre Samardjiev revelou-se uma personalidade incontornável que construiu não só classes de contrabaixo muito robustas em todos os locais onde lecionou, mas principalmente elevou para patamares muito elevados a qualidade artística dos alunos e das instituições onde colaborou, graduando-as ao que de melhor se faz a nível internacional.

Fonte: ARTAVE

Amândio Pires

Amândio Pires (1935-2023) foi um músico portuense que, entre os anos 50 e 80, “teve um percurso de valor não só em Portugal como a nível internacional. Se cá foi um dos fundadores do Trio Boreal, no final da década de 50, veio mais tarde a gravar trabalhos a solo entre o fado e a canção latina e a integrar o Trio Siboney, que acompanhou alguns nomes maiores da canção de língua espanhola, como Maria Dolores Pradera ou Chavela Vargas.”

Fonte: João Carlos Callixto

Amândio Pires

Amândio Pires

Ana Quinteiro Lopes

Ana Quinteiro Lopes (-2023) foi uma mezzo-soprano e professora de Canto. Foi coordenadora do CONSERVATÓRIO REGIONAL DE COIMBRA e trabalhou na Contracanto Associação Cultural. Foi professora de Formação Musical na ESPROARTE – Escola Profissional de Arte de Mirandela e lecionou no Conservatório de Música e Dança de Bragança. Trabalhou como Professora de Piano na Academia de Artes da Póvoa de Varzim e foi maestrina no Coral Juvenil de Gaia. Estudou Canto na Universidade de Aveiro.

António Cartaxo

Radialista, professor, comunicador e divulgador de grandes músicas, António Cartaxo (1934-2023) foi um dos maiores Autores da História da Rádio em Portugal. Após muitos anos da sua vida passados em Londres, no Serviço Português da BBC, António regressou a Portugal depois do 25 de Abril para felizmente se fixar com a sua Arte de musicólogo-contador-de-histórias na Antena 2. É um imenso prazer para os sentidos fruir do clima interior e interiorizado dos seus Textos e da sua Voz, acompanhando o Ouvinte em mágicos percursos pelos tempos e pelos espaços da vida dos Músicos de todos os tempos. António Cartaxo procede sempre com uma mestria comunicacional única e exclusiva.*

Aquando da atribuição do Prémio de Carreira Igrejas Caeiro, pela SPA, em 2016, a Antena 2 homenageou-o com a retrospectiva António Cartaxo 40 Anos de Programas de Rádio, abarcando todos os géneros que o autor realizou desde 1976 – ensaios documentários, dramaturgias sobre temas da grande música.

António Cartaxo nasceu na Amadora em 1934, mas desde cedo, por via da carreira militar de seu pai, passa por Angola, Évora e Portalegre. Fez os estudos secundários em Lisboa, nos Liceus Pedro Nunes e Camões, mas também no Colégio Moderno, onde aprende com Álvaro Salema, Mário Dionísio, Rui Folha e Morgado Rosa. Fez a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa, ao mesmo tempo que trabalhou, primeiro como empregado de escritório num sindicato, depois arquivista do Metro de Lisboa, e quando cumpre o serviço militar, na Biblioteca do Estado-Maior do Exército.

Quando a secção portuguesa da BBC reabriu as emissões para Portugal, concorreu e foi para Londres, como funcionário da rádio pública britânica, onde ficou até 1976. Nesses anos, ia quase todos os dias a um concerto de música clássica (grande música, como escreve), construindo assim as bases para os seus programas em Portugal (as notas que foi tirando ao longo dos concertos serviram como matéria-prima futura).

Na secção portuguesa da BBC, sentiu particular gosto em dar notícias sobre a situação do Portugal ditatorial, expondo as censuras, proibições e prisões políticas, tentativas goradas de manifestações, notícia do assassinato de Humberto Delgado e sua origem política. No período de 1970-1974, trabalhou com colegas como Manuela de Oliveira, Paulo David, Jorge Ribeiro, António Borga, José Júdice, Carlos Alves e Joaquim Letria, em que incluiu as reportagens que fez da campanha eleitoral de 1973 em Portugal. Neste ano, António Cartaxo recebeu um Special Award (prémio especial) pelas realizações radiofónicas ao longo da sua permanência na BBC. Se tinha dificuldades em entrevistar políticos da oposição, por recomendação ou resposta negativa da linha hierárquica, era mais fácil entrevistar cantores da resistência na qualidade simples de artistas: José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho e padre José Fanhais.

Depois de Abril de 1974, António Cartaxo e Jorge Peixoto foram acusados de apresentarem uma visão de esquerda e foram alvo de sanções, que culminaram em tribunal e despedimento da BBC; história que narrou nos seus livros BBC Versus Portugal. História de um Despedimento Político (com Jorge Ribeiro)(1977) e Quase Verdade como são Memórias (2009).

Ingressou na rádio pública portuguesa em 1976, onde trabalharia durante 40 anos, em especial na Antena 2, realizando programas como “Em Sintonia”, “Histórias da música… e outras” e “De Olhos bem abertos”, mas também na Antena 1 com “Grandes Músicas”.

Ainda em 1976, António Cartaxo e o realizador Jorge Ribeiro fizeram o programa Você gosta de Beethoven?, em que eram entrevistados operários da Sorefame sobre a música de Beethoven, e que será vencedor no concurso pró-música de Rádio Budapeste.

Em 1978, através do Instituto de Cultura Portuguesa, António Cartaxo foi para Varsóvia, na Polónia, onde foi leitor de português na Universidade daquela cidade. A experiência letiva mantê-la-ia durante vinte anos na Universidade Clássica em Lisboa.

Em 1987, António Cartaxo venceu o Prémio Gazeta de Jornalismo na modalidade Rádio, com um programa sobre Fernando Lopes Graça. Em 2016, António Cartaxo foi distinguido com Prémio Carreira Igrejas Caeiro, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Em 2012, publicou o livro Quase Verdade como São Memórias, ao qual é atribuído o Prémio António Alçada Baptista. António Cartaxo é ainda autor dos livros Palavras em Jogo (1990), Ao Sabor da Música (1996), O Meu Primeiro Mozart (com Rosa Mesquita, e ilustrações de Pedro Machado), e Efemérides Românticas (2010).

Fonte: Antena 2

Avelino Tavares

Avelino Tavares (Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, 9 de abril de 1938 – Porto, 24 de setembro de 2023) foi um editor, divulgador, importador, distribuidor e produtor de espectáculos português. Contactei-o há algum tempo para completar a revista MC Mundo da Canção, de que me faltavam alguns números. A icónica revista foi por ele fundada em 1969.

Bela Bueri

Bela Bueri, nome artístico de Gabriela Bueri (Santarém, 1948 – 28 de junho de 2023) foi uma fadista portuguesa.  Gravou o seu primeiro disco aos 19 anos, graças a Tony de Matos, que reconheceu o seu talento quando a viu e ouviu cantar na Feira de Artesanato do Estoril. “Na década de 1960 tentou trazer um “Sentido Diferente” para o fado. Depois de três discos, registados para a editora Estúdio (de Emílio Mateus), Bela Bueri só voltaria a gravar já no início dos anos 90, num LP auto-editado e que contou com assistência de José Mário Branco.” (João Carlos Callixto). Lançou muitos fadistas e músicos, dando-lhes palco na mítica casa de fados de Cascais, o “Amália”. Manteve a sua atividade de professora de Ensino Especial. A 23 de novembro de 2023 houve uma homenagem à fadista que residia em Cascais.

Bela Bueri, 1948-2023

Bela Bueri, 1948-2023

Carlos Ançã

Carlos Ançã, nome artístico de Carlos Jorge Ançã de Sousa Mendes, foi músico, maestro e cantor. Nasceu em Lisboa, a 22 de janeiro de 1967, cidade onde residia, e  faleceu a 12 de maio de 2023, aos 56 anos, vítima de acidente vascular cerebral. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente no Chapitô. Entre 1987 e 1990 fez parte do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, como tenor. Entrou para os Shout no início deste grupo em 1995 e aí permaneceu até 1998. Também como tenor fez parte do Coro da Fundação Gulbenkian entre 1995 e 1999. Foi diretor vocal do musical Amália de Filipe La Féria, entre 2000 e 2001 e participou no musical Kiss, Kiss entre 2004 e 2005. Foi maestro do grupo Coral de Mafra entre 2010 e 2015 e fez parte como coralista do Coro Gregoriano de Lisboa, para o qual entrou em 1988. Foi professor de técnica vocal e maestro do Coro Gospel de Lisboa. Foi um dos jurados do programa All Together Now, na TVI. Esteve presente na quarta semifinal do Festival da Canção 1997, onde interpretou o tema Sonhos de Verão, em dueto com Paula Cardoso.

Carlos Avilez

Carlos Avilez (1935?, 1937? 1939? – 2023), nome artístico de Carlos Vítor Machado. O teatro e a ópera em Portugal ficam muito mais pobres. Encenador, ator e professor, e foi mestre para gerações de atores. Estreou-se profissionalmente como ator, em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço- Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963. A conselho de Amélia Rey Colaço orientou a vida para a encenação. Até fundar o Teatro Experimental de Cascais, em 1965, passou pela Sociedade Guilherme Cossoul, o Teatro Experimental do Porto e pelo CITAC – o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. Trabalhou em França com Peter Brook e, na Polónia, com Jerzi Grotowsky. Entre 1993 a 2000 foi Diretor do Teatro Nacional D. Maria II, Diretor do Teatro Nacional de São João e Presidente do Instituto de Artes Cénicas. Em 1993 fundou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde foi director e docente. Comendador pela Ordem do Infante D. Henrique (9 de Junho de 1995), foi agraciado com as Medalhas de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril. Trabalhou com importantes maestros, orquestras e cantores líricos portugueses e estrangeiros e encenou várias produções de ópera.

Carlos Cavalheiro

Carlos Cavalheiro (1949-2023) foi “um dos grandes vocalistas do nosso rock… Ainda que o seu percurso em disco não conte muitos trabalhos, quase todos eles são bem marcantes. E a estreia, em 1973, não podia ter sido mais grandiosa: os dois singles gravados pelo seu grupo Xarhanga (ao lado de Júlio Pereira, Carlos Patrício, Rui Venâncio e Zé da Cadela Lopes) praticamente “inauguram” o hard rock nacional. Aquela voz e aquela urgência de tudo transformar com a força do rock continuam hoje a prender-nos e a conquistar novos públicos também a nível internacional, não sendo de somenos que a quase totalidade das letras das canções do grupo sejam da autoria de Carlos Cavalheiro. O fim do grupo traz a única experiência em álbum, “Bota Fora”, editado já em 1975 e novamente ao lado de Júlio Pereira. Aqui, alguns dos campos do rock progressivo cruzam-se com os da canção de intervenção, cantando de forma despudorada sobre a independência das então colónias com palavras de Sérgio Godinho, Manuel Alegre, Fausto ou José Mário Branco, e com música maioritariamente de Júlio Pereira. Esse foi também o ano em que Carlos Cavalheiro se apresentou no Festival RTP da Canção, onde apenas dois pontos separaram a sua interpretação de “A Boca do Lobo” (de Sérgio Godinho) da vencedora “Madrugada”. Depois de ter sido convidado no primeiro álbum a solo de Júlio Pereira, em 1976, Cavalheiro surgiu em disco comercial pela última vez em 1982 com o grupo nazareno Alarme (que viria a reunir-se e a gravar de novo já neste século). “Desconto Especial” é ainda hoje recordado por muitos dos que seguiam mais atentamente o rock de 80s, servindo aqui de epitáfio para este vocalista que nos dizia “Venham todos, está na hora”…

Fonte: João Carlos Callixto

Carlos Correia

Carlos Correia (m. 2023)foi um baterista madeirense que teve uma carreira de sucesso regional na Madeira. Carlinhos, como era carinhosamente conhecido, integrou o famoso grupo Salsinhas D’abalada.

Fonte: Jornal da Madeira

Cláudia Krasmann

Cláudia Krasmann (1968-2023) foi uma cantora e assistente de realização. Era filha do compositor e maestro alemão Thilo Krasmann, sobejamente conhecido, e que participou em inúmeros Festivais da Canção. Estudou na Escola Alemã. Teve uma curta carreira na música, tendo-se celebrizado por ser a voz infantil do tema Algodão Doce, de 1976, cantado por Joel Branco e composto pelo seu pai e por César de Oliveira. Ainda bem nova participou no coros do tema Aqui Fica Uma Canção, no Festival da Canção 1978, com letra e música de Fernando Guerra e João Henrique e arranjos de Thilo Krasmann. Mais tarde, em 1986/1987, fez parte do coro residente do programa A Quinta do Dois, apresentado por Carlos Cruz.

Trabalhou como assistente de produção na EDIPIM, tendo desempenhado essa tarefa em vários programas, novelas e séries como Lá Em Casa Tudo Bem, Passerelle, Eu Show Nico, Humor de Perdição e Pisca-Pisca.

Fonte: Festivais da Canção

Carolina Bermejo

Carolina Bermejo (Montijo, 1991 – Basileia, 2023), falecida com 32 anos, foi uma cantora vocacionada para a música antiga e estudante de música na qual os familiares e amigos depositavam fundadas esperanças de sucesso. Fez a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto) e estava na Suíça a fazer o mestrado em Música Medieval. Morreu atropelada por um camião a 25 de abril de 2023 quando circulava de bicicleta.

Daniela Coimbra

Daniela Coimbra (n. 1971 – m. 2023) foi uma investigadora, pedagoga e conferencista. Era docente da ESMAE (Escola Superior de Artes do Espetáculo, Porto) e membro do Conselho Geral do Instituto Politécnico do Porto. Introduziu a disciplina de Psicologia da Música e criou aa disciplina opcional de Gestão da Carreira Artística na ESMAE. Dedicou muitos anos ao estudo – de instrumentos, mas sobretudo da Psicologia da Música – para perceber de que matéria são feitos instrumentistas e cantores. É autora e co-autora de vários estudos sobre Saúde e Bem-Estar dos Músicos. A obra que deixa continuará a inspirar professores e músicos.

Diogo Ferreira

Diogo Ferreira (1986-2023) foi um trompista, maestro e professor de música nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Mestrado em Ensino da Música pelo Instituto Piaget, vivia em Melres, Gondomar.

Elísio Donas

Natural do Porto, Elísio Donas (Porto, setembro de 1974- Olhão, 28 de maio de 2023) foi produtor e teclista dos Ornatos Violeta, fundados em 1991, no Porto, ao lado de Manel Cruz (voz), Peixe (guitarra) Nuno Prata (baixo) e Kinorm (bateria). Com eles gravou os álbuns Cão! (1997) e O monstro precisa de amigos (1999). O músico tinha ainda um projeto em nome próprio, intitulado Gato Morto, através do qual estava a preparar um primeiro álbum, com a participação de vários convidados, como Dana Colley (dos Morphine), Miguel Lestre, Inês Sousa, Vicente Palma, António Bento, Viviane, Emmy Curl e João Cabrita.

Estela Alves

Estela Luísa de Paulo Alves (Lisboa, 15 de dezembro de 1930 – 21 de novembro de 2023), foi uma fadista portuguesa. Os seus maiores êxitos foram os fados Ou Tarde ou Cedo, de Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa, e Eu Canto P’ra Toda a Gente, de José Mariano e Jaime Santos. Fez parte do elenco de várias casas de fado, incluindo a Adega Mesquita, onde actuou nas décadas de 1950 e 1960. Aqui foi acompanhada por Joaquim do Vale e Ilídio dos Santos. Participou ainda em vários programas de rádio e num programa de televisão transmitido pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), com coordenação do fadista João Ferreira-Rosa. Foi acompanhada, entre outros, pelo quarteto de cordas de Raul Nery, que incluía José Fontes Rocha, Joel Pina e Júlio Gomes, e também pelo conjunto de Guitarras de Jorge Fontes, com António Chainho, José Maria Nóbrega e Raul Silva, com os quais gravou.

Fonte: Wikipédia

Estela Alves, 1930-2023

Estela Alves, 1930-2023

Gualdino Barros

Gualdino Barros (1938-2023) foi um “baterista nascido em Angola que viveu várias vidas numa. Tocou pelo mundo, rezando a lenda que acompanhou Nina Simone em Paris, e tocou em Portugal, onde nos anos 60 gravou ao lado do Thilo’s Combo com os seus conterrâneos do Duo Ouro Negro. Mais tarde, ajudou a lançar vários nomes do jazz, da música africana e do pop rock e, em 2013, teve um filme a ele dedicado, com realização de Filipe Araújo: “A Sétima Vida de Gualdino”…

Fonte: João Carlos Callixto

Gualdino Barros, 1938-2023

Gualdino Barros, 1938-2023

Inês Sacadura

Inês Sacadura (1997- 2023) foi uma flautista e professora. “Concluiu a licenciatura de flautista na Academia Nacional Superior de Orquestra com muita distinção, sempre em ascensão desde o 1º ano, tendo concluído posteriormente, de forma absolutamente notável, o mestrado em ensino artístico especializado da música na Escola Superior de Música de Lisboa. Tinha um futuro muito promissor quer como professora – profissão que já estava a exercer de modo excepcional com os alunos que a adoravam (e como não?) -, quer como flautista. Foi modelar no seu percurso. Desenvolveu as suas competências técnicas e artísticas de um modo muito dedicado e exemplar, vencendo dificuldades com imenso trabalho, perseverança e inteligência, e alcançando um virtuosismo, bravura e sensibilidade musical francamente assinaláveis em vários estilos. Podendo perfeitamente fazer carreira a solo ou em música de câmara, a Inês era aquele tipo de flautista que qualquer maestro de uma orquestra prestigiada à escala mundial gosta de ter.”

Fonte: Nuno Bettencourt Mendes

Isabel Mallaguerra

Isabel Mallaguerra (1932-2023), cantora lírica (meio-soprano) natural do Porto. Entre 1961-2002 foi professora de canto no Conservatório de Música do Porto, onde se diplomou com o Curso Superior de Canto. Na ópera, estreou-se na “Carmen” de Bizet. Formou várias gerações de cantores líricos. Foi Prémio Alcaide em. 1983 Concluiu no Conservatório de Música do Porto o Curso Superior de Canto na Classe de Stella da Cunha, com as mais altas classificações. Com Paul Schilhawsky trabalhou Lied e ópera alemã e depois foi discípula de Lola Rodriguez de Aragon,
tendo cursado a Escola Superior de Canto de Madrid. Deu inúmeros recitais por todo o país, Madeira, Espanha e Brasil, onde realizou uma triunfante digressão. Habitualmente colaboradora da Radiotelevisão Portuguesa, Teatro de São Carlos, Teatro da Trindade, Orpheon Portuense e das principais organizações musicais do País. Ganhou os prémios João Arroyo e Guilhermina Suggia. Frequentou o curso de Rudolph Knoll, do Mozarteum de Salzburg. Desde 1965 foi professora do Curso Superior de Canto no Conservatório de Música do Porto. Interpretou a protagonista das óperas Carmen e Orfeo, Principessa de Suor Angélica, Fidalma de O Matrimónio Secreto, Emília do Otello, Dorabella de Cosi Fan Tutte, Marcelina de Le Nozze di Figaro, Cirene de As Variedades de Proleti, Dianora de La Spinalba, etc., e a parte de contralto das obras corais sinfónicas Requiem, de Mozart, Requiem, de Domingos Bomtempo, IX Sinfonia, de Beethoven, Magnificat, de Bach, Paixão segundo São João, de Bach, Sonho de Uma Noite de Verão, de Mendelssohn, Israel no Egipto, de Haendel, Messias, de Haendel, Rapsódia, de Brahms, Petite Messe Solennele, de Rossini, Stabat Mater, de Rossini. Cantou ainda as Canções de Wesendonk, de Wagner.

João da Silva Cascão

João da Silva Cascão (2023)  foi um maestro, compositor e músicos nascido na Figueira da Foz. Trabalhou no Casino da Figueira e organizou a Gala dos Pequenos Cantores, para a qual fez arranjos. Depois de integrar a orquestra do maestro Santos Rosa, criou a sua orquestra e percorreu vários países, tendo sido pianista na Rodésia. Faleceu em 2023 com 83 anos.

Fonte: O Figueirense

João Neves

João Neves foi um maestro, pedagogo, promotor e violoncelista João Neves. Dirigiu bandas filarmónicas e outros agrupamentos musicais em Portugal e no estrangeiro. Em 1973 entrou para a Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de S. Carlos – dali transitando em 1976 para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde por várias vezes foi 1.º violoncelo. Gravou mais de uma dezena de discos. Como organizador promoveu o 1.º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo para o efeito composto duas marchas e dirigido as 18 Bandas presentes dos 18 distritos portugueses. Preparou com Amália Rodrigues o seu último espetáculo que decorreu no Coliseu de Recreios e no qual dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista. Dirigiu também durante alguns anos e até à reforma no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respectiva Orquestra Ligeira e ainda algumas vezes como músico, outras como maestro, integrou a Orquestra de Câmara da GNR.

Joaquim Campos

Joaquim Campos (1944-2023) nasceu na Beira Baixa, aldeia de Salvador (concelho de Penamacor), mas bem cedo se mudou para Lisboa. Cresceu a ouvir o fado, na rádio e coletividades onde o fado é rei. Em Angola e Moçambique cantou muitos anos, e teve a possibilidade de trabalhar com grandes nomes do fado. Em Lisboa, cantou no Faia, Fragata Real, Parreirinha de Alfama, Taverna d’El Rey. No Porto cantou no Rabelo, Requinte, Castiço, Marceneiro, Hotel D. Henrique, Xaile Negro. Conheceu e trabalhou com Manuel Fernandes, Tristão da silva, Fernando Maurício, Filipe Duarte, Carlos do Carmo, Argentina Santos, Lucília do Carmo, Maria Albertina, Beatriz da Conceição, Maria José da Guia e outros outros. Em França, onde se radicou, continuou a cantar fado e música popular. Organizou eventos de fado.

Joaquim Campos

Joaquim Campos, 1944-2023

Joaquim Pessoa

Joaquim Pessoa (1948-2023) foi o “Poeta do Amor… Também artista plástico e publicitário, estreou-se em disco nas canções logo no início da década de 1970, ainda antes de publicar o primeiro livro (“O Pássaro no Espelho”, em 1975). Mas, na Música, foi ao lado de Carlos Mendes (a partir de 1976) que mais aprendemos a amar a sua Poesia, num eterno “Amor Combate” que nos revelou dezenas de Amélias “de Olhos Doces”. Várias outras vozes, no entanto, o musicaram e cantaram, como Joana Amendoeira, Paco Bandeira, Luísa Basto, José Mário Branco, Tozé Brito, Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Manuel Freire, Fernando Guerra, Katia Guerreiro, Carlos Alberto Moniz, Pedro Osório, Jorge Palma, Samuel, Tonicha, Fernando Tordo, Rui Veloso ou Vitorino, numa gigante e envolvente “Canção da Alegria” – que há bem pouco tempo teve nova e encantadora versão por Ana Bacalhau e Mitó.”

Fonte: João Carlos Callixto

José Beiramar

José Beiramar (1944-2023) foi o “letrista da maior parte das canções dos Perspectiva (“Lá Fora a Cidade”, “Os Homens da Minha Terra” e “Rei Posto Rei Morto”), na segunda metade dos anos 70, responsáveis por aquilo que foi um tardio – mas seguro e valioso – movimento do rock progressivo em Portugal. José Beiramar teve um percurso profissional na área da Psicologia Clínica e dos Recursos Humanos.

Fonte: João Carlos Callixto

José Duarte

José Duarte nasceu a 23 junho 1938, no Bairro Alto, perto do Conservatório, em Lisboa, e morreu na madrugada de 30 de março de 2023. Com uma carreira de mais de seis décadas ao serviço da música, foi uma das grandes figuras do jazz português. Era desde 1966 autor da rubrica radiofónica “5 minutos de Jazz”.

José Firmino

José Firmino (-2023) foi um pedagogo, maestro e compositor. Foi uma figura importante para as cidades de Chaves e Coimbra, e para todo o país em especial no que diz respeito a educação musical.

Laura Rodrigues (Dady)

Laura Rodrigues, conhecida por Dady (m. 2023) foi uma cantora que fez parte da antiga girlsband feminina Delirium. Morreu nos Países Baixos, onde residia.

Fonte: Notícias ao Minuto

Lisete Marques

Lisete Marques (1942-2023) foi uma cantora lírica e coralista. Como membro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a contralto desenvolveu uma importante e longa carreira de mais de três décadas, a par de apresentações como solista. Para além da dedicação ao Coro e Teatro Nacional de São Carlos, teve um importante papel na criação da Apoiarte – Casa do Artista, da qual era associada fundadora e onde viveu os últimos anos.

Lúcio Bamond

Lúcio Bamond (1954-2023), cantou, nos anos 70, em todas as casas de Fado da zona de Cascais, que tanto divulgaram o Fado nessa época, destacando-se o “Arreda”, “Estribo”, “Forte Dom Rodrigo”, “Galito”, “Kopus Bar” e o “Tabuínhas”. Nos anos 80 foi até Lisboa para cantar n’ “O Faia” ao lado de Maria Albertina, Tilla Maria e Maria da Luz. Seguiu-se “A Severa”, com Ada de Castro, Arminda da Conceição, Lina Santos e a “Tia Ló”,em Alfama, juntamente com Tony de Matos, Lídia Ribeiro, Julieta Brigue, José Pracana e Carlos Zel. No “Painel do Fado”, actuou com fadistas como Beatriz da Conceição, João Casanova e Maria José Valério, tendo, posteriormente, feito parte do elenco da “Taverna d’El Rey”, em Alfama, que contava com Maria Jôjô, Lídia Ribeiro e Natalino de Jesus. Lúcio foi também gerente do “Novital”, propriedade de Nuno da Câmara Pereira. Simultaneamente, actuava neste espaço juntamente com Teresa Tarouca, José Manuel Barreto e Maria Mendes. A sua carreira internacional levou-o a diferentes países, como Suíça, Espanha, Alemanha, Turquia, Grécia, Holanda, Tunísia, Itália, Bulgária, Ucrânia, Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Maringá), Venezuela (Caracas, Puerto la Cruz e Maracay). Em 2011, comemorou os 40 anos de carreira com um concerto especial no Casino de Montreux, Suíça, tendo aproveitado a data para apresentar o seu disco “O Meu Fado Cúmplice”, que havia sido lançado no ano anterior. Neste espectáculo contou com os músicos Armando Santos (guitarra portuguesa), Carlos Nogueira (Viola) e Carlos Matias (Viola baixo). A sua discografia é vasta e variada. Ao longo de mais de 40 anos, Lúcio gravou vários singles, EPs, LPs e CDs e podemos encontrar a sua música em compilações como “Fado Capital – A Essência Do Fado De A a Z” e “Original Fado de Lisboa”, ambos da editora Ovação.

Margarida Amaral

Margarida Amaral nasceu em Lisboa, a 10 de março de 1928 e teve uma carreira como cantora de mais de 50 anos. Iniciou o percurso artístico nos programas de José Oliveira Cosme, no Rádio Clube Português. Trabalhou na Emissora Nacional até 1975, tendo sido parte integrante do Coro Feminino da Emissora, do Quarteto Feminino, solista da Orquestra Típica Portuguesa de Belo Marques e da Orquestra Ligeira de Tavares Belo, onde cantou até se reformar. Além da carreira como cantora na Emissora Nacional e na RTP, gravou vários discos e cantigas de homenagem a localidades portuguesas, como são exemplo Caldas da Rainha, Sesimbra, Estoril (Cascais) e São Pedro de Moel (Marinha Grande). Morreu na Casa do Artista, em Lisboa, a 7 de outubro de 2023.

Fonte: Wikipédia

Luís Barroso

Natural da freguesia da Sé, em Braga, e membro ativo da vida cultural da região, Luís José Dias Barroso foi um músico, actor e professor. Formado em Educação Visual e Tecnológica, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, ingressou no elenco do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana em 1994, através de uma audição.

Paralelamente ao seu percurso académico, que havia de prosseguir através da carreira docente, entre 1994 e 1999 integrou o elenco dos espetáculos: “O Entremez Famoso da Pesca entre Douro e Minho”, com encenação de Francisco Costa; “Auto das Cortes da Morte, Companhia de Angulo, o Mau”, “A Casa de Bernarda Alba”, “A Rosa do Adro”, “Amor de Perdição”, “Comédia Mosqueta”, “Gota de Guerra” e “O Dia da Inês Negra”, dirigidos por José Martins; e “O Lugre”, “A Ilustre Casa de Ramires” e “O Auto da Alma”, dirigidos por Castro Guedes.

Luís foi também músico e membro da banda La Resistance.

Fonte: O Minho

Luís Ferreira da Luz

Luís Ferreira da Luz (1951-2023) foi um antigo baixista dos Perspectiva, provavelmente o mais importante dos grupos de rock nascidos no Barreiro. E ele soube ainda reunir várias outras valências, como a pintura, a fotografia e a recolha de histórias da sua terra natal, sendo reconhecido por ela o seu papel de relevo. (João Carlos Callixto) A Cooperativa Guitarrística Barreirense tinha prestado homenagem aos míticos Perspectiva.

Luís Ferreira da Luz

Luís Ferreira da Luz, créditos Carlos Silvestre

Maria João Quadros

Fadista nascida em Moçambique em 1950, Maria João Quadros (1948-2023) editou vários discos e realizou inúmeros espetáculos, nomeadamente na sua casa de fados em Lisboa e a Casa da Mariquinhas. Nos retiros e nas casas de fado, Maria João foi construindo, noite a noite, um prestígio que a colocou entre as mais importantes figuras do Fado. Foi esse prestígio que permitiu que compositores brasileiros de primeira linha se reunissem à sua volta para fazer um disco de «fados» que juntasse o melhor da canção portuguesa com o melhor da música popular brasileira. Seduzidos pela sua voz e pela sua alma onde o fado é soberano, Ivan Lins, Francis Hime, Zeca Baleiro, Chico César, Olivia Byington, entre muitos outros, deitaram mãos à obra a esta tarefa de fazer fados para uma fadista castiça e verdadeira.

Fonte: Lisboa em Fado

Maria João Quadros

Maria João Quadros

Maria Teresa Xavier

Maria Teresa Xavier (1933-1923), mãe da também pianista Teresa Xavier, foi uma professora e pianista. Foi professora de muitos músicos e estudantes de música especialmente ligados ao Conservatório de Música do Porto e ao Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, e à ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. No Conservatório de Braga tem uma sala com o seu nome.

Paula Ribas

A cantora farense Paula Ribas (1932-2023) é senhora de uma vasta discografia e de uma biografia rica e variada. Curiosamente, estudou no Conservatório Nacional de Música, onde tirou os cursos superiores de Piano, com Campos Coelho, e de Canto, com Marieta Amstad. Seduzida por Nóbrega e Sousa, substitui os estudos de música clássica pelo mundo da Música Ligeira. Em 1970 já tinha mais de 20 discos gravados e tinha atuado em 17 países. Estabeleceu-se no Brasil, em 1972, com o artista angolano Luis N’Gambi. No Brasil, gravaram um disco antológico “ANGOLA – Folclore e Canções Tradicionais”, que revela a afinidade entre o Samba brasileiro e o Semba de Angola.

Ruy Castelar

Ruy Castelar (Lisboa, 19 de setembro de 1932 – Lisboa, 3 de março de 2023) foi um ator, locutor e realizador de rádio e produtor musical português. Iniciou a atividade na rádio no Rádio Club de Angra, em Angra do Heroísmo. Trabalhou no Rádio Clube Português, Rádio Comercial. Foi correspondente da revista Semana Ilustrada, de Luanda. Como ator, participou em cinema, teatro e telenovelas. Destaca-se a participação no filme Rapazes de Táxis (1965), ao lado de Tony de Matos e António Calvário. No teatro, teve pequenos papéis, na Companhia de Francisco Ribeirinho.

Produziu vários álbuns, como Maria da Fé Canta com Orquesta de 1968 e Versos de orgulho de Maria Leopoldina Guia de 1996.

Rui Malhoa

Rui Malhoa (3 de janeiro de 1944-2023), de seu nome completo Rui Malhoa do Amaral e Santos,  foi um cantor e letrista. Residia na Nazaré. Fez uma parceria de sucesso nos Festivais da Canção com o compositor Pedro Jordão. Por muitos considerada a primeira canção de protesto do certame Balada da Traição do Mar, foi o tema que trouxe à primeira semifinal do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa 1967, tema que seria para Simone de Oliveira interpretar e que foi recusada, acabando o letrista por cantá-la, ficando-se pelas semifinais. No ano seguinte, a mesma dupla concorreu ao certame com quatro temas: Vento Não Vou Contigo, interpretado por Mirene Cardinalli (8º lugar), Fui Ter Com A Madrugada defendido por Tonicha (2º lugar), Ao Vento e Às Andorinhas pela voz de João Maria Tudella (5º lugar) e Canção Ao Meu Piano Velho cantado por Simone de Oliveira (6º lugar). Depois disso seguiu com a sua carreira de professor de Filosofia e Psicologia, onde marcou de forma extraordinária os seus alunos, conforme alguns dos testemunhos das redes sociais.

Fonte: Festivais da Canção

Teresa Silva Carvalho

Teresa Silva Carvalho (1935-2023) foi uma  “voz envolvente do fado e da música popular, que foi também autora de várias das canções que interpretava. Escolhendo sempre a melhor poesia, são suas as melodias de “Amar”, de “Barca Bela” ou de “Canção Grata”, tendo esta última chegado a vozes como as de Carlos do Carmo ou da brasileira Fafá de Belém. Mas Teresa Silva Carvalho é marcante também por ter sido a primeira a gravar em disco uma música com poema de Mário de Sá-Carneiro, logo no seu disco de estreia, em 1967, ou pela grande cumplicidade artística com Manuela de Freitas, uma das vozes mais cantadas do fado e de quem foi a primeira intérprete. José Afonso, sempre atento às novas vozes e músicos de valor que iam despontando, chamou-a para o seu trabalho “Eu Vou Ser como a Toupeira”, de 1972, sendo que no álbum “Ó Rama Ó Que Linda Rama”, gravado já em 1977 e produzido por Vitorino, Teresa Silva Carvalho incluiu várias canções do nosso maior cantautor. Entre e depois de tudo isto, a cantora participou por duas vezes no Festival RTP da Canção, gravou o famoso “Adágio” (atribuído a Albinoni) com texto de José Carlos Ary dos Santos e integrou a banda sonora de uma das primeiras telenovelas portuguesas, “Chuva na Areia” – aí cantando outro dos seus autores de eleição, o multifacetado José Luís Tinoco. Em 1994, o álbum “Canções Gratas” é o seu despedir da cena artística, nele reunindo simbolicamente músicos de várias gerações, como os já desaparecidos Fontes Rocha e Zé da Ponte e os mais jovens Alexandre Manaia e Ricardo Rocha.” (João Carlos Callixto)

Sara Pinto

Sara Pinto (1962-2023) foi uma “cantora que surgiu na cena musical portuguesa do final dos anos 80. Teve duas presenças no Festival RTP da Canção, em 1990 e em 1994. Na primeira dessas participações, cantou um original de Alexandra Solnado e Paulo de Carvalho que bem deveria ter-se tornado realidade: “Deixa Lá (O Pior Já Passou)”…

Fonte: João Carlos Callixto

Sara Tavares

Sara Tavares, nome artístico de Sara Alexandra Lima Tavares (Lisboa, 1 de fevereiro de 1978 – Lisboa, 19 de novembro de 2023), foi uma cantora portuguesa de world music com ascendência cabo-verdiana. Ganhou a final da 1ª edição (1993/1994) do concurso Chuva de Estrelas da SIC onde interpretou um tema de Whitney Houston.

Valentina Félix

Valentina Félix foi uma fadista natural do Algarve. Natural do Algarve, Valentina Condeço Rebelo, seu nome verdadeiro, vivia nos EUA. ‘O Gesto é Tudo’ (1962), ‘Vamos à Festa’ (1963) e ‘Opá Não Fiques Calado’ (1963) são peças de teatro que constam no seu currículo. Em televisão conta-se a participação em projetos como ‘Estúdio 1’ (1963) e ‘A Hora das Guitarras’ (1964). Valentina Félix sofria de Alzheimer desde 2016 e morreu a 7 de março de 2023, com 85 anos. Foi referido pela família que seria feita uma cerimónia em Massachusettes, Estados Unidos, para homenagear a cantora.

Partilhe
Share on facebook
Facebook
Grande órgão da Basílica de Fátima (antigo)

MÚSICA EM FÁTIMA NO SÉC. XX

por António José Ferreira

INTRODUÇÃO

Ainda antes de as Aparições serem declaradas dignas de crédito pelo Bispo de Leiria, a 13 de Outubro de 1930, Fátima e a música tinham já juntos um percurso inevitável, por motivos antropológicos, pedagógicos e pastorais. Os primeiros reitores tiveram de estruturar a prática musical, seleccionando, promovendo novos cânticos, editando manuais, pensando no projecto do órgão.

A centralidade do Santuário viria a ter consequências nas manifestações musicais do âmbito eclesial, contribuindo para certo estilo de canto litúrgico em Portugal. As visitas da Imagem Peregrina, a partir de 1940, a realização de congressos católicos em Fátima nos anos 50, a organização do culto para responder à crescente vinda de peregrinos portugueses e estrangeiros originaram um repertório musical próprio, com o contributo de numerosos compositores.

Neste processo, Fátima não podia ignorar a legislação canónica em vigor que considera(va) a música (especialmente o canto) insubstituível nas celebrações litúrgicas da Eucaristia, do Ofício Divino, das devoções e peregrinações a santuários. Todavia, dois documentos (com pontos comuns e perspectivas eclesiológicas diversas) marcaram a música em Fátima, como, aliás em todo o mundo católico: o Motu Proprio de Pio X, “Tra le Sollecitudini“, de 1903, e o capítulo sobre música da Constituição Conciliar “Sacrosanctum Concilium“, de 1963. O primeiro valorizava especialmente o gregoriano e a polifonia clássica, o coro e o órgão de tubos; o segundo valorizava, acima de tudo, a participação “actuosa” da assembleia, num contexto orgânico de diferentes serviços, sem depreciar o papel do coro, do regente, do solista e do organista.

Realçada nas peregrinações aniversárias pela massa das vozes e pelo carácter mediático do acontecimento, a música realiza no Santuário tarefas quotidianas nas celebrações litúrgicas e, desde há quase uma década, no Terço do Rosário transmitido pela Rádio Renascença.

I. JÚLIA D’ALMENDRA

Um dos factos mais importantes da Música Sacra em Portugal e em Fátima, no século XX, são as Semanas Gregorianas, que persistem, sob a direcção de Idalete Giga. Foram concebidas e iniciadas por Júlia d’Almendra (n. 1904 – m. 1992), trinta e três anos depois das Aparições, 47 anos após o Motu Proprio de Pio X sobre música sacra “Tra le Sollecitudini“, 13 anos antes da constituição litúrgica “Sacrosanctum Concilium“.

Na Solenidade de Cristo Rei de 1949, a musicóloga que deixara o violino para se interessar pela música da Idade Média e do Renascimento, revelou ao Prelado de Leiria a ideia de fazer de Fátima o centro do Movimento Gregoriano em Portugal, criando as Semanas de Estudos Gregorianos destinadas a todas as dioceses. «Um dia, quando regressava de Trás-os-Montes, onde passara umas férias, a fim de seguir para Paris a completar o meu último ano, passei, sem o esperar, em Fátima, e ocorreu-me de súbito a ideia de ali começar as Semanas Gregorianas em Portugal. Tão bem compreendida fui pelo Sr. Bispo de Leiria, então S. Ex.cia Rev. D. José Alves Correia da Silva, que a 1ª Semana se realizou logo no ano seguinte, nas férias da Páscoa de 1950, com a presença do director do Instituto Gregoriano de Paris, o ilustre Prof. Auguste Le Guennant que, no Conservatório Nacional, proferiu uma lição que marcou, pode dizer-se, a data dum verdadeiro movimento gregoriano, para leigos e religiosos, em Portugal» (ALMENDRA, O 10º aniversário, 7).

O Prelado, que ficara intimamente ligado aos fenómenos de Fátima, à bênção do carrilhão, ao envio dos padres António Gregório e Carlos Silva para o Instituto Pontifício de Música Sacra, ficou também associado ao Movimento Gregoriano em Portugal. A “I Semana Portuguesa de Formação Gregoriana e Litúrgica”, que tinha o alto patrocínio do Cardeal Patriarca, do Bispo de Leiria, do Instituto Francês de Lisboa e do Conservatório Nacional de Música, contou Auguste Le Guennant, do Instituto Gregoriano de Paris, o ilustre liturgista beneditino Tomás Gonçalinho de Oliveira, Luís Rodrigues, compositor e reitor da Lapa, no Porto e Manuel Ferreira de Faria, de Braga, entre os seus formadores. Ainda em Fátima, no ano de 1950, após a I Semana, o Bispo assistiu a uma reunião em que se lançou a “Liga dos Amigos do Canto Gregoriano”.

Já debilitado em termos de saúde, chegou a presidir em cadeira de rodas a missas de encerramento de “semanas de formação gregoriana”. Viria a falecer em 1957, mas os bispos que lhe sucederam na Diocese, designadamente D. João Pereira Venâncio (que foi professor de Música, director da “Schola Cantorum” do Seminário diocesano de Leiria e da Sé), apoiaram o projecto das semanas gregorianas. Com formadores de renome internacional como D. Joseph Gajard, Jos Lennards, Ferdinand Haberl, Johannes Overath, Jacques Chailley (n. 1910 – m. 1999), Antoine Sibertin-Blanc e, entre os portugueses, Frederico de Freitas (n. 1902 – m. 1980), Manuel Faria (n. 1916 – m. 1983), José Augusto Alegria (n. 1917 – m. 2004), Mário Brás, ensinaram e fomentaram a prática do canto gregoriano, prepararam directores de coro e cantores, deram aos organistas aperfeiçoamento técnico e facultaram preparação musical e pedagógica. Por esta via, foram ouvidos em concerto, tanto em Fátima como em Lisboa, organistas como Édouard Souberbielle, Gaston Litaize (n. 1909 – m. 1991) e Jean Guillou (n. 1930), uma das figuras mais proeminentes da música contemporânea francesa.

Num país atrasado em comunicações e transportes, numa fase de estagnação da actividade organística, Júlia d’Almendra contribuiu para o ressurgimento do órgão de tubos. Noticiadas pelo “Diário de Notícias” e o “Novidades”, católico, e outros jornais, as semanas tiveram um alcance que ultrapassa em muito a estatística dos participantes.

Conheça AQUI os produtos Meloteca!

Meloteca, recursos musicais criativos para crianças, professores, educadores e animadores

Meloteca, recursos musicais criativos para crianças, professores, educadores e animadores

II. COMPOSITORES

Na produção litúrgica e devocional, uma década após as Aparições, foram surgindo obras dedicadas a Nossa Senhora de Fátima, cânticos de peregrinação, hinos e missas. Entre os autores, contam-se Tomás Borba (n. 1867 – m. 1950), José Angerri, Eduardo da Fonseca, Luís Gonzaga Mariz, SJ, Josué Trocado, Jacinto Martins, SJ, João C. Lima Torres, Inacio Aldassoro, SSCC, Berta Alves de Sousa (n. 1916 – m. 1997), Luís Rodrigues, Mário Brás, Armando Leça, Manuel Faria.

César Morais (n. 1922), autor de um conhecido concerto para violoncelo e orquestra gravado e uma suite para arcos gravadas com a Orquestra Clássica do Porto, escreveu, além de muitas outras obras sacras, uma “Missa de Nossa Senhora de Fátima”.

Joaquim dos Santos fez a orquestração da missa homónima de Manuel Faria, para coro e órgão, cuja estreia em versão orquestral aconteceu em Braga (1984), com a Orquestra do Porto e o Coro da Sé Catedral do Porto sob a direcção de Günter Arglebe. O próprio Padre J. G. dos Santos compôs uma “Missa em Honra de Nossa Senhora de Fátima” para duas vozes iguais, cuja partitura foi publicada em 1971. O Padre Jacinto Martins, S.J., notável compositor religioso dentro dos Jesuítas, escreveu várias composições musicais sobre Fátima, que editou em Barcelona (“Senhora de brancura imaculada” e “Ao meio dia”, entre outros). Alguns cânticos aparecem nos primeiros hinários de Fátima.

Em meados do século XX, D. José Alves Correia da Silva enviou Carlos da Silva (n. 1928-), ordenado presbítero em 1951, para o Instituto Pontifício de Música Sacra, na linha das recomendações do Magistério Universal. Nascido em Minde, próximo de Fátima, educado num ambiente familiar com tradições musicais, o Padre Carlos da Silva, estudou Canto Gregoriano, Órgão e Piano em Roma. Regressado a Portugal, foi, a partir de 1955, professor de Música, Canto Coral e História, de centenas de jovens candidatos ao sacerdócio, durante três décadas, no Seminário diocesano de Leiria. Além disso, em 1957, passou a dirigir o Serviço de Música do Santuário e as grandes assembleias de peregrinos. Neste contexto se enquadram a composição de cerca de 50 cânticos marianos e o peso das suas composições litúrgicas e devocionais no repertório litúrgico-devocional de Fátima (cerca de 30%).

Melodista por formação e missão, o Pe. Carlos da Silva compôs geralmente para uma voz, com o objectivo de fomentar a participação da assembleia. Carlos Silva procura valorizar e amplificar o texto – daí o uso frequente de compassos mistos 2/4 e 3/4. Pelo uso da repetição e da imitação, com frases melódicas fluentes e equilibradas, potencia a participação colectiva. O refrão é, por vezes, estruturado em ABA (“A minha alma glorifica o Senhor”, “Feliz és tu, porque acreditaste”) ou ABCA (“Ó verdadeiro Corpo do Senhor”). Oriundo de uma freguesia com grandes tradições etnográficas e musicais, inspira-se na música de raiz popular, mas também no canto gregoriano. Cerca de 25% das suas melodias têm características modais e 75% uma base tonal. Em resposta a encomendas pontuais do Santuário, António Cartageno compôs “Totus tuus, Maria”, “Hino dos Pastorinhos”, (expressamente para a Beatificação em Maio de 2000, pelo Papa João Paulo II,) e “Venite adoremus Dominum”.

Na música erudita, a produção musical dedicada ou inspirada em Fátima é quase nula. Catorze anos depois das Aparições, foi executado no Teatro Nacional de São Carlos a oratória “Fátima” de Rui Coelho (n. 1892 – m. 1986), autor de várias óperas, sinfonias e sonatas. Composto sobre poema de Afonso Lopes Vieira (que também escreveu o texto do “Ave de Fátima”), a obra foi, nessa data, dirigida pelo próprio compositor. Em 1933, a obra foi executada com êxito no Teatro Guarany, Baía, no âmbito do I Congresso Eucarístico do Brasil, por 150 músicos, incluindo coros e orquestra. A direcção esteve a cargo do jesuíta Padre Luís Gonzaga Mariz, organizador do “Devocionário Musical” (1927, 1930). Pela primeira vez em Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI e no âmbito do Congresso “Fenomenologia e Teologia das Aparições“, a obra foi apresentada a 10 de Outubro de 1997, com a participação dos coros do Santuário de Fátima, Paroquial de Alburitel, Chorus Auris, Gaudia Vitae, Choral Phydellius e da Orquestra ARTAVE, sob a direcção do Cónego António Ferreira dos Santos.

A influência de Fátima na música, pela via devocional dos autores e intérpretes, é visível em alguns casos, tanto em Portugal como no estrangeiro, sendo significativa a canção “The Miracle of the Rosary“, cantada por Elvis Presley, escrita em 1960 pelo amigo Lee Denson (música e texto). O “rei do rock” pertencia à Igreja Evangélica Baptista, mas o seu amigo Lee Danson era casado com uma devota de Fátima. Nos anos 80, esta canção (que foi fora abençoada pelo Papa Paulo VI), foi cantada por Lee no Santuário de Fátima e no Carmelo de Coimbra, na presença da Irmã Lúcia.

III. REPERTÓRIO

As primeiras composições utilizadas em Fátima foram cânticos marianos conhecidos e adaptações de de Lourdes. O “Manual do Peregrino da Fátima“, reduzido em termos de repertório, aconteceu em 1926 e esgotou-se rapidamente.

As sucessivas edições, que foram incorporando novos cânticos, valorizavam mais a devoção (ao Coração de Jesus, ao Santíssimo Sacramento, a Nossa Senhora) do que a Liturgia, em Latim, e o tempo litúrgico. Nele, podemos encontrar “clássicos” da liturgia e da música sacra, como “O Salutaris”, “Pange Língua”, “Adoro Te devote”, “Lauda Jerusalém”, “Tantum Ergo”, ou “Te Deum laudamus”, “Salve Regina”. Em, português, “Hóstia santa, manso cordeiro”, “Ó anjos cantai comigo” (o cântico preferido de Jacinta Marto), “Santos Anjos e Arcanjos”, “Queremos Deus”, o “Ave de Fátima”, “Sobre os braços da Azinheira”, “Salve nobre padroeira”, “Virgem pura”, aparecem na edição de 1926. O repertório cresceria com “Bendizemos o teu nome”, “Senhora nossa”, e o “Adeus final” (“Ó Virgem do Rosário”) que hoje conhecemos.

O “Guia do Peregrino de Fátima”, (3ª edição, 1997), além das orações e informações úteis aos peregrinos e organizadores de peregrinações, valoriza a Liturgia das Horas e reflecte as mudanças introduzidas pelo II Concílio do Vaticano. Carácter litúrgico reflecte especialmente

o hinário “Canta, Povo de Deus” (1999), edição preparada pelo Padre Artur de Oliveira, para a Eucaristia e Ofício Divino. A inclusão de cânticos latinos e da Missa “De Angelis“, em continuidade com as anteriores edições musicais do Santuário, reflecte o carácter universal da Igreja e de Fátima, permitindo uma participação mais efectiva num contexto multilingue.

Na composição devocional, os cânticos mais conhecidos apresentam uma escrita homofónica claramente tonal, com utilização preponderante do modo maior. A melodia é pontualmente enriquecida por notas de passagem cromáticas e a duplicação à terceira. O compasso predominante é o quaternário 4/4 (“Sobre os braços da azinheira”, “Virgem pura”, “Salve nobre padroeira”, “Bendizemos o teu nome”), sendo caso mais raro o compasso ternário (“Ave de Fátima” e “Senhora nossa, Senhora minha”). Os esquemas rítmicos regulares facilitam a memorização. De modo a permitir a participação, o andamento, por vezes indicado na partitura, é lento, e o carácter marcial.

Tratando-se de cânticos a uma voz, para grandes massas populares, os cânticos não descem para um registo muito grave nem atingem um registo demasiado agudo. O seu âmbito não ultrapassa em muito a 8ª Dó-Dó, atingindo por vezes o Mi e excepcionalmente o Fá. Há contornos melódicos que se repetem; as frases são geralmente curtas, de acordo com a estrutura simples da poesia popular, em redondilha maior ou menor. Além da conjunção melódica, observa-se a predominância do intervalo de terceira, tanto maior como menor, sobre os outros intervalos que, exceptuando os aumentados, os diminutos e os de sétima, também são, por vezes, utilizados.

Fazendo a distinção entre cânticos litúrgicos (para a missa e outros sacramentos e liturgia das horas) e os cânticos devocionais (destinados a formas de oração mais livres), deve referir-se que os repertórios anteriores ao Concílio tinham características acentuadamente populares e devocionais; a partir do Concílio, o repertório ganha um forte pendor litúrgico, inspirado na tradição bíblica e no canto gregoriano sem rejeitar a influência do canto popular (Manuel Luís, Manuel Faria, Manuel Simões, Carlos Silva, António Cartageno, António Azevedo Oliveira, António Ferreira dos Santos).

Na produção musical pós-conciliar para Fátima, há uma predominância de linhas melódicas baseadas em segundas e pequenos saltos, na linha da influência gregoriana, compassos mistos 2/4 e 3/4, de acordo com os textos essencialmente bíblicos. O canto deixou o carácter nacionalista, o complexo de povo “escolhido”, a identificação da igreja com o estado (“não se chame português / quem cristão de fé não for”) para assumir um carácter mais cosmopolita e ecuménico.

Com o Padre Pedro Ferreira, OCD, a director do Secretariado Nacional de Liturgia, com o trabalho de Augusto Frade e António Cartageno, as edições do SNL prestam um importante serviço à música litúrgica em Portugal, com cânticos para a Liturgia das Horas, para a Eucaristia, Salmos Responsoriais, Guiões do ENPL, cânticos Instrumentados para Banda, cânticos para crianças, colectâneas de autor (Carlos Silva e Ferreira dos Santos). Fátima tornou-se também o centro das edições musicais eclesiásticas e a “biblioteca” onde mais facilmente se podem adquirir, assumindo um papel que fora, de algum modo, desempenhado pela Tipografia Editorial Franciscana, em Braga, até aos anos 70.

No que se refere a registos de Fátima, o Padre João Caniço, SJ, preparou em Lisboa, em 1981, a gravação de uma cassete para as Missões da Consolata, intitulada “Cânticos de Fátima”, que teve várias edições. Em 1995, foi gravado um CD intitulado “Fátima. cânticos. Lieder. Songs”, pelo Coro do Carmo de Beja sob a direcção de António Cartageno e Jaime Branco ao órgão, pela etiqueta Weto (Alemanha). O registo inclui “A treze de Maio”, “Senhora nossa, Senhora minha”, “Senhora, um dia descestes”, “Bendizemos o teu nome”, Sobre os braços da azinheira”, Senhora, nós vos louvamos”, “O Santíssima”, “Adeus de Fátima”.

A 12 de Outubro de 2004, foi apresentado à comunicação social o CD “Cânticos Marianos do Santuário de Fátima”, o primeiro editado pelo Santuário. Num projecto que teve a colaboração de Ismael Hernandez e Nicolas Roger, a edição contou com as vozes do Coro do Santuário, sob a direcção do Padre Artur de Oliveira, director do Coro e do Serviço de Música do Santuário. O registo inclui 14 cânticos emblemáticos de Fátima, os anteriormente referidos e “Avé Maria”, “Hino dos Pastorinhos”, “Ave, o Theotokos”, “Mater Ecclesiae”, “Magnificat”.

III. INSTRUMENTOS E ACTIVIDADE ORGANÍSTICA

Constituído por 62 sinos, dos quais o maior pesa três toneladas e o badalo 90 quilos, fundidos e temperados pelo bracarense José Gonçalves Coutinho, foi benzido em 1948 o carrilhão de Fátima, fruto das ofertas de muitos fiéis de todo o País.

Na linha das orientações universais da Igreja, o Padre António de Oliveira Gregório (n. 1925 – m. 1986), foi ordenado presbítero em 1948 e em 1950 partiu para o Instituto Pontifício de Música Sacra, onde concluiu a licenciatura em Canto Gregoriano e o Curso de Órgão (1956). Em Pádua, fez um estágio na firma “Fratelli Ruffatti”. Regressado de Roma, foi capelão, organista oficial e responsável pela Música no Santuário entre 1956-1986.

Num contexto de influência italiana, foi construído e montado pela “Famiglia Artigiana Fratelli Ruffatti”, em 1952, um grande órgão de tubos na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, inaugurado por Filipe Rosa de Carvalho. O Órgão, apresentado na “Voz da Fátima” com grandes elogios às dimensões, qualidade estética e tecnologia, com 152 registos, cerca de 12000 tubos (o maior com onze metros e o menor com nove milímetros), ficou aquém do que se esperava em termos de rendimento. Numa basílica com demasiada reverberação, o órgão dispôs de três consolas distintas: a original, na tribuna, outra no recinto e outra no altar em que se encontra o sepulcro de Jacinta Marto.

Pela descoordenação causada, com a construção dos órgãos do Recinto e da Capelinha, acabou por ficar apenas a consola do coro alto, com cinco teclados e pedaleira. No mesmo espaço, em 1962, juntaram-se ao grande órgão e recitativo três corpos do grande órgão (positivo, eco e solo) que se encontravam no altar-mor, por detrás do trono do Santíssimo. Foram construídos novos tubos, a mecânica foi remodelada, a fachada tornou-se um belíssimo elemento decorativo, mas em 5 décadas o órgão apresentou muitos problemas que se prendem com o sistema electro-pneumático de transmissão, a pouca qualidade de certos materiais e a própria falta de manutenção.

Em 1985/1986, mais dois órgãos Ruffatti foram colocados, um na galeria fechada do Recinto e outro na Capela das Aparições. A capacidade sonora, as condições atmosféricas adversas (com acentuadas amplitudes térmicas) e o sistema de transmissão, electro-pneumático como o da Basílica, acabaram por ditar o fim dos órgãos ligados à presença do Padre António de Oliveira Gregório. Ismael Hernandez, organista sub-titular desde Abril de 1991, frequentou algumas Semanas Gregorianas, onde teve como professor de Direcção Coral Gregoriana Jos Lennards. Concluíu os Cursos Gerais de Canto Gregoriano e de Órgão no Centro de Estudos Gregorianos (actual Instituto Gregoriano de Lisboa), tendo tido como professores Júlia d’Almendra e Antoine Sibertin-Blanc e Joaquim Oliveira Bragança (Liturgia).

A aquisição de novos órgãos, já no séc. XXI, está associada a Nicolas Roger, organista francês nascido em Paris em 1952. No Consevatório de Paris, concluíu os estudos de Harmonia e Contraponto com os professores J. Lequien e P. Lantier e obteve o 1° Prémio de Estudos Superiores de Órgão no Conservatório Nacional de Angers sob a orientação do Professor André Isoir. Em França, foi titular do Órgão da Igreja Saint Martin – Saint Laurent e professor de Órgão no Conservatório Nacional de Orsay. Casado com uma portuguesa, Nicolas Roger instalou-se entre nós em 1997. Iniciou as funções de organista titular do Santuário a 1 de Fevereiro de 1998, começando em 1999 a dar aulas no Curso de Órgão do Santuário. Trabalhou no projecto dos novos órgãos, continuando a actividade concertística em Portugal e outros países da Europa.

Em 2001, o Boletim Informativo do Santuário tornava pública a decisão de substituir os órgãos do Recinto e da Capelinha das Aparições. Para a construção do órgão da Capela das Aparições foi escolhido o projecto Gerhard Grenzing, de Barcelona. O órgão foi concebido para o acompanhamento litúrgico, embora possa executar peças sacras no âmbito celebrativo. Limitado pelo espaço disponível, possui 12 registos, com dois manuais e pedaleira.

O órgão do Recinto, de Yves Koenig (Estrasburgo), totalmente mecânico, dispõe de 20 registos, repartidos por dois manuais e pedaleira. Foi concebido em primeiro lugar para as celebrações dominicais com acompanhamento de coro, desde a Páscoa à Festa de Todos os Santos e às peregrinações aniversárias, mas também para a classe de órgão da Escola de Música do Santuário. O órgão pode executar também muito repertório organístico. A sala do coro foi ampliada e melhorada em termos acústicos e técnicos, tendo capacidade para cem cantores.

Em 2003, chegou, além de um órgão para estudo de dois registos, um órgão de 13 registos para o coro da Basílica, junto à capela-mor, também do organeiro Gerhard Grenzing. Os concertos dominicais promovidos pelo Serviço de Música Sacra e realizados pelo organista titular e duas audições anuais públicas pelos alunos da Escola de Órgão de Tubos do Santuário de Fátima assumem cada vez mais um papel importante no diálogo do Santuário com a cultura, na fidelidade ao Magistério da Igreja, para além dos valores espirituais que promovem.

Sintomático do interesse que a Reitoria do Santuário reconhece à música e ao órgão de tubos foi o Congresso “O Órgão e a Liturgia Hoje” (20-22 de Novembro de 2003). Este Congresso nasceu de interrogações práticas, acústicas e económicas suscitadas pela perspectiva do órgão a construir na futura Igreja da Santíssima Trindade com capacidade para 9000 pessoas sentadas e na perspectiva de substituição do grande órgão da Basílica. A Comissão científica era constituída por João Peixoto Luís Silva, liturgistas, José González Uriol, organista, e Ruy Vieira Néry, musicólogo, sob a presidência de António Ferreira dos Santos.

O Congresso, que passou despercebido à Comunicação Social, contabilizou, incluindo conferencistas, convidados e participantes, 145 pessoas (organeiros, organólogos, musicólogos, directores de coro, organistas, compositores, liturgistas, professores). Entre os conferencistas, contam-se reconhecidos especialistas nacionais como Rui Vieira Nery (n. 1957) e José Maria Pedrosa Cardoso (n. 1942) e, no plano internacional, Franz Joseph Stoiber (n. 1959), Valentino Miserachs Grau (n. 1943), Johann Trummer, Fréderic Blanc, Felice Rainoldi (n. 1935), Klemens Schnorr (n. 1949), Sérgio Dias (n. 1960), David Eben (n. 1965), Andrzej Chorosinsky (n. 1949), Gerhard Grenzing. Em concerto, participaram o Coro da Sé Catedral do Porto e António Esteireiro, (dirigidos por Eugénio Amorim), João Vaz e Rui Paiva (n. 1961) aos órgãos de Mafra, Grupo Vocal Ançã-ble, dirigido pelo Padre Pedro Miranda, Coro Gregoriano de Lisboa, dirigido por Maria Helena Pires de Matos, Coro de Santa Maria de Belém, dir. Fernando Pinto e Coro Gulbenkian, dirigido por Fernando Eldoro.

V. CURSOS E ENCONTROS

Acessos rápidos desde o Alto Minho como desde o Algarve, aliados às boas condições logísticas, tornaram Fátima ainda mais central. A diversidade de encontros realizados conferem ao Santuário de Fátima maior importância musical litúrgica e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade acrescida.

A partir de 1975, o Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica deu formação pastoral litúrgica e musical, promoveu a musicalização de textos da Liturgia das Horas e da celebração eucarística. Embora não seja especificamente musical, pela prática litúrgica em que a música tem um lugar destacado, o Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica desempenha um papel relevante na educação litúrgico-musical das assembleias cristãs de Portugal. De 87 participantes, dos quais 53 eram padres, em 1975, até 1540, dos quais 1202 leigos, em 2004, o ENPL regista já o número de 29510 presenças de padres, consagrados e leigos empenhados na Pastoral Litúrgico-musical das comunidades cristãs, de norte a sul do País.

Pela prática musical que os acompanha, os cursos de animadores vocacionais, encontros de religiosos, peregrinações de movimentos e associações católicos, jornadas catequéticas, festivais da canção juvenil, “semanas” diversas (missionárias, bíblicas, de pastoral social) contribuem para a troca de experiências musicais e litúrgicas. A música (cânticos, acompanhamento de órgão, concertos corais e organísticos) é ouvida por grande número de pessoas que vão assimilando certo estilo de canto.

Sedeado em Fátima, o Serviço Nacional de Música Sacra, organismo que se insere no Secretariado Nacional de Liturgia, é presidido pelo Cónego António Ferreira dos Santos. Tem como objectivos o fomento da música sacra e litúrgica nas dioceses e comunidades cristãs em geral, a formação litúrgico-musical e a publicação de música.

O Curso de Música Litúrgica (1991-1994, 1995-1998, 2003-2006) tem desempenhado um papel importante na formação de organistas e directores de coro litúrgicos, sendo a aquisição de novos e melhores órgãos benéfica também nesse sentido. Frequentaram o curso António Esteireiro, Emanuel Pacheco e Filipe Veríssimo, Fernando Pinto, entre outros. Para alguns alunos, este contacto foi o estímulo a frequentarem o ensino superior nesta área.

Na fase de arranque, o Curso teve o importante contributo dos alemães Otmar Faulstich, Hubert Velten e Franz Joseph Stoiber. Entre os formadores portugueses, contam-se António Cartageno, António Azevedo Oliveira, Fernando Valente, António Mário Costa, Eugénio Amorim, Paulo Alvim, José Paulo Antunes, Emanuel Pacheco, Filipe Veríssimo e António Esteireiro.

Em Fátima, são recebidos coros oriundos de diversos países e regiões, com interpretações de música sacra na Basílica ou animação de eucaristias. Com apoio do Santuário e organização do SNMS, a I Jornada Nacional de Grupos Corais Litúrgicos (1990), o I Encontro Nacional de Pequenos Cantores (1992), o Jubileu dos Músicos (2000), o Encontro de Compositores de Música Litúrgica (2005) representam trabalho prévio com coros e músicos, mas também questões e novos desafios a aprofundar nas dioceses.

CONCLUSÃO

Se Júlia d’Almendra terá sido a primeira pessoa a aperceber-se, de forma consequente, da centralidade que Fátima podia ocupar em termos de Música na Igreja, os bispos, reitores, superiores religiosos e músicos foram criando e descobrindo condições para o encontro com a música litúrgica, a que não é alheia a centralidade geográfica, religiosa e social do Santuário.

Entre os reitores, Monsenhor Luciano Guerra (1973-) fica especialmente ligado à evolução da Música no Santuário, contribuindo com a sua parte na evolução da Música litúrgica ao longo de mais três décadas. Actualmente, a Secção de Música Sacra, enquadrada no Serviço de Pastoral Litúrgica, tem 5 sectores: Pessoas (responsável, organistas, coros, solistas), Programação (selecção e programação diária), Publicações (para uso interno e uso público), Acolhimento (música ambiente, concertos), Formação (Música, Órgão Litúrgico).

Superando opções nefastas em termos de património organístico, os desafios são grandes para o século XXI no sentido de melhorar a qualidade da execução litúrgica, a oferta de concertos espirituais, promoção da grande música sacra, diálogo com a música contemporânea.

Para o programa dos 90 anos das Aparições, em 2006/2007, foram encomendados um novo “Hino aos pastorinhos”, a Paulo Lameiro, uma oratória à Santíssima Trindade para a inauguração da nova Basílica, ao Cónego António Ferreira dos Santos, e outra sobre as Aparições de Fátima, ao Padre Cartageno. No âmbito de outras manifestações culturais, foi igualmente previsto um Festival da Canção sobre os Pastorinhos e um bailado.

Sendo a música praticada na Igreja um importante meio de formação/deformação, espera-se que Fátima assuma cada vez melhor um serviço de qualidade musical, sem substituir as dioceses, mas estimulando o seu desenvolvimento.

FONTES

ALMEIDA, J. C. P. – Missa coral em louvor de Nossa Senhora de Fátima. Braga, 1937;

BORDA, M. F. – Adeus. Cântico para o fim de Maio. Braga, 1951.

cânticos de Fátima. Fátima: Missões Consolata, 1966;

FARIA, M. F. – Cântico para a coroação da Nossa Senhora de Fátima Rainha de Portugal. Braga: Missões Franciscanas, 1946;

FARIA, M. F. – Cântico para o Cinquentenário das Aparições de Fátima. Braga, 1967;

FARIA, M. F., Saudação a Nossa Senhora de Fátima Peregrina do Minho. Braga 1951;

Guia do Peregrino de Fátima. Fátima: Edição do Santuário de Fátima, 1990, 2 ed.;

LEÇA, A. – Torres Vedras a Fátima. Cântico da Peregrinação de 1951. Braga, 1951;

Manual do Peregrino de Fátima. Lisboa: União Gráfica, 1926, 1ª ed;

Manual do Peregrino de Fátima. Fátima: Edição do Santuário de Fátima 1950, 7 ed.;

OLIVEIRA, A. R., org. – Canta, povo de Deus. Fátima: Santuário de Fátima, 1999.

OLIVEIRA, A. R., org. – Guia do Peregrino de Fátima. cânticos. Santuário de Fátima, 1998.

RAPOSO, M. J. – Angelus de Fátima. Cânone a 4 vozes. Porto: Ed. do Autor 1951;

50º Aniversário do Motu Proprio “Tra le sollecitudini” de S. Pio X, Fátima, Maio de 1954. Braga, 1954;

Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima. Secretariado Nacional da Cruzada Eucarística . Braga, 1962;

Oração do Anjo diante do SS.mo Sacramento. Basílica do Santuário. Fátima, 1990;

SANTOS, J. G. – Missa em honra de Nossa Senhora de Fátima (2. v. i.). Braga: Comissão Bracarense de Música Sacra;

SILVA, Carlos – Orar Cantando. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia 2001.

TORRES, L. – Carrilhão de Fátima. Às mulheres de Portugal às quais se deve a iniciativa do novo Carrilhão para a Basílica de Fátima. Barcelos: Edição do Autor, 1945;

TORRES, L. – Ecos da romagem das juventudes católicas à Cova da Iria (13 de Maio de 1946 ). Braga: Edição do Autor, 1946;

TROCADO, J. F. – Hino Popular a Nossa Senhora de Fátima. Braga: Missões Franciscanas, 1948;

BIBLIOGRAFIA

ALMENDRA, J. – O 10º aniversário do Centro de Estudos Gregorianos, Canto Gregoriano, ano 6, nº 26, 1963, 7.

FERREIRA, A. J. – A Igreja e a Música, in A Igreja e a Cultura Contemporânea em Portugal, coord. Natália Correia Guedes e Manuel Braga da Cruz. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa 2001, 2 ed;

ID. – Música e celebração: Magistério Pontifício do século XX. Vila Fria: Meloteca 2001;

ID. – Músicas na Igreja: Magistério das Congregações Romanas. Vila Fria: Meloteca 2001;

Versão longa de artigo publicado na Enciclopédia de Fátima. Lisboa: Principia 2007.

António José Ferreira

Grande órgão da Basílica de Fátima (antigo)

Partilhe
Share on facebook
Facebook
A evolução dos instrumentos

A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS INSTRUMENTOS

Excerto de A Engenharia e a Música, Projeto FEUP 2013/2014 – Equipa 1M3_04, Diogo Antunes, Oleksandra Sidlovska, Rita Beco, Rui Costa, Tiago Rodrigues, Diogo Antunes, Oleksandra Sidlovska, Rita Beco, Rui Costa, Tiago Rodrigues

(…) A História dos instrumentos musicais de sopro começou há mais de 67 mil anos com a produção de som através de frutos secos ou de pedaços de plantas. Através de uma longa e rica evolução estes instrumentos chegaram até aos dias de hoje com variadíssimas formas e sonoridades, para as quais a engenharia teve um contributo muito significativo.

Quase todos os países têm um instrumento de sopro primitivo, no entanto são muito variadas as formas como eles evoluíram. Sabe-se, por exemplo, que os sul-americanos desenvolveram flautas de pã, enquanto os pastores de Zulu aumentaram a escala harmónica com instrumentos de uma nota apenas, através da vibração dos lábios.

Não obstante, ao mesmo tempo, instrumentos de sopro de diferentes civilizações como o Egipto, a China e a Samaria progrediram no mesmo sentido, criando aquela que é considerada uma das mais importantes etapas na História da música: a invenção dos orifícios na flauta. Estes foram progressivamente aumentando em número, o que permitiu aos músicos tocar uma maior variedade de notas (melódicas e harmónicas).

Posteriormente, surgiram constantes mudanças na flauta, mas as dedilhações destes instrumentos continuavam a ser difíceis. Este problema só viria a ser resolvido pela engenharia, séculos mais tarde.

Foi já no século XIX, no apogeu da música clássica, que compositores, instrumentistas e fabricantes de instrumentos confluíram numa verdadeira revolução musical. A par deste ambiente, a engenharia evoluía a um ritmo extraordinário, aplicando também as suas inovações no campo da música.

Foi em particular o alemão Boehm que virou uma página na História dos instrumentos de sopro de madeira. Defendendo que era necessário um orifício para cada nota da escala cromática, dimensionou orifícios posicionados de acordo com seus princípios acústicos e não pela conveniência do dedilhado.

Para conseguir controlar os orifícios distantes, criou o sistema mecânico Boehm, com chaves (peças metálicas em forma de anel que tapariam os orifícios). Esta inovação teve um enorme êxito, tendo sido aplicados sistemas semelhantes a outros instrumentos, como o clarinete e o saxofone. (…)

Partilhe
Share on facebook
Facebook
Presépio da Madre de Deus. Séc. XVIII. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa

Adeste Fideles: quem é o autor?

por Rui Vieira Nery

Todos os anos, mais ou menos por esta altura, há uma alma patriótica que desenterra não se sabe bem de onde, com a melhor das intenções o disparate musicológico absoluto da atribuição do conhecido hino de Natal “Adeste fideles” ao nosso Rei D. João IV, o que desperta logo uma corrente interminável de “likes” de orgulho nacional.

Tocador de violino. Machado de Castro. Séc. XVIII. Basílica da Estrela, Lisboa

Tocador de violino. Machado de Castro. Séc. XVIII. Basílica da Estrela, Lisboa

Ano sim, ano não, a irritação profissional pela perpetuação desta atoarda faz-me tentar desmentir como posso o boato (tanto mais que a figura de D. João IV, sobre quem trabalho há quase quarenta anos, nos deve merecer a todos o maior respeito pelo seu papel inimitável de protector da Música e dos músicos portugueses do seu tempo, e não precisa para tal desta atribuição abusiva de paternidade musical).

Aqui fica, pois, mais uma vez, o devido esclarecimento, embora sabendo que estarei provavelmente a pregar no deserto, porque a mística do mito tem sempre mais força do que qualquer argumento racional.

  1. O “Adeste fideles” é uma obra composta em harmonia funcional inteiramente tonal, com acompanhamento de baixo contínuo, num estilo absolutamente incompatível com a prática musical do tempo de D. João IV, que morreu em 1656. Atribui-lo ao nosso Rei ou a qualquer compositor europeu da sua geração seria sensivelmente o mesmo disparate do que dizer que Bach poderia ter escrito da “Nona Sinfonia” de Beethoven ou que Brahms poderia ter sido o autor da “Sagração da Primavera”…
    2) Como se isto não bastasse, o próprio texto “Adeste fideles” não consta de quaisquer livros litúrgicos antes do século XVIII, até à sua edição por John Francis Wade no início da década de 1740, embora possa ter sido baseado, remotamente, num texto medieval. Estes dois argumentos deveriam ser suficientes para qualquer pessoa que saiba alguma coisa de Música do século XVII. Mas deve referir-se ainda que:
  2. É absolutamente falso que existam em Vila Viçosa quaisquer manuscritos do início do século XVII – ou de qualquer outro período, por sinal, até pelo menos meados do século XX – com esta obra. Trata-se de uma invenção surrealista de quem escreveu o artigo “Adeste fideles” da Wikipedia portuguesa.
  3. Nenhuma das várias fontes contemporâneas de D. João IV que enumeram detalhadamente as suas composições refere que ele tenha composto qualquer “Adeste fideles” (o que em qualquer caso não poderia ter feito porque o texto ainda não existia). E mesmo quando no final do século XVIII começou a haver a moda de atribuir arbitrariamente ao Rei obras anónimas, como o “Crux fidelis” ou o “Adjuva nos”, nunca o “Adeste fideles” foi sequer incluído nestas falsas atribuições.
    De onde nasceu então o mito da atribuição a D. João IV? É simples:
  4. Ao “Adeste fideles” foi dado o nome de “Portuguese Hymn” em várias publicações inglesas porque esta composição era cantada na capela da Embaixada de Portugal em Londres, que até à legalização do culto católico em Inglaterra, com a promulgação do Roman Catholic Relief Act de 1829, era um dos únicos locais em que ele podia ser celebrado em território britânico. Vincent Novello (1781–1861), que foi a partir de 1797 Mestre de Capela e Organista da Capela Portuguesa, publicou em 1811 uma colectânea intitulada A Collection of Sacred Music, as Performed at the Royal Portuguese Chapel in London que teve depois grande influência na constituição de um repertório católico inglês, e como “Adeste fideles” estava nela incluído passou a ser conhecido como o “Hino Português” e assim se foi divulgando no mundo católico internacional. Mais tarde seria incluído, numa versão “pseudo-gregoriana”, no próprio “Liber Usualis” editado na sequência da reforma litúrgica de Pio X, no início do século XX.
  5. A atribuição da obra a D. João IV é, pois, uma fantasia romântica sem qualquer fundamento, cuja origem é hoje impossível de datar com precisão, mas que não é sustentada por nenhum – absolutamente nenhum – dos autores que estudaram a vida e obra de D. João IV, de Joaquim de Vasconcelos e Ernesto Vieira a Mário de Sampaio Ribeiro e Luís de Freitas Branco, o que sugere que tenha surgido já em meados do século XX.
    Quem é então o autor do “Adeste fideles”?
  6. Não sabemos, pura e simplesmente, mas a natureza da própria música indica que não poderá ter sido composto antes do último quarto do século XVII e mais provavelmente já em inícios do século XVIII. Vincent Novello, quando publica o seu arranjo da obra, atribui-a a John Reading, organista do Winchester College que morreu em 1692, mas a primeira versão escrita que se conhece é de John Francis Wade (1711 – 1786), e sendo Reading protestante e Wade um católico assumido, que se exilou inclusive no Continente por lealdade à causa do Pretendente Stuart, seria mais natural que a Capela da Embaixada Portuguesa adoptasse uma obra sua do que uma da composição de um anglicano.

Rui Vieira Nery (artigo publicado no Facebook)

Presépio da Madre de Deus. Séc. XVIII. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa

Presépio da Madre de Deus. Séc. XVIII. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa

Partilhe
Share on facebook
Facebook
ESMAE, Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo

BIBLIOGRAFIA DE TESES SOBRE MÚSICA

Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo

[ Artigo em desenvolvimento ]

A gravação vídeo como ferramenta de autorregulação na aprendizagem de clarinete, Maria Francisca Pinheiro Aidos Tomás, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

A inclusão de reportório alternativo através do modelo de audição-reprodução-assimilação, no ensino formal da guitarra, Luís Pedro Marques Poças, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

A pedagogia pianística do compositor Carl Czerny (Viena 21 de fevereiro de 1791 – 15 de julho de 1857), e os “estudos” das obras 299 e 500, João Paulo da Costa Moreira, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Adaptação de repertório tradicional açoriano para o ensino do clarinete, Valter Alberto Nicolau da Ponte, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

As transcrições de Liszt – proposta de análise e interpretação das obras “Gretchen am Spinnrade” e “Widmung”, Nuno Queirós Moreira Lopes, 2020. Consulte AQUI.

Callejon de la Luna (Taranta) de Vicente Amigo e a sua aplicação no ensino da guitarra, José Pedro Campos Costa Lima, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Estudo em torno dos possíveis benefícios da introdução da disciplina de fonética no currículo do curso básico de música, na vertente de canto lírico, Tânia Oliveira Esteves. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Estudo sobre a utilização das obras portuguesas para clarinete e piano no ensino básico e secundário de música, Sara Márcia Meireles Costa, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Francis Kleynjans: o contributo didático dos estudos para guitarra Estudines e Cinq Nouvelles Estudines, António Maria Mendes do Vale, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Harmonia e ritmopoiesis: potencial criativo no conceito de número sonoro, Tiago Alexandre Faro Cardoso Sá Cortez, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Humor e música: delineação de processos composicionais e a sua aplicação na composição, Eduardo Portela Serra, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Leitura à primeira vista na marimba: o reconhecimento de padrões musicais no caminho para a autonomia, Jonathan Andrés Esteves da Silva, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Linhas de fuga: a música pop como material para uma prática composicional, João Luís Pinho Vilar, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Quem canta seus males espanta – o uso do canto como estratégia para uma aprendizagem musical mais consciente, Mariana da Costa Morais, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Reflexão e contributo para a estrutura curricular do curso profissional de instrumentista de jazz passados dez anos da sua homologação, Davide Humberto Martins Fournier, 2020. Consulte AQUI. [ ESMAE – DM – Ensino de Música]

Partilhe
Share on facebook
Facebook
Susana Sardo, musicóloga

BIBLIOGRAFIA DE TESES

Teses elaboradas no século XX sobre Música em Portugal

Projeto em desenvolvimento

Joly Braga Santos (1924-1988): estudos analíticos e estilísticos a partir das suas principais obras, Anabela de Sousa Bravo Simões, Universidade de Aveiro: Departamento de Comunicação e Arte [Doutoramento em Música]

A música na liturgia bracarense nos séculos XII e XIII, Jorge Alves Barbosa, 1993, Modus, vol. III, 1989-1992: pp. 81-271. Lisboa: Instituto Gregoriano de Lisboa. Magistério – Canto Gregoriano (1991), Instituto Pontifício de Música Sacra, Roma, Itália.

«Aptos, preparados ou esclarecidos?»: Contribuição para o estudo da aptidão musical, Helena Maria Ferreira Rodrigues da Silva, 1993. [Tese policopiada]. 1 vol. (VI, 205 pp.) M.C.E.- Psicologia da Educação, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra.

«Batuko é nôs alma é nôs tera»: uma abordagem etnomusicológica de uma tradição das mulheres de Santiago, Cabo-Verde, na Amadora, Jorge Manuel de Mansilha Castro Ribeiro, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

«Brush up your Shakespeare»: para uma integração de «Kiss me, Kate» de Cole Porter no contexto musical da Broadway, Paula Cristina Baptista Pina, 1996. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 245 pp.; 2°: n.p.) M.L.C.N.A., Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa.

«Composer»: un logiciel de composition assisté par ordinateur écrit en langageMAX, Carlos Miguel Marques da Costa Caires, Diplôme d’Études Approfondies (D.E.A.) – Esthétiques, technologies et créations artistiques -Musique, Universidade de Paris VIII (SaintDenis), França.

«Essa pobre filha bastarda das Artes»: A Escola de Música do Conservatório Real de Lisboa, 1842-1862, Joaquim Oliveira Carmelo Rosa, Musicologia Histórica, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [Mestrado em Ciências Musicais]

«Frank Zappa»: Répertoire, recensement et sélection des vidéos (une critique de la sociéte à travers la musique et les arts visuels), Régine Aguilar Gonçalves, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (III, 105, XXV pp.) Maitrise, Faculdade de Música e Musicologia, Universidade de Paris – Sorbonne (Paris IV), França.

«Mandó»: um género performativo em Coa, Susana Sardo, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [Doutoramento em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

«Orphéoniser la Nation» ou les politiques musicales de l’État Nouveau portugais dans les années 30/40, Manuel Pinto Deniz Silva, Paris (França) Universidade de Paris VIII (Saint-Denis) [ Doutoramento em Estética, Ciências e Tecnologia das Artes – Música ]

«Poesia per Musica»: A música e a palavra nas obras corais «a cappella» de Fernando Lopes-Graça, Mário Mateus, Universidade Nova de Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [Doutoramento em Ciências Musicais, Musicologia]

«Porquê sou Filarmónico?» Um estudo etnomusicológico sobre a Filarmónica na Sra. da Gaiola, Paulo Jorge Santos Lameiro, Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

«Ranchos folclóricos»: A Strategy for Identity among Portuguese Migrants in New ]ersey, João Filipe Soutelo Soeiro de Carvalho, 1990. [Tese policopiada]. 1 vol. (III, 88 pp.) M.A., Faculdade das Artes e das Ciências, Universidade de Columbia, Nova Iorque, Estados Unidos da América.

«Soli Deo gloria». Um contributo interdisciplinar para a fundamentação da dimensão musical da liturgia cristã, José Paulo da Costa Antunes, 1996. Col. Biblioteca Humanística e Teológica, n. 10. Porto: Universidade Católica Portuguesa; Fundação Eng. António de Almeida, 1996. Universidade de Regensburg, Alemanha [Ph.D.]

«Tratado de música mensurável» de Mateus de Aranda, José Filomeno Martins Raimundo, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

«Vox Phenomena»: a manifestação do imperceptível, António Gabriel de Castro Correia Salgado, Reino Unido, Universidade de Sheffield [ Doutoramento, Estudos de interpretação – Canto ]

A «Mousiké» na tragédia de Eurípides, Aires Manuel Rodeia dos Reis Pereira, 1994. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 271 pp.; 2°: 265 pp.) Doutoramento em Ciências Musicais, Musicologia Histórica, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

A actividade musical da Sé de Braga no tempo do Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus (1588-1609), Elisa Maria Maia da Silva Lessa, 1992. 1 vol. (141 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra [Mestrado em Ciências Musicais]

A Brigada Vitor ]ara e a recriação da música tradicional portuguesa (1975-2000), Maria João Lima, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

A Capela Musical da Sé de Braga no arcebispado de D. Gaspar de Bragança (1758-1789), Manuel Lopes Simões, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (127 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

A Colegiada de Santa Maria de Alcáçova de Santarém: a música litúrgica nos seus usos e costumes, Cristina Emília Duarte Serrão Penteado, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (89 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

A disciplina de canto coral no período do Estado Novo: contributo para a história do ensino da educação musical em Portugal, Maria José Conde Artiaga Barreiros, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais, Musicologia Histórica]

A educação musical no 1° ciclo do ensino básico: ordenamento jurídico e realidade educativa, um projecto de mudança, José Augusto de Pinho Neno, 1995. Santarém: Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Santarém. M.C.E.- Análise Social e Administração da Educação (1994), Universidade de Aveiro.

A escola pianística portuguesa no século XIX, Francesco Esposito, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Doutoramento em Ciências Musicais, Musicologia]

A fé e o canto. Ensaio de leitura teológica do canto religioso em Português (1903-1963), António José Leite Ferreira, 1991. [Tese policopiada]. 1 vol. (111 pp.) Faculdade de Teologia, Universidade Católica Portuguesa, Porto. [ Licenciatura em Teologia]

A geração portuguesa de Darmstadt: a música de piano da vanguarda portuguesa, Francisco José dos Santos Barbosa Monteiro, Universidade de Sheffield (Reino Unido) [Ph.D. Estudos de interpretação]

A iconografia musical na cidade de Coimbra, Maria do Amparo Carvas Monteiro, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (142, CLXXIII pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

A indústria musical em Portugal, Carla Maria Lopes Martins, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [ [Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

A missa «Pro defunctis» na Escola de Manuel Mendes: ensaio de análise comparada, Rui Miguel Cabral Lopes, 1996. [Tese policopiada]. 3 vol. (1°: 213 pp.; 2°: n.p.; 3°: 85 pp.) Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

A música e a reconstrução da identidade: um estudo etnomusico1ógico do «Grupo de Danças e Cantares da Casa de Coa» em Lisboa, Susana Bela Soares Sardo, 1994. [Tese policopiada]. 1 vol. (VII, 219 pp.) Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica – Etnomusicologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

A música em Portugal entre 1580 e 1706: contribuições para o estudo de um século esquecido, Maria Adriana de Matos Fernandes Latino, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Doutoramento em Ciências Musicais]

A música em São Luís do Maranhão no período imperial: o arquivo do Padre João Mohana, Alberto Pedroso Dantas Filho, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais Históricas]

A música na Sé de Castelo Branco: apontamento histórico e catálogo dos fundos musicais, Maria Luísa Faria de Sousa Cerqueira Correia Castilho, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (165 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

A música na Universidade de Coimbra, Maria do Amparo Carvas Monteiro, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Doutoramento em Ciências Musicais Históricas]

A música no universo juvenil: práticas e representações, Pedro Manuel Simão Belchior Nunes, 1997. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 316 pp.; 2°: 92 pp.) M.S.A.R.P., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

A música nos presépios setecentistas, Maria de Lurdes de Sousa Álvares Ribeiro, 1996. [Tese policopiada]. 2 vol. (1°: 137 pp.; 2°: n.p.) M.H.A., Faculdade de Letras, Universidade do Porto.

A música orquestral de Jorge Peixinho: técnicas de composição e linguagem musical, Eugénio Zoudilkine, Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro [ Doutoramento em Música, Composição ]

A música religiosa de Marcos Portugal, António Jorge Marques, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [D.C.C.]

A música tradicional de Lafões: o processo aculturativo dum repertório de música vocal no decurso do séc. XX, António Vicente de Figueiredo, 1995. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: VI, 229 pp.; 2°: 203 pp.) M.L.C.P., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

A música tradicional de Penha Garcia: continuidade e mudança, Flávio Alexandre Neves Correia de Pinho, 1995. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 226 pp.; 2°: 163 pp.) M.L.C.P. – Culturas Regionais Portuguesas, Departamento de Estudos Portugueses, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

A música tradicional na região urbana de Coimbra, Avelino Rodrigues Correia, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

A obra de José Maurício na génese da pedagogia musical em Portugal, Rui Paulo de Moura Branco Simões, Universidade de Coimbra: Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

A orquestra e os instrumentistas da Real Câmara de Lisboa de 1764 a 1834, Joseph Elisée Albert Scherpereel, 1985. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. [Edição bilingue, em português e francês.] Ph.D. (1974), Universidade da Califórnia do Sul (University of Southern California), Los Angeles, Estados Unidos da América.

A poesia oral em Baião, Carlos Manuel Teixeira Nogueira, 1999. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 206 pp.; 2°: 124 pp.) Mestrado em Estudos Portugueses e Brasileiros, Faculdade de Letras, Universidade do Porto.

A Portuguese source of Seventeenth-Century Iberian organ music: Manuscript no. 1577, Loc. B, 5, Municipal Library, Oporto, Portugal, Barton Hudson, 1961. [Tese policopiada de microfilme (UMI)]. 2 vol. (1 °: IV, 1-130, X, 1-210; 2°: III, 211-414, III, 415-619) Ph.D. – Musicologia, Universidade de Indiana, Bloomington, Estados Unidos da América.

A prática e o ensino de música na Misericórdia do Porto, Marta de Figueiredo Fernandes Seca, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

A reforma do ensino da música no contexto das reformas liberais: do Conservatório Geral da Arte Dramática de 1836 ao Conservatório Real de Lisboa de 1841, Jorge Alexandre Cardoso Marques da Costa, M.C.E. – Sociologia das Organizações Educativas, Universidade do
Minho, Braga.

A sonata para instrumentos de tecla com acompanhamento no início da era clássica, Helena Paula Marinho Silva Carvalho, Ph.D., Estudos de interpretação, Universidade de Sheffield, Reino Unido.

A teoria musical em Frei Domingos do Rosário, Manuel de Jesus da Silva e Sousa, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [ Mestrado em Ciências Musicais]

A theory of modulation: the plastic model of tonal syntax, José Miguel Ribeiro Pereira, Nova Iorque (Estados Unidos da América) Universidade de Columbia [Ph.D.]

A tipologia do órgão na obra de Frei José de Santo António Ferreira Vilaça, Teresa Alves de Araújo, 1996. [Tese policopiada]. 3 vol. (1 °: IX, 173 pp.; 2°: 138 pp.; 3°: 253 pp.) Universidade do Porto, Faculdade de Letras [M.H.A.]

A vida social e a música no Porto na segunda metade do século XIX: o papel das colectividades, Helena Maria Correia Ribeiro, Universidade de Coimbra: Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

Actividades lúdicas de expressão musical, motora e verbal: análise do repertório infantil dos sete aos dez anos no Concelho de Campo Maior, Fernanda Aurélia Salgueiro Magno Prim, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (V, 358 pp.) M.L.C.P. – Culturas Regionais Portuguesas, Faculdade de Ciências

Acústica de auditórios para música, Pedro Martins da Silva, 1975. [Tese policopiada]. 1 vol. (38 pp.) Prova Complementar de Doutoramento, Instituto Superior Técnico, Lisboa.

An annotated bibliographyon Coptic Music, Salwa El-Shawan, 1975. [Tese policopiada]. 1 vol. (119 pp.) M. Phil. – Ciências Musicais, Universidade de Columbia, Nova Iorque, Estados Unidos da América.

Análise crítica da programação da RDP-2 Rádio Cultura, Maria Luísa Prado de Castro Martins, 1994. [Tese policopiada]. 1 vol. (IV, 140 pp.) M.C.C., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Analyse de «Rituel in memoriam Bruno Maderna» de Pierre Boulez: démonter une cérémonie, Emanuel João Enes Marcelino, 1999. [Tese policopiada]. 1 vol. (109 pp.) Maitrise en musique – UFR Arts, Philosophie et Esthétique, Universidade de Paris VIII (Saint-Denis), França.

António da Silva Leite (1759-1833): aspectos seleccionados da vida e obra, José Paulo Torres Vaz de Carvalho, 1993. [Tese policopiada]. 3 vol. (1 °: 166 f; 2°: n.p.; 3°: n.p.) M.C.M., Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra.

Arp Schnitger, dois órgãos congêneres de 1701: suas destinações atuais e características técnicas, Marcello Martiniano Ferreira, 1991. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil: edição particular. D.M., Musicologia (1985), Instituto Pontifício de Música Sacra, Roma, Itália.

Artur Santos: precursor da etnomusicologia em Portugal, Cristina Brito da Cruz, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

As «Canzonette» na obra de Policarpo José da Silva (1745-1803), Miguel Ângelo de Faria Couto Martins Ribeiro, 1995. [Tese policopiada]. 2 vol. (1°: XI, 129 pp.; 2°: IV, 201 pp.) Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

As cantigas de D. ]oan Garcia de Guilhade (trovador do século XIII): edição crítica, com notas e introdução. Oskar Nobiling, 1907. [Bona]: K. B. Hof- und Universitãt- Buchdruckerei von Junge & Sohn, Doutoramento, Faculdade de Filosofia, Universidade de Bona, Alemanha.

As escolas de piano europeias: tendências nacionais da interpretação pianística no século XX, Sofia Inês Ribeiro Lourenço da Fonseca, D.M., Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro.

As obras para conjuntos de câmara de João Domingos Bomtempo (1775-1842): levantamento e análise, Maria Clara Ferreira Canelhas Correia, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (178 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

As seis missas «Ab initio et ante saecula creata sum» do «Liber Tertius Missarum» de Frei Manuel Cardoso, Filipe Santos Mesquita de Oliveira, 1995. [Tese policopiada]. 2 vol. (II, 162 pp.; 115 pp.) Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

As sonatas e as sonatinas para piano solo de Fernando Lopes-Graça, Patrícia Carla Ferraria Lopes Bastos, D.M., Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro.

As Vésperas de João de Sousa: para o estudo do salmo «concerta to» em Portugal em meados do século XVIII, Cristina Isabel Videira Fernandes, 1997. [Tese policopiada]. 3 vol. (1 °: XIV, 251 pp.; 2°: XV, 141 pp.; 3°: IV, 163 pp.) Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

Aspectos do cancioneiro popular açoreano, José de Almeida Pavão Júnior, 1981. Ponta Delgada. Doutoramento em Filologia Românica (1980), Universidade dos Açores, Ponta Delgada.

Avaliação da aptidão musical em crianças do 1° ciclo de escolaridade: aferição do teste «lntermediate Measures of Music Audiation» (I.M.M.A.) para a área educativa de Lisboa, Helena Maria Ferreira Rodrigues da Silva, 1997. [Tese policopiada]. 1 vol. (XIII, 299 pp. + 2 cassetes áudio) Doutoramento em Psicologia, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra.

Boécio «De Musica»: introdução, tradução e notas, Luís Manuel Gaspar Cerqueira, 1990. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 o v.: 257 pp.; 2° v.: 199 pp.) M.L.L., Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa.

Carlos Seixas: The development of the keyboard sonata in Eighteenth-Century Portugal. A lecture recital together with three recitais of selected works of ]ohann Sebastian Bach, Samuel Barber, Ludwig van Beethoven, Frederic Chopin, César Franck, Sergei Prokofieff, and Alexander Scriabin, Brian Jerome Allison, 1982. [Tese policopiada de microfilme (UMI)]. 1 vol. (10, XII, 24 pp.) D.M.A. – Interpretação Pianística, Universidade do Texas do Norte (University of North Texas ou North Texas State University), Denton, Estados Unidos da América.

Chorinhos brasileiros, Maristela Cardoso, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Composição e tecnologias: estratégias de ensino, Mário José Oliveira Relvas de Assunção, M.A. – Educação Musical, Universidade de Surrey Roehampton, Londres, Reino Unido.

Conservatório de Música de Aveiro: as representações e os seus efeitos organizacionais, Alcino dos Santos Cartaxo, 1994. 1 vol. (389 pp.) M.C.E., Análise Social e Administração da Educação, Universidade de Aveiro.

Construção de instrumentos de corda e arco em Portugal, Fernando José Calegares Duarte. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Contributo para o estudo da música religiosa de Francisco Antônio de Almeida, João Paulo Janeiro. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais, Musicologia Histórica]

Crendices, usos, costumes e reminiscências pagãs nos ritos funerários do Alto Minho, José Inácio Alves Ribeiro, 1968. [Tese impressa]. 1 vol. (100 pp. + mapa do Alto Minho em anexo) Licenciatura em História, Universidade do Porto.

D. Francisco de Santa Maria: cantor-mor de Sta. Cruz de Coimbra, Pedro Carlos Lopes de Miranda, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [ [Mestrado em Ciências Musicais]

Der portugiesische Komponist João Domingos Bomtempo, Patricia Heineken, 1995. [Tese policopiada]. 1 vol. ( 148 pp.) M.A. , Musicologia, Faculdade de Filosofia e História, Universidade Ruprecht-Karls, Heidelberg, Alemanha.

Determinantes do desenvolvimento musical de crianças nos primeiros anos de educação musical no Ensino Básico, Maria da Graça Parente Figueiredo da Mota, 1997. [Tese policopiada]. 1 vol. (283 pp.) Ph.D.- Psicologia da Música, Universidade de Keele, Reino Unido.

Edição crítica de uma ópera de Augusto Machado, António José Vassalo Neves Lourenço, D.M.A., Universidade de Cincinnati, Ohio, Estados Unidos da América.

Elliot Carter: le rapport avec la musique européenne dans le domaine du rythme et du temps, Maria do Rosário da Silva Santana, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (499 pp.) Doctorat- Musicologie, Universidade de Paris – Sorbonne (Paris IV), França.

Espace-temps dans «Gruppen» de Karlheinz Stock.hausen, Mário Pedro do Amaral Ribeiro e Tomaz, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (157 pp.) Diplôme d’Études Approfondies (D.E.A.) – Música e Musicologia do Século XX, Escola de Estudos Superiores em Ciências Sociais (École des Hautes Études en Sciences Sociales)/Universidade de Sorbonne/ /CNRS/IRCAM, Paris, França.

Estudo e edição prática de uma ópera portuguesa do século XVIII: «11 mondo della luna», música de Pedro Antônio Avondano, libreto de Carla Goldoni, Jorge Manuel da Matta (Mata) Silva Santos, 1994. [Tese policopiada]. 4 vol. (1°: 232 pp.; 2°: 1-150 pp.; 3°: 151-287 pp.; 4°:288-317 pp.). Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

Evolução do ensino da música em Portugal numa perspectiva histórico-normativa, Maria Paula do V alie Moura da Costa Magalhães Dias. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Figuras/presenças: importância e funcionalidade da recorrência a símbolos e mitos culturais no ensino da interpretação musical, Jorge Manuel Salgado Castro Correia, Ph.D., Estudos de interpretação, Universidade de Sheffield, Reino Unido.

Fingering and hand position: A study of some of the implications of fingering in piano performance, Luís Filipe Barbosa Loureiro Pipa, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (54 pp.) M.Mus. – Estudos de interpretação, Universidade de Reading, Reino Unido.

Francisco Carro, Mestre da Capela Real de Lisboa (ca. 1590/1623): o «Livro de Antífonas, missas e Motetes» publicado em Lisboa em 1609, Maria Adriana de Matos Fernandes Latino, 1992. [Tese policopiada]. 2 vol. (1°: 177 pp.; 2°: XIV, 232 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Francisco de Sá Noronha e «L’Arco di Sant’Anna»: para o estudo da ópera em Portugal (1860-1870), Luísa Mariana de Oliveira Rodrigues Cymbron, 1990. [Tese policopiada]. 1 vol. (201 pp.) Prova de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Francisco Lopes Lima de Macedo – compositor em Coimbra nos meados do século XIX, César Augusto Coutinho da Silva Nogueira, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

Historial pedagógico e inovações de vanguarda no ensino de piano, Maria de Lurdes de Sousa Álvares Ribeiro, Universidade de Aveiro, Departamento de Comunicação e Arte [Doutoramento em Música]

Impressions of the «Rising Sun»: Operatic images of ]apan, Domingos Catalim Telles da Gama de Mascarenhas, Universidade de Leeds (Reino Unido), Departamento de Música da Faculdade de Artes [Ph.D. Musicologia]

Interpretação e educação musical. Formação de instrumentistas e teoria da interpretação musical: estudo comparativo, Francisco José Dias Santos Barbosa Monteiro, 1994. [Tese policopiada]. 1 vol. (162, 32 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Italianismos musicais: sistematização e entrada na língua portuguesa, José Bento da Silva, 1997. [Tese policopiada]. 1 vol. (IX, 194 pp.) M.L.P.H., Curso de Humanidades, Faculdade de Filosofia, Universidade Católica Portuguesa, Braga.

Jerónimo Francisco de Lima (1741-1822): aberturas de óperas e de serenatas, Anabela de Sousa Bravo Simões, 1994. [Tese policopiada]. 2 vol. (1°: VIII, 114 pp.; 2°: III, 149 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

João de Sousa Carvalho (1745-1799/1800): catálogo comentado das obras existentes nos principais arquivos e bibliotecas de Portugal, Carlos Humberto Nobre dos Santos Luiz, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (349 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

La dynamique d’orchestre dans l’oeuvre de João Domingos Bomtempo, Ladan Taghian Eitekhari, 1993. [Tese policopiada]. 1 vol. (82 pp.) Diplôme d’Études Approfondies (D.E.A.) – Esthétique, Sciences et Technologie des Arts, Universidade de Paris VIII (Saint-Denis), França.

La problématique de la forme dans la production musicale de Pierre Boulez et Karlheinz Stockhausen entre 1952 et 1965, Mário Pedro do Amaral Ribeiro e Tomaz. Paris, França: École des Hautes Études en Sciences Sociales. [ Doutoramento em Música e Sociologia do Século XX ]

Le traitement sonore en temps réel: analyse pragmatique de son intégration dans la composition musicale, Emanuel João Enes Marcelino, Universidade de Paris VIII (Saint-Denis) (França) [Diplôme d’Études Approfondies, D.E.A.- Artes de Cena e do Espetáculo – Música]

Lectures scéniques actuelles: esthétiques différencielles du drame lyrique au début du XXe siecle, Paula Cristina Roberto Gomes Ribeiro Brandão, Doctorat – Esthétique, Sciences et Technologie des Arts -Musique, Universidade de Paris VIII (Saint-Denis), França.

Les modes grégoriens dans l’oeuvre de Claude Debussy, Júlia d’Almendra, ed. rev. et aug. Paris: Librairie Gabriel Enault 1950. Tese apresentada no Instituto Gregoriano de Paris (1948), França.

L’objet sonore: situation, évaluation et potentialités, António de Sousa Dias de Macedo, Universidade de Paris VIII (Saint-Denis) (França) [Doutoramento, UFR Arts, Filosofia e Estética]

L’orchestration chez lannis Xenakis: ]’espace et le rythme, fonctions du timbre, Helena Maria da Silva Santana, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (461 pp.) Doctorat – Musicologie, Universidade de Paris – Sorbonne (Paris IV), França.

Luigi Nono: as obras para piano, Paulo Adérito Pereira Assis Miranda, Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte [D.M.]

Manuel Ferreira de Faria: o homem e o sacerdote / o compositor e o pedagogo, Cristina Adriana Toscano de Faria, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (148, LXXVII pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Mapping dance to musical rhythm: the creation of a computational algorithm for musical gesture, Carlos Alberto Barbosa Cunha Mendonça Guedes, Ph.D. -Composição, Departamento de Música e das Profissões das Artes do Espectáculo, Universidade de Nova Iorque, Estados Unidos da América.

Motion-controlled music, Guilherme Campos, 1997. [Tese policopiada]. 1 vol. (97 pp., apêndices n.p.) M.A./M.Sc. Tecnologia da Música, Universidade de Iorque, Reino Unido.

Music at Cluny: The tradition of Gregorian Chant for the Proper of the Mass, Melodic variants and microtonal nuances, Manuel Pedro Ramalho Ferreira, 1997. [Tese policopiada:]. 2 vol. (1 °: IX, 289 pp.; 2°: 263 pp.) Ph.D. – Musicologia, Universidade de Princeton, Estados Unidos da América.

Music manuscripts from the «Casa de Bragança» in Vila Viçosa until 1640, Michael Ryan, Reino Unido, Universidade de Londres [Doutoramento]

Music, identity, and the impact of tourism in the Portuguese settlement, Melaka, Malaysia, Margaret Lynne Sarkissian, 1993. [Tese policopiada]. 1 vol. (337 pp.) Ph.D. , Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Estados Unidos da América.

Música nas comunidades timorenses, Maria Manuel Conceição Pacheco Silva, Goldsmith’s College, Universidade de Londres [Doutoramento]

Música Sacra e/ou Música Litúrgica: critérios para uma delimitação conceptual a partir do magistério da Igreja no Século XX e a sua recepção em Portugal, António José Leite Ferreira, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (174 pp.) Mestrado em Teologia Sistemática, Faculdade de Teologia, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa.

Musique et Fascisme: la «Mocidade Portuguesa» dans les années 30/40, Manuel Pinto Deniz Silva, 1999. [Tese policopiada]. 2 vol. (99 pp. + anexos: partituras, iconografia, cassete áudio)

Niccolà ]ommelli – The last years, 1769-1774, Marita Petzoldt McClymonds, 1978. Michigan: UMI. 1 vol. (XVIII, 983 pp.) Ph.D. – Musicologia, Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos da América.

Non-commercial music in member states of the European Union: Portugal, France, UK and Denmark cases, José Miguel Caetano Rocha Santos, Universidade de Westminster, Reino Unido [ Doutoramento ]

O «cante ao baldão» no (re)encontro de identidades no Baixo Alentejo: um estudo etnomusicológico, Maria José Barriga, M.C.M. – Etnomusicologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

O Antifonário do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja e o Ofício Rítmico de São Francisco, António Júlio da Silva Cartageno, 1991. [Tese policopiada]. 1 vol. (112 pp.) Magistério – Canto Gregoriano, Instituto Pontifício de Música Sacra, Roma, Itália.

O canto litúrgico da Paixão em Portugal nos séculos XVI e XVII: os Passionários polifónicos de Guimarães e Coimbra, José Maria Pedrosa de Abreu Cardoso, 1998. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 760 pp.; 2°: 415 pp.) D.C.M., Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra.

O Conservatório de Música do Porto: das origens à integração no Estado, Maria Helena Ribeiro da Silva Caspurro, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (150 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

O conservatório de música: actores, organização e políticas, António Ângelo de Jesus Ferreira de Vasconcelos, Universidade de Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação [ Mestrado em Ciências da Educação ]

O desenvolvimento da flauta transversa e o seu repertório em Portugal de 1750 a 1850, Alexandre Alberto Silva Andrade, D.M., Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro.

O ensino musical no Porto durante o século XIX: elementos para o seu estudo, Maria Luísa Martins Delerue, 1970. [Tese policopiada]. 1 vol. (XII, 201 pp.) Licenciatura em História, Faculdade de Letras, Universidade do Porto.

O livro de Motetes de João Tavares de Andrade: transcrição e análise, Miguel Botelho Moniz Sobral Cid, 1995. [Tese policopiada]. 1 vol. (239 pp.). Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

O Mosteiro Beneditino de Santo Tirso: um pólo sociocultural na região de Entre Douro e Minha (séculos XVII a XIX), Ana Paula Macedo, 1998. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 146 pp., 2°: 153 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

O Mosteiro de São Bento da Vitória: espaço e música, Anacleto Pereira Dias, 1999. [Tese policopiada.] 1 vol. (439 pp.) M.H.A. em Portugal – Arquitectura Religiosa nos séculos XVII e XVIII, Faculdade de Letras, Universidade do Porto.

O Mosteiro do Rio Covo à luz do Breviário de 1514: estudo analítico do Temporal, Arménio Alves da Costa Júnior, 1992. 1 vol. (154 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

O motete na Escola de Évora: Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago e Estêvão de Brito, Vanda de Sá Martins Silva, 1995. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: li, 166 pp.; 2°: 199 pp.). Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

O Orfeon Académico de Coimbra: causas determinantes, objectivos e evolução, Virgílio Alberto Valente Caseiro, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (143 pp., anexos n.p.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

O papel sociocultural e político do «canto de intervenção» na oposição ao Estado Novo (1960-1974), Eduardo Raposo, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (201, [78] pp.) Mestrado em História dos Séculos XIX e XX – Secção Século XX, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

O pensamento polifónico na pedagogia guitarrística do século XVII ao século XX, José Paulo Torres Vaz de Carvalho, D.M., Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Aveiro.

O problema da tradição na obra musical e literária de Fernando Lopes-Graça (1906-1994), Teresa lnmaculada Cascudo García-Villaraco, D.C.M.- Musicologia Histórica, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

O Próprio da Missa de três notáveis santos, em Coimbra: São Teotónio, Rainha Santa Isabel e Santo Agostinho nos códices MM. 120 e MM. 121 da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Portugal, Manuel Augusto da Silva Frade, 1987. [Tese policopiada]. 1 vol. (153 pp.) Magisterio – Canto Gregoriano, Instituto Pontifício de Música Sacra, Roma, Itália.

Ofício de S. Gonçalo – de André de Resende: produção litúrgico/musical de um humanista do renascimento português, Jorge Manuel Rebotim Rosado Raposo, 1997. [Tese policopiada]. 1 vol. (161 pp., apêndices n.p.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

On the air: voz, som e música na dramaturgia radiofónica e televisiva de Samuel Beckett, Vasco Lorente Corisco, 1996. [Tese policopiada]. 1 vol. (136 pp.) Mestrado em Estudos Literários Comparados, Departamento de Estudos Alemães, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Opera in Portugal1793-1828: A study in repertoire and its spread, David John Cranmer, 1997. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 233 pp.; 2°: 318 pp.) Ph.D.- Musicologia, Universidade de Londres, Reino Unido.

Ópera italiana nos teatros do Porto (1760-1820): memórias de um tempo e de uma cidade, Paula Cristina Abrunhosa de Figueiredo Ferreira, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (178, XIII pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Operamulti: a re-união contemporânea das artes, José Júlio Alves Lopes, 1994. 1 vol. (IV, 253 pp.) M.C.C., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Orgelmusik und Orgelbau im Portugal des 17. Jahrhunderts. Untersuchungen an Hand des Ms 964 Braga der Biblioteca Pública in Braga, Gerhard Doderer, 1978. Tutzing: Hans Schneider Ph.D. – Ciências Musicais (1975), Universidade de Würzburg, Alemanha.

Os acontecimentos musicais em Portugal, noticiados na «Gazeta de Lisboa» na segunda metade do século XVIII (1750-1808), Maria Marta Alves Pinto Pereira, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [ Mestrado em Ciências Musicais, Musicologia Histórica]

Os cantares polifónicos das mulheres do Baixo-Minho e a problemática da sua transformação, Ana Maria Lemos Pinto de Azevedo Mendes, 1990. [Tese policopiada]. 1 vol. (317 pp.) M.L.C.P., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre.]

Os cantares tradicionais de Lafões: a sua preservação enquanto património cultural, José Fernando Monteiro de Oliveira, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Museologia e Património Cultural]

Os jesuítas e a música na expansão portuguesa quinhentista, Ana Luísa Balmori Padesca 1997. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 107 pp.; 2°: CXXII pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Os libretos de Caetano Martinelli e a ópera de corte em Portugal (1769-1795), Paulo Mugayar Kühl, 1998. 2 vol. Doutoramento, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, Brasil.

Os livros de coro do Museu Alberto Sampaio em Guimarães, Eduardo Amândio Rodrigues Magalhães, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

Os Prelúdios para guitarra de H. Villa-Lobos: sua interpretação analítica e valorização estética, Gustavo Eurico Nogueira Brandão, 1996. [Tese policopiada]. 1 vol. (X, 156, 10 pp.). Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Os profissionais do disco: um estudo da indústria discográfica em Portugal, José Soares da Silva Neves, 1998. [Tese policopiada]. 1 vol. (IX, 157, XLVIII, 46 pp.) Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação, Departamento de Sociologia, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

Os versos e os modos concertados em Frei Theotonio da Cruz (MM 52), Inês Pereira de Andrade. Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Pensar é morrer ou o Teatro de São Carlos na mudança de sistemas sociocomunicativos desde fins do século XVIII aos nossos dias, Mário Vieira de Carvalho, 1993. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Ph.D. – Ciências Musicais (1984), Universidade Humboldt, Berlim, Alemanha. [Tese apresentada em alemão.]

Perspectivas teóricas e pragmáticas dos estudos sobre a música portuguesa de tradição oral: abordagem diacrónica (de 1865 a 1985), José Hermínio da Costa Machado, 1990. [Tese policopiada]. 1 vol. (4, 259 pp.) M.L.C.P., Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.

Polyphony in Portugal, c. 1530 – c. 1620: sources from the monasteryof Santa Cruz, Coimbra, Owen Rees, 1995. Nova Iorque, Londres: Garland. Ph.D. (1991), Universidade de Cambridge, Reino Unido.

Posaunen! or!, The place of Beethoven’s Oratorio «Chistus am Ólberge» in the composer’s dramatic development and the «new way», Domingos Catalim Telles da Gama de Mascarenhas, 1999. [Tese policopiada]. 1 vol. (44 pp.). M.Mus., Departamento de Música da Faculdade de Artes, Universidade de Leeds, Reino Unido.

Prática musical na Santa Casa da Misericórdia de Aveiro: desde a data da construção da igreja, Domingos Peixoto, 1996. [Tese policopiada]. 1 vol. (227 pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Práticas musicais urbanas: géneros e instituições, António José Rodrigues Tilly Santos, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [ Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia ]

Prolegomenes a l’ethnosociologie de la musique. La démarche pragmatique: transcription et analyse des textes, João Ranita da Nazaré, 1981. [Tese policopiada]. 3 vol. (1 °: 404 pp.; 2°: ?; 3°: 280 pp.) Doctorat d’État- Letras e Ciências Humanas, Universidade de Paris – Nanterre, França.

Quadro técnico da música concertante em Portugal no século XVIII, José Francisco Bastos Dias de Pinho, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

Rationalisme et empirisme dans la musique contemporaine (esquisse d’un probleme), Cândido de Oliveira Lima, 1976. [Tese policopiada]. 1 vol. (192 pp.) Maitrise – Música e Estética das Artes Musicais, Instituto de Estética e das Ciências da Arte, Universidade de Paris I (Panthéon-Sorbonne), França.

Retention of Musical Models: «Fado» Performance Among 77 78, Maria de São José Côrte-Real Gonçalves Ferraz de Oliveira Soeiro de Carvalho, 1991. Portuguese Migrants in New York. [Tese policopiada]. 1 vol. (V, 130 pp.) M.A., Faculdade das Artes e das Ciências, Universidade de Columbia, Nova Iorque, Estados Unidos da América.

Rojão, um prelúdio português do século XVII, Rosa Teresa Paião Picado, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras [Mestrado em Ciências Musicais]

Sacred polychoral repertoire in Portugal (1580-1660), José António Pereira Nunes Abrue, Ph.D., Universidade de Surrey, Reino Unido.

Santa Cruz de Coimbra: centro de actividade musical nos séculos XVI e XVII, Ernesto Gonçalves de Pinho, 1981. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciatura em História (1970), Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra.

Sistematização da dança tradicional portuguesa: classificação das variáveis coreográficas, espaço, ritmo e gestos técnicos, Margarida da Conceição de Jesus Moura Fernandes, 1999. [Tese policopiada]. 1 vol. (XII, 252 pp., anexos n.p.) Doutoramento em Motricidade Humana, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa.

Structure and strategy in Azorean-Canadian song duels, Thomas Leroy Avery, 1984. [Tese policopiada de microfilme (UMI)]. 1 vol. (IX, 402 pp.) Ph.D., Universidade de Indiana, Bloomington, Estados Unidos da América.

Tchiloli e identidade em São Tomé e Príncipe, Rosa Clara Neves, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [Doutoramento em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

Tempo e tempos do discurso musical, António Manuel Chagas Rosa, Universidade de Aveiro [Doutoramento em Música]

Tenebrismo e «maniera». Os responsórios da Semana Santa de Carlo Gesualdo à luz do contexto estético e ideológico da época, Maria Manuela Toscano Vaz de Oliveira, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [ Doutoramento, Ciências Musicais Históricas]

The development o f the flute and its music in Portugal during the 18th Century, Alexandre Alberto Silva Andrade, 1997, [Tese policopiada]. 1 vol. (52 pp.) Waterford Institute of Technology, República da Irlanda ( [M.A.M., Interpretação]

The music manuscripts in the Library of King D. João IV of Portugal (1604-1656 ): A study o f Iberian music repertoire in the Sixteenth and Seventeenth Centuries, Rui Fernando Vieira Nery, 1990. [Tese policopiada]. 2 vol. (XIV, 820 pp.) Ph.D.- Musicologia, Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos da América.

The piano sonatas of Rodolfo Halffter: Transformation or new techniques? A lecture recital together with three recitais of selected works of L. V. Beethoven, M. Ravel, F. Liszt, R. Schumann, W A. Mozart, C. Debussy, ]. Brahms, and D. Shostakovich, Nancy Lee Harper, 1985. [Tese poli copiada]. 1 vol. D.M.A. – Interpretação Pianística, Universidade do Texas do Norte (University ofNorth Texas), Denton, Estados Unidos da América.

The piano variations and fantasias of João Domingos Bomtempo, Gabriela Gomes da Cruz, 1992. [Tese policopiada]. 1 vol. (VIII, 245 pp.) M.M., Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos da América.

The reception of Wagner in Spain and Portugal in the 19th to 20th centuries, Maria João Rodrigues Araújo, Ph.D., Christ Church, Universidade de Oxford, Reino Unido.

Tratado de metodologia e pedagogia do piano, Patrícia Lopes Bastos, 1994. [Tese policopiada]. 1 vol. (149 pp.) Docerend Musicus- Piano, Faculdade de Música, Escola Superior de Artes de Utreque, Holanda. [Dissertação de pedagogia e metodologia apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau Docerend Musicus.] [Tese apresentada em inglês.]

Une esthétique de l’audiovisuel, miroir de la composition musical. Esquisse d’un essai interdisciplinaire multimedia: la musique contemporaine en télévision, Cândido de Oliveira Lima, Doctorat d’État, Universidade de Paris I I Paris IV (Panthéon-Sorbonne), França.

Viana da Mota, Patrícia Carla Ferraria Lopes Bastos, 1994. [Tese policopiada]. 1 vol. (81 pp.) Docerend Musicus – Piano, Faculdade de Música, Escola Superior de Artes de Utreque, Holanda. [Dissertação histórica apresentada como requisito parcial para a obtenção do grau Docerend Musicus.] [Tese apresentada em inglês.]

Viana do Castelo: o Teatro Sá de Miranda no espaço músicocultural da cidade (1885-1914), Carla Maria Palmeira Soares Barbosa, 1992. 1 vol. (119, XXX pp.) Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Vicentius Lusitanus: ein Portugiesicher Komponist und Musiktheoretiker des 16. ]ahrhunderts, Maria Augusta Alves Barbosa, 1977. Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura – Direcção Geral do Património Cultural. Ph.D., Musicologia, Universidade de Colónia, Alemanha.

Vida e obra de Marcos Portugal, Bárbara Maria Conceição Silva Villalobos Filipe, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Mestrado em Ciências Musicais]

Vilancicos portugueses, Rui Manuel Pereira da Silva Bessa, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. [Mestrado em Ciências Musicais]

Villancicos in a Portuguese monastery: A study and partia] transcription of Coimbra M.Mss. 228, 238 and 240, Manuel Carlos da Costa Brito, 1977. [Tese policopiada]. 2 vol. (1 °: 85 pp.; 2°: 135 pp.) M.Mus. -Musicologia, King’s College, Universidade de Londres, Reino Unido.

Vozes da Terra: a folclorização em Manhouce (1938-2000), PESTANA, Maria do Rosário Pestana, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [ [Mestrado em Ciências Musicais, Etnomusicologia]

NOTA:

as teses não datadas estavam em curso em 1999 e não foi possível ainda completar a informação.

FONTES

Bibliografia de teses sobre música (I), Patrícia Lopes Bastos, Lisboa, Revista Portuguesa de Musicologia
9, 1999, pp. 63-136.

 

 

Partilhe
Share on facebook
Facebook
Universidade de Évora, Escola de Artes

Teses de Música discutidas na Universidade de Évora

[ Artigo em desenvolvimento, com base nas fontes da UE ]

Aspetos fisiológicos, interpretativos e técnicos a ter em conta na atribuição do reportório a uma voz, Ana Luísa Cardoso, 2013. Consulte AQUI.

A assimilação de influências de cariz popular na escrita contemporânea para saxofone, Tiago Jorge Cordeiro, 2012. Consulte AQUI.

A Canzona Prima A2 de Marcin Mielczewski no contexto da reinterpretação do repertório barroco polaco, Ewa Michalska, 2013. Consulte AQUI.

A coexistência de linguagens musicais diferentes, Tiago de Derriça, 2011. Consulte AQUI.

A contribuição de Fernando Lopes Graça para o repertório violinístico, Júlio Lima Neto, 2012. Consulte AQUI.

A Cultura Judaica e sua influência na Música do Século XX: Ernest Bloch, Edison Verbisck, 2012. Consulte AQUI.

A escrita idiomática para guitarra na música contemporânea, Pedro Nuno Louzeiro, 2013. Consulte AQUI.

A escrita violinística na tradição da escola Franco-Belga do séc. XIX, Ana Rita Bandeira, 2013. Consulte AQUI.

A estadia de Fernando Lopes-Graça em Paris (1937-1939) e respectiva influência na sua obra para piano, Tiago Lopes Oliveira, 2015.

A Expressão do castizo na zarzuela oitocentista e novecentista e no universo lírico argentino do século XX – os exemplos de chueca, Serrano, Barbieri, Giménez, Chapi Piazzolla, Maria Beatriz Cebola, 2014. Consulte AQUI.

A Forma no Contexto de uma Linguagem Composicional por Principio Gerador Ùnico, Gilson Jappe Beck, 2012. Consulte AQUI.

A Funcionalidade da textura no Discurso Musical, João Miguel Antunes, 2011. Consulte AQUI.

A importância do corpo na praxis musical: execução, interpretação e percepção, André Rafael Tempera, 2011. Consulte AQUI.

A importância e a influência do Génio de Frédéric Chopin (1810-1849) na vida e obra do pianista e compositor Milosz Magin (1929-1999), Barbara Scheffs-Endres, 2010. Consulte AQUI.

A influência de Chopin na música brasileira dos séculos XIX e XX: Considerações históricas, e análise comparada de obras representativas, William de Bueno, 2014. Consulte AQUI.

A influência de Teilhard de Chardin nas obras para flauta de André Jolivet: espiritualidade e filosofia em Ascèses, Pipeaubec e Une Minute Trente, Joana Maria Fernandes, 2014. Consulte AQUI.

A interpretação das obras para violino e piano de Fernando Lopes-Graça: perspectiva histórica antes e depois do centenário (2006), Joana Inês Gomes, 2012. Consulte AQUI.

A língua Portuguesa na Ópera do século XXI: os casos de Christopher Bochmann e Pedro Amaral, Pedro Francisco, 2013. Consulte AQUI.

A música para piano de Clara Schumann: uma perspectiva analítica, Ana Fernandes, 2013. Consulte AQUI.

A Notação e o Discurso Musical, Jorge Alberto Machado, 2011. Consulte AQUI.

A Problemática interpretativa do Concierto de Aranjuez, Tiago Miguel Vicente, 2012. Consulte AQUI.

A problemática da escrita musical para guitarra, na obra de Mario Castelnuovo – Tedesco: análise editorial da Sonata op.77 (Omaggio a Boccherini) e proposta de edição e digitação da Suite op. 133, André Daniel Lopes, 2015. Consulte AQUI.

A problemática interpretativa do Nocturnal de Benjamin Britten, Ricardo Batista, 2012. Consulte AQUI.

A relevância das divisões rítmicas mais complexas, Manuel Joaquim Costa, 2011. Consulte AQUI.

A relevância das divisões rítmicas mais complexas, Manuel Joaquim Costa, 2011. Consulte AQUI.

António Carreira: 4 Peças Inéditas para Órgão, Pedro Miguel, 2013. Consulte AQUI.

António Pinho Vargas – uma caracterização musical. Inter-relações estéticas e técnicas com a música do próprio autor, Ricardo Luís Correia, 2013. Consulte AQUI.

Aspectos Morfológicos do Ritmo em Composição, Gonçalo Alves Lopes, 2010.

Bach-Busoni Chaconne: A arte da transcrição, António Pedro Cebola, 2012. Consulte AQUI.

El Concierto para clarinete y orquesta de Jean Françaix, Rubén Rosado, 2012.

El movimiento corporal como parte de una pieza musical en el repertorio para clarinete, Felix Picon Gonzalez, 2012.

Elementos de jazz na música contemporânea para saxofone, Alexandre Geirinhas, 2012. Consulte AQUI.

Essay IX para Trompete de Christopher Bochmann – A Obra e a Interpretação, André Filipe Marçal, 2013. Consulte AQUI.

Estudio interpretativo de los conciertos para fagot, cuerdas e continuo: Concierto en Sib Mayuor RV 501, “La Notte”, de Antonio Vivaldi y Concierto en Do Mayor FWVL: C2, de Johann Friedrich Fasch, Mónica Acosta Celdrán, 2015. Consulte AQUI.

Estudos Interpretativos do Tenor nas Óperas – Rigoletto e Un Ballo in Maschera de Giuseppe Verdi, Marcos Santos, 2011. Consulte AQUI.

Heitor Villa-Lobos e a Educação Musical no Brasil, Jaqueline Barreto 2012.

Henri Dutilleux – Sonata para Piano – 1947/48, Pedro Gonçalves, 2012.

Henry Tomasi: Concerto para Trompete e Orquestra, Hélio Manuel Ramalho, 2012. Consulte AQUI.

Iniciación en la improvisación e creatividad en el jazz, Joaquin Montaña Maya, 2015. Consulte AQUI.

Introdução à música contemporânea no ensino do piano do 1º ao 8º anos, Ana Rita Nunes, 2012. Consulte AQUI.

Keiko Abe e a Marimba Solista, Ricardo Silveira, 2012. Consulte AQUI.

La Sonata para tuba “La Guerra de las Naranjas” de Salvador Rojo, Francisco Vidigal, 2014. Consulte AQUI.

Les Délices de la Solitude de Michel Corrette – O violoncelo e a Música Francesa de Século XVIII, Juliana Radke Silva, 2012. Consulte AQUI.

Manuel Ferreira Cardoso (1851-1923) A vida musical em Lisboa no final do século XIX e início do XX, Maria João Cerol, 2014. Consulte AQUI.

Mythes para violino e piano, op. 30 – contextualização e análise da obra de Karol Szymanowski, Francisco Moser, 2011.

O Aspecto visual na perfomance pianística, Ana Luísa Monteiro, 2010.

O choro contemporâneo de Hermeto Pascoal, Paulo Jorge Temeroso, 2013. Consulte AQUI.

O clarinete na música de câmara de Joly Braga Santos, João Pedro Santos, 2012.

O desenvolvimento do ensino de Alexander Scriabin através das suas quatro primeiras sonatas para o piano, Sara Fernandes, 2015. Consulte AQUI.

O Dramma Per Musica nos papéis verdianos de Nabucco, Rigoletto e Iago, Pedro Miguel Nunes, 2010.

O Hino “Veni Creator” de Nicolas de Grigny – Uma análise interpretativa da obra com especial ênfase na ornamentação e inegalité, Margarida de Oliveira, 2011. Consulte AQUI.

O Musical em Lisboa (2000-2010), Paulo Carrilho, 2012. Consulte AQUI.

O papel das Ferramentas para Gerar a Gerir a Figura como material de base do discurso musical, Ana Luísa Seara, 2010.

O Piano na Graciosa: Práticas Musicais durante a Primeira República, Fábio Manuel Mendes, 2011. Consulte AQUI.

O processo de difusão do violão clássico no Brasil através da ” Escola de Tárrega” entre 1916 a 1960, Leandro Gonçalves, 2015. Consulte AQUI.

O Ritmo nos limites da estruturação da memória: o estudo dos intervalos de tempo e das acentuações, César Filipe Silveira, 2013. Consulte AQUI.

O saxofone após o concerto de Jorge Peixinho 1961, Ricardo João Pires, 2011. Consulte AQUI.

Obra vocal de câmara de S. V. Rachmaninov, Anna Marenkova, 2011. Consulte AQUI.

Os Tentos de meio registo e as batalhas de Pedro de Araújo: questões de autoria e edição crítica, Sérgio Manuel Silva, 2011. Consulte AQUI.

Os Tímpanos como Instrumento Solista no Contexto da Percussão de Altura Definida, Lídio Correia, 2010. Consulte AQUI.

Pablo de Sarasate, Elena Rodríguez Adame, 2011. Consulte AQUI.

Phantasiestüke para clarinete e piano op. 73 de Robert Schumann: Uma outra voz, a mesma música, Carlos Tony Gomes, 2011. Consulte AQUI.

Primeros Pasos En La Educacion Musical Del Trombonista, David Taboada Rama, 2013. Consulte AQUI.

Referências à morte na música para piano solo nos séculos XIX e XX: Marchas Fúnebres e Tombeaux, Ana Carvalho Marques, 2012. Consulte AQUI.

Reportório de Jazz para guitarra solo, Mário Manuel Delgado, 2015. Consulte AQUI.

Ron Miller e o pensamento modal-cromático no jazz – abordagem analítica, Alexandre Diniz, 2015. Consulte AQUI.

Sonata op.22 de Alberto Ginastera – Estudos de Interpretação, Joana Maria Gama, 2010. Consulte AQUI.

Sonata para violino e piano de op.94 bis de Serguei Prokofiev: história e análise comparativa com versão original, Rui Pedro Cristão, 2012. Consulte AQUI.

Trompeta digital. Nuevas Tecnologias em el mundo clásico, Miguel Angel Melfi, 2014. Consulte AQUI.

Trompete – Interpretação e Condição Física, João Patrício Rocha, 2013. Consulte AQUI.

Uma Aproximação Estilística e Histórica ao Concerto n.º1 para Trompete e Orquestra de Charles Chaynes, André Filipe Dourado, 2014. Consulte AQUI.

Fonte:

Universidade de Évora, 15 de novembro de 2020

Partilhe
Share on facebook
Facebook
Orquestra da Universidade do Minho
DISSERTAÇÕES DE MESTRADO / RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

Ensino da Música na Universidade do Minho (Portugal)

A “audiação” no desenvolvimento da criatividade na aprendizagem do saxofone / José Carlos Pinto Ribeiro 2015. Consulte AQUI.

A abordagem de técnicas estendidas no contexto do Ensemble de Flauta Transversal / João Daniel Magalhães Ferreira 2017. Consulte AQUI.

A abordagem pedagógica de Paul Harris no ensino do Clarinete numa escola do ensino artístico especializado da música / Alcina da Conceição Silva de Azevedo 2015. Consulte AQUI.

A Aplicabilidade Pedagógica do Canto no ensino do Violoncelo / André Nogueira Carriço 2015. Consulte AQUI.

A aplicação da técnica de buzzing no processo de ensino/aprendizagem do trombone / Bruno Ricardo Rodrigues Fernandes 2017. Consulte AQUI.

A aprendizagem das Ciências Musicais: estratégias potenciadoras do estudo autónomo dos alunos / Pedro Manuel Coutinho Lopes 2018. Consulte AQUI.

A Aprendizagem Instrumental Fora do Contexto da Partitura – Benefícios de um Maior Domínio da Escala do Violino / Sílvia Dorina Csigó Martins 2018. Consulte AQUI.

A aula como viagem: o património local no ensino das Ciências Musicais / Joel Luís Vilarinho de Barros Zão 2018. Consulte AQUI.

A aula de orquestra como laboratório para a criatividade / Carina Raquel Trindade de Albuquerque 2015. Consulte AQUI.

A Concentração na Prática Instrumental do Piano – métodos e estratégias de apoio ao estudo / Natália Sofia Varela Ferreira 2015. Consulte AQUI.

A Construção da Técnica Elementar de Viola d’arco no Ensino Especializado da Música / Emídio António Moreira Carvalho Ribeiro 2017. Consulte AQUI.

A coordenação motora bimanual no processo de ensino-aprendizagem da guitarra clássica. Estratégias para resolução de problemas técnicos e musicais / Rafael Rodrigues Centeio 2019. Consulte AQUI.

A criação e interpretação de personagem como veículo de expressão musical e consolidação da técnica violinística / Mara Alina Andrade Lopes Figueiredo da Silva 2016. Consulte AQUI.

A dança contemporânea como atividade artística complementar no ensino instrumental de guitarra / David José Lopes Ramalho 2017. Consulte AQUI.

A disciplina de Classe de conjunto no regime de Iniciação: Contributo para o repertório da orquestra de sopros / Jorge Dinis Ribeiro Fernandes 2017. Consulte AQUI.

A disciplina de Música de Câmara do 3º Grau: Construção partilhada de um portefólio de sugestões didáticas / Eva Sofia Ferreira Neiva 2013. Consulte AQUI.

A escola do século XXI – Monitorização do estudo do violino através das Novas Tecnologias / Dora Isabel Correia Durães 2017. Consulte AQUI.

A exemplificação instrumental como ferramenta de motivação nas aulas de contrabaixo no ensino especializado da música / Ana Raquel Marcos Quintas 2019.

A fixação articular como ferramenta para uma aprendizagem mais eficiente e eficaz no violino / Sara Emanuel dos Santos Nunes 2019. Consulte AQUI.

A Fonética Portuguesa na Articulação da Flauta Transversal / Fátima Alexandra Barbosa Seabra 2018. Consulte AQUI.

A gravação audiovisual como estratégia pedagógica no ensino de piano em contexto de sala de aula / Maria de Menezes Falcão Gomes Marques 2017. Consulte AQUI.

A Imagem como Recurso Pedagógico para o Ensino das Ciências Musicais / Leandro Vieira Monteiro 2016. Consulte AQUI.

A implementação do conceito Solkattu nas aulas de flauta transversal / Liliana Patrícia Rodrigues Gonçalves 2019.

A importância da aprendizagem da bateria na evolução técnica e musical de um percussionista / Bruno Alexandre Machado Reis 2018. Consulte AQUI.

A importância da aprendizagem de escalas no estudo da flauta transversal / Andreia Filipa Fernandes Soares 2016. Consulte AQUI.

A importância da definição de objetivos na aprendizagem do violino / Joaquim Aníbal Rego da Cruz Pimenta Pereira 2019. Consulte AQUI.

A importância da embocadura na aprendizagem da trompete e a sua influência na motivação discente / Pedro Celestino Fernandes Faria 2017. Consulte AQUI.

A importância da embocadura no ensino- aprendizagem da Tuba / José Romeu Barbosa da Silva 2017. Consulte AQUI.

A importância da Improvisação e o seu papel na formação de jovens músicos: contexto de Formação Musical e História da Cultura e das Artes / Diana Ribeiro da Costa 2015. Consulte AQUI.

A importância da prática performativa na pedagogia do canto no ensino artístico especializado / Ana Paula Fiúza Baptista de Matos 2017. Consulte AQUI.

A importância da relação professor/aluno / Ana Rita Von Doellinger Magalhães no ensino do Instrumento 2017. Consulte AQUI.

A importância da rotina diária no ensino especializado de trompete / André Fernando Alves da Rocha 2016. Consulte AQUI.

A Importância de uma Embocadura Eficiente no Processo de Ensino-Aprendizagem da Trompete / André Miguel Costa da Silva 2017. Consulte AQUI.

A importância do Coro de Pais como potenciador do sucesso escolar no contexto do Ensino Vocacional / Cosme Alberto Macedo Carneiro da Silva Campinho 2015. Consulte AQUI.

A importância do movimento e gesto corporal na performance musical em alunos de saxofone do Ensino Secundário / Luís Miguel Moreira Martins dos Reis Coelho 2018. Consulte AQUI.

A importância dos materiais didáticos no ensino das Ciências Musicais / Mónica Paula Fernandes Teixeira 2016. Consulte AQUI.

A importância dos meios digitais no desenvolvimento do estudo individual do Clarinete: O contributo dos mesmos como fator potenciador da motivação e elemento de autoavaliação dos discentes / Patrick Daniel Tavares Monteiro 2016. Consulte AQUI.

A improvisação aplicada como estratégia pedagógica no estudo da guitarra / Sérgio Andrade Gonçalves 2013. Consulte AQUI.

A Improvisação como Ferramenta Pedagógica no Ensino da Trompa nos 1º e 2º Ciclos / André Ferreira Maximino 2018. Aceda AQUI.

A improvisação na otimização da aprendizagem do saxofone no ensino especializado da música / Ana Margarida Leite de Faria 2016. Aceda AQUI.

A inclusão dos instrumentos da música tradicional nos conteúdos programáticos do ensino vocacional da percussão / Cláudio Gomes Miranda 2018. Consulte AQUI.

A Influência da Música Portuguesa no Ensino do Trombone / Luís Miguel Tavares de Almeida 2017. Consulte AQUI.

A Influência da Postura Corporal na Performance do Trombone em alunos do 3º Ciclo e Secundário / Ricardo André Gomes Pereira 2013. Consulte AQUI.

A influência do Gesto na Obtenção de Dinâmicas e Articulações nos Instrumentos de Percussão / António Henriques Magalhães Novais 2019

A influência positiva do envolvimento familiar no ensino do Fagote / Sandra Gonçalves Ochoa 2015. Consulte AQUI.

A Interdisciplinaridade no Ensino Vocacional de Música: Aprendizagem musical centrada no instrumento musical / Liliana Simões de Oliveira Magalhães 2014. Consulte AQUI.

A memorização musical para o desenvolvimento de competências de aprendizagem do trompete / Sérgio Filipe Rocha Pereira.

A memorização na aprendizagem da flauta transversal: uma compilação de estratégias de memorização segundo diferentes fases de aprendizagem do instrumento / Vera Lúcia Ferreira da Silva 2016. Consulte AQUI.

A Metáfora e a Imagética: um contributo para a expressividade musical no ensino do violino / Ana Filipa Alves Costa 2016. Consulte AQUI.

A Música Contemporânea de Vanguarda como Fator de Motivação no Ensino-Aprendizagem do Trombone / Luís Filipe Brandão Campos 2015. Consulte AQUI.

A Música Contemporânea para Clarinete Solo como meio de desenvolvimento de Competências Musicais na Aprendizagem do Clarinete no Ensino Secundário Especializado / Frederic da Silva Cardoso 2017. Consulte AQUI.

A Música Portuguesa no Ensino das Ciências Musicais e da Formação Musical / Sónia Maria Guimarães Marques 2014. Consulte AQUI.

A Música Tradicional Portuguesa no ensino vocacional / Mariana Freitas da Silva 2013. Consulte AQUI.

A otimização da leitura à primeira vista na disciplina de Classes de conjunto – Coro / Ernesto José Meireles Clemente 2017. Consulte AQUI.

A otimização da respiração na aprendizagem da trompa no ensino especializado de música / Filipe Luís Bernardo 2016. Consulte AQUI.

A Otimização da Respiração na Aprendizagem da Trompete / Henrique Nuno Silva de Azevedo 2014. Consulte AQUI.

A participação dos pais na vida escolar do aluno no ensino vocacional de música / Tiago Manuel Magalhães Ferreira 2015. Consulte AQUI.

A prática de excertos orquestrais como contributo para o desenvolvimento da leitura à primeira vista na aprendizagem de violino no Ensino Especializado da Música / Mariana Vidal Barros 2017. Consulte AQUI.

A prática do vibrato como recurso técnico e expressivo a partir dos primeiros anos de aprendizagem da guitarra clássica / Luís Miguel Silva Leite 2019. Consulte AQUI.

A preparação para a performance no ensino especializado de música: ansiedade, motivação e estratégias de estudo na aprendizagem do oboé / Daniela Marisa da Silva Pinhel 2017. Consulte AQUI.

A prevenção de lesões músculoesqueléticas na aprendizagem do saxofone no ensino especializado de música / Hugo Miguel Vieira Pinto Leite 2018. Consulte AQUI.

A prevenção de Lesões por Esforço Repetitivo (LER) nas aulas de saxofone / Juliana Azevedo Moreira 2015. Consulte AQUI.

A relação entre a postura e performance na aprendizagem do clarinete e em grupos de música de câmara / Inês Carolina Ramos Afonso 2019. Consulte AQUI.

A relevância do play along no acompanhamento pedagógico do trompete / Rui Miguel Vidal Tavares 2020

A respiração na prática do ensino da Flauta Transversal / Sofia Marlene Pereira do Rego 2017. Consulte AQUI.

A série de harmónicos e a mão direita na aprendizagem da Trompa no ensino especializado de música / Maria Helena Alves Costa 2018. Consulte AQUI.

A Técnica ao serviço da Performance – Aplicação de exercícios no estudo individual em prol da melhoria da execução técnica e performativa dos alunos de piano do 2º e 3º ciclo / Bárbara Dias Luís 2019

A tecnologia educativa ao serviço do estudo do piano: Estratégias para uma assimilação mais eficaz do texto musical / Luís Carlos Ferreira Cardoso Arede 2019. Consulte AQUI.

A voz cantada no ensino especializado de música / Sónia Alexandra Ferreira Macedo Gonçalves 2017. Consulte AQUI.

Acontecimentos significativos na aprendizagem do Violino. Um estudo exploratório em contexto pedagógico / Joana Luísa Gouveia da Costa 2018. Consulte AQUI.

Adaptação do método Colourstrings ao ensino da trompa / Paula Sofia Midão Teixeira 2020

Afinação como meio de uma vivência musical afetiva e efetiva. Os exercícios melódicos e harmónicos como base para o seu desenvolvimento nas aulas de Formação Musical / Iryna Horbatyuk 2019

Afinação: Estratégias para a obtenção de melhores resultados no estudo do fagote / Décio Bruno Nunes Escórcio 2019. Consulte AQUI.

Análise Musical na Formação do Jovem Músico: componente exclusiva da disciplina de Análise e Técnicas de Composição? / Andreia Cristina Soares da Silva 2018. Consulte AQUI.

Análise teórico-prática da partitura no ensino especializado da guitarra /José Pedro Costa Brandão 2018. Consulte AQUI.

Ansiedade na performance em crianças e adolescentes: Algumas estratégias pedagógicas de autocontrolo / Joana Mafalda Peixoto Araújo 2013. Aceda AQUI.

Aplicação de conceitos de “Audiação” na aprendizagem do Trombone / José Rafael Carvalho Badajós 2018. Consulte AQUI.

Aplicación de metodologías del deporte com balón en el aprendizaje de la percusión: Fútbol Sala y Percusión / Marta Rodríguez Figueiredo 2016. Consulte AQUI.

Aprendizagem contextual. Impacto motivacional de atividades musicais extracurriculares em alunos de Guitarra de um Conservatório de música / Marco Paulo Duarte Ferreira 2015. Consulte AQUI.

As atividades extracurriculares como fator de motivação na aprendizagem do instrumento / André Miguel Pereira Vieira 2014. Aceda AQUI.

As Canções Populares como contributo para o repertório de Iniciação ao Violino / Amaia Perez Eizaguirre 2014. Consulte AQUI.

As canções populares no 1º e 2º ciclos: A aplicação do Gradual de Iniciação para Trompete dos Professores Vasco Faria e Vítor Faria no Conservatório Bomfim / Telmo José Araújo Sousa 2019. Consulte AQUI.

As danças de salão brasileiras como base para exercícios de desenvolvimento técnico e interpretativo no ensino de piano / Catarina Dias Real de Oliveira 2019

As Estratégias de Estudo na Otimização da Aprendizagem de Clarinete no Ensino Vocacional de Música / Daniela Filipa Miranda Costa 2014. Consulte AQUI.

As novas tecnologias no ensino artístico especializado. Implicações na organização e estruturação do estudo da viola de arco / Bárbara Maria Falcão Peixoto Ribeiro 2016. Consulte AQUI.

As referências extramusicais portuguesas no ensino de piano: uma abordagem contextualizada de repertório contemporâneo português / Isabel Antunes Romero 2019

Aspetos técnicos de Flexibilidade na Trompa: uma proposta para a melhoria da performance musical dos alunos do ensino básico / Nelson Miguel Oliveira da Silva 2018. Consulte AQUI.

Aspetos técnicos e musicais subentendidos na prática violinística. A inclusão tácita de recursos gestuais e fisiológicos no ensino do instrumento / Ana Beatriz Veloso Cardona 2017. Consulte AQUI.

Associação da cor à notação musical tradicional: Efeitos na leitura e na compreensão musical global /Bárbara Serrano de Freitas 2019. Consulte AQUI.

Audição Musical Orientada: aplicação de estratégias pedagógicas de audição para uma compreensão musical mais significativa / João Pontes de Araújo 2015. Consulte AQUI.

Benefícios de um estudo variado para alunos de clarinete: flexibilização do trabalho de bases / David Emanuel Marinho Ferreira 2019

Compêndio do Clarinete: Um contributo para a sistematização dos recursos técnicos e expressivos no nível secundário do ensino vocacional / Paulo Ricardo Sampaio Martins 2015. Consulte AQUI.

Compilação de exercícios e estratégias, com guia para consolidação dos aspetos técnicos no ensino da flauta transversal / Luís Miguel Pontes Sousa 2019

Contributos do repertório multicultural para performance coral / Isabel Alexandra da Costa Soares Ribeiro 2019

Contributos para uma Etnopedagogia Musical / Hugo Manuel Soares de Brito 2013. Consulte AQUI.

Desenvolvimento da expressividade musical em alunos de Flauta Transversal / Milene Vera Mondim Tomaz 2018. Consulte AQUI.

Desenvolvimento da gramática tonal na aula de guitarra clássica através da improvisação / Tiago Morais Ribeiro de Sousa 2015. Consulte AQUI.

Diário – o aquecimento como contributo para o estudo e performance no ensino da Flauta Transversal / Joana Isabel Dias Miranda Guia 2015. Consulte AQUI.

Do repertório para a escala – estratégias criativas de ensino-aprendizagem de escalas e arpejos no ensino de piano / Nuno André Ferreira Pinheiro Areia 2019

Eficácia do aquecimento vocal na prática coral / António Fernando Rodrigues Oliveira 2018. Consulte AQUI.

El trabajo de la memoria en el piano: Estudio de pasajes en contextos determinados / Jorge Hernández Vidal 2016. Consulte AQUI.

Embocadura, Respiração e Articulação, princípios fundamentais para o estudo do clarinete / Nuno Ricardo da Cruz Teixeira 2018. Consulte AQUI.

Ensino coletivo de violino: a escolha do repertório como fator motivacional na aprendizagem do instrumento /Ana Filipa da Costa Abreu 2013. Consulte AQUI.

Entre o sopro e o som: Estratégias de desenvolvimento do pensamento musical segundo Arnold Jacobs / João Daniel Rebelo Fonseca 2017. Consulte AQUI.

Estratégias audiovisuais para o desenvolvimento da memorização com alunos de viola d’arco / Ana Luzia Lapo Franco 2016. Consulte AQUI.

Estratégias de Consciencialização do Estudo em Violino / Ricardo Filipe Dias Antunes 2013. Consulte AQUI.

Estratégias de ensino-aprendizagem de obras musicais com e sem recurso à partitura. Vantagens e desvantagens / Tiago Emanuel de Oliveira Sampaio 2015. Consulte AQUI.

Estratégias de leitura à primeira vista no ensino de piano em grupo / Sara Cristina Veloso Vilaça 2015. Consulte AQUI.

Estratégias de motivação e aprendizagem no ensino da História da Música: o papel da Iconografia Musical / José Manuel Oliveira Marques 2016. Consulte AQUI.

Estratégias didático-pedagógicas para resolução de problemas da técnica do arco aplicadas a jovens violetistas / Francisca Maria da Costa Moreira 2015. Consulte AQUI.

Estratégias e Práticas do Ensino de Mudanças de Posição no Violino / Eduardo Neves de Sousa 2017. Consulte AQUI.

Estratégias para a resolução de passagens musicais problemáticas no ensino especializado da Guitarra Clássica / Flávia de Freitas Oliveira 2018. Consulte AQUI.

Estratégias para desenvolver a velocidade de execução na guitarra desde os primeiros anos de estudo / António Oliveira Lopes 2019. Consulte AQUI.

Estratégias para o desenvolvimento da perceção auditiva na performance dos alunos de piano / Teresa Berenice Dores Fernandes 2018. Consulte AQUI.

Estratégias pedagógicas na aprendizagem da emissão de som no clarinete – respiração, material e metodologias de estudo / Hélder António Ferreira Lopes Barbosa 2015. Consulte AQUI. Exemplar 1/2 Exemplar 2/2

Estudo de Excertos Orquestrais como Ferramenta no Ensino de Flauta Transversal no 2º Ciclo do Ensino Básico / Susana Regina Azevedo Moreira 2018. Consulte AQUI.

Estudo de padrões de digitação de escalas. Uma estratégia para promover o domínio do diapasão da guitarra clássica no ensino artístico especializado / André Pires Morais da Costa 2016. Consulte AQUI.

Estudo mental no ensino do piano – implementação de estratégias no contexto de sala de aula no segundo ciclo do ensino básico / João Miguel Moreira e Silva 2019

Exercícios benéficos para a rotina performativa de um violoncelista / Paulo Pedro Pereira Dias Vasques Cepêda 2016. Consulte AQUI.

Exploração de funções sociais da música nas aulas de Saxofone e de Música de conjunto / Sílvia Madalena de Brito Ferreira Gonçalves 2018. Consulte AQUI.

Finalidades do Estudo de um Instrumento Musical Intervenção pedagógica com recurso a estratégias no ensino do violino para desenvolver a atenção seletiva / Joana Rebelo de Pinho 2015. Consulte AQUI.

Harmonia e Melodia: “duas faces da mesma moeda”; A linguagem musical na prática de guitarra clássica / David Louro Ribeiro 2016. Consulte AQUI.

Inclusão de compositores portugueses como fator de motivação no estudo básico do piano / Giosuè De Vincenti 2015. Consulte AQUI. Exemplar 1/2 Exemplar 2/2

Iniciação ao estudo da trompa – Ferramentas pedagógicas para a formação do trompista / Nuno Tiago Fernandes 2019. Consulte AQUI.

Introdução à música contemporânea no ensino vocacional de clarinete / Fábio Carvalho Meneses 2016. Consulte AQUI.

Jogos de improvisação como estratégia para a aquisição de competências técnicas e musicais na aprendizagem da percussão / Paulo Alexandre Pereira da Costa 2016. Consulte AQUI.

Jogos digitais no ensino: criação e implementação nas disciplinas de História da Música e Formação Musical / António Sérgio Fortuna Castro Canaveira do Vale 2019

La búsqueda de la expresividad en el piano: estrategias para estimular la musicalidad / Natalia Outón Gestido 2017. Consulte AQUI.

Leitura à primeira vista – componente imprescindível para o estudo bem-sucedido do piano / Filipa Gomes Figueiredo de Andrade 2014. Consulte AQUI.

Leituras Solfejadas: a escolha de excertos do repertório instrumental como estratégia de motivação / Analisa Almeida de Sousa Correia 2017. Consulte AQUI.

Linguagem corporal como recurso no ensino especializado do clarinete / Rui Jorge do Nascimento Lopes 2017. Consulte AQUI.

Memorização de uma Fuga do Cravo Bem Temperado de J.S.Bach – aplicação pedagógica de estratégias de memorização em alunos de piano do ensino vocacional / Vera Maria Seco Afonso da Fonte 2013. Consulte AQUI.

Motivação: Uma ferramenta para a aprendizagem / Ricardo Daniel Caló Santos 2015. Consulte AQUI.

Música e dança na era barroca – perspetivas da sua aplicabilidade no Ensino das Ciências Musicais / Carla Sofia Magalhães Moreira Sabino 2018. Consulte AQUI.

Música e Património no contexto da aprendizagem das Ciências Musicais / Ivânia Sofia Santos Esteves 2016. Consulte AQUI.

Música para marimba de Ney Rosauro como potenciador de aprendizagem para alunos do 1º ciclo ao secundário / Marília Belelli Barbosa 2016. Consulte AQUI.

O Aquecimento Direcionado como Ferramenta Pedagógica no Ensino do Contrabaixo / Cristiana de Sousa Gonçalves 2015. Consulte AQUI.

O cancioneiro musical português no Ensino das Ciências Musicais / Gerson Fábio Rodrigues Silva http://hdl.handle.net/1822/41303 2015. Consulte AQUI.

O Canto como ferramenta pedagógica no ensino/aprendizagem de Oboé no ensino especializado de Música / Joana Marisa Carvalho Moreira 2017. Consulte AQUI.

O Canto coral a capella no desenvolvimento da acuidade auditiva no ensino especializado de música / Emanuel Ferreira Soares da Silva 2017. Consulte AQUI.

O Cinema como Estratégia de Motivação e Aprendizagem no Ensino das Ciências Musicais e Formação Musical / Victor Thadeu Reis Oliveira 2016. Consulte AQUI.

O contributo da Técnica Alexander para a aprendizagem do violino no ensino especializado de música / Ana Marisa Rodrigues Teixeira 2019

O Contributo do Coaching para o Desenvolvimento do Aluno de Flauta Transversal / Raquel Sofia Duarte da Silva 2018. Consulte AQUI.

O coro infantil na escola vocacional: contributo para uma seleção informada e alargamento de repertório / Cíntia Andreia Alves Pereira 2017. Consulte AQUI.

O Desenvolvimento da Articulação no Ensino-Aprendizagem do Saxofone / Ana Carolina Lobo Correia 2016. Consulte AQUI.

O desenvolvimento da autonomia do estudante de Guitarra através da experimentação lúdica nas primeiras fases da aprendizagem / Eduardo Daniel Martins Baltar Soares 2013. Consulte AQUI.

O desenvolvimento da criatividade em contexto de mini-grupo: sugestões pedagógicas para o ensino do saxofone / Eugénia Filipa Ribeiro Martins 2013. Consulte AQUI.

O desenvolvimento de competências criativas do professor de Música de conjunto / Vera Fernandes Duque 2016. Consulte AQUI.

O desenvolvimento de hábitos positivos no processo de ensino-aprendizagem do violino: exercícios de relaxamento / Vera Lúcia Carvalho Lima Ferreira 2017. Consulte AQUI.

O Ensino das Ciências Musicais e a Retórica: Discurso Musical no Período Barroco / Paulo Jorge Miranda Araújo 2016. Consulte AQUI.

O Envolvimento Parental como Estratégia Pedagógica no Ensino Especializado de Música – um estudo com alunos de Contrabaixo / Nuno Jorge Pinto Guimarães Ribeiro Campos 2015. Consulte AQUI.

O envolvimento parental na otimização da aprendizagem da trompete no ensino especializado / Pedro Manuel Castro Silva 2017. Consulte AQUI.

O Flautim na iniciação à aprendizagem da Flauta Transversal / Elsa Daniela Ferreira da Costa 2019

O gosto como fator motivacional nos primeiros anos de estudo de violino / Alexandre Barbosa Ferreira / 2015. Consulte AQUI.

O Mindfulness na prática Guitarrística / João Paulo Santos Lopes 2020

O movimento corporal como ferramenta pedagógica nas aulas de Classe conjunto – Coro / Paula Cristina do Monte Santa Marinha 2018. Consulte AQUI.

O Multiculturalismo no Ensino Especializado da Música / César Filipe Mendonça Freitas 2017. Consulte AQUI.

O papel da aprendizagem cooperativa na disciplina de Música de Câmara: contributo para a definição de estratégias pedagógicas / Patrícia Fernandes Pires 2018. Consulte AQUI.

O papel da exemplificação instrumental pelo professor nas aulas de oboé / Luís Filipe Carneiro Gomes Alves 2016. Consulte AQUI.

O Papel da Memória na Aprendizagem das Ciências Musicais / Eduardo Miguel Fraguito Gomes Canelas 2017. Consulte AQUI.

O papel do Encarregado de Educação na autorregulação do aluno no contexto do ensino da viola d’arco / Ângela Raquel Machado Teles 2015. Consulte AQUI.

O papel dos pais na motivação para o estudo/aprendizagem do violino / Vânia Sofia Oliveira Fontão 2015. Consulte AQUI.

O Património Musical Bracarense no Currículo das Disciplinas de História da Música, Organologia e Formação Musical / Ana Rita Fernandes Campos 2014. Consulte AQUI.

O Potencial Pedagógico da Improvisação (Jazz) no processo Ensino/Aprendizagem da Trompete / António José Pacheco Ribeiro 2015. Consulte AQUI.

O repertório Erudito Contemporâneo no Ensino Especializado de Música: Programas Curriculares e Práticas Pedagógicas na Disciplina de Violino / Diogo Camelo Costa 2019

O repertório para Cordofones Dedilhados como Fonte de Aprendizagem no Ensino das Ciências Musicais / David Emanuel Guedes Rodrigues 2016. Consulte AQUI.

O trabalho auditivo na aula de saxofone: Estratégias de abordagem ao repertório / Andreia Carina Monteiro Mendes 2018. Consulte AQUI.

O Trabalho instrumental no estudo individual de violino do ensino básico: uma proposta de metodologia / Eliana Teresa Azevedo de Magalhães 2013. Consulte AQUI.

O uso de efeitos sonoros como estímulo no ensino do contrabaixo / Paulo Jorge Novo Boaventura 2018. Consulte AQUI.

O uso dos meios tecnológicos no ensino da trompa / Henrique Veríssimo Saleiro Torres 2015. Consulte AQUI.

O vibrato no saxofone – estratégias para a sua aprendizagem no ensino especializado de música / Miriam Aneiros Muiño 2019

Operacionalização do Processo de Raciocínio no estudo para o Desenvolvimento Técnico do Violino / Christelle Veiga do Vale 2015. Consulte AQUI.

Organização do tempo do estudo musical: Sugestões pedagógicas para a gestão do tempo do estudo individual do oboé / Jorge Gonçalo Vieira Patrão 2015. Consulte AQUI.

Os Concursos de Saxofone como reforço da motivação no estudo diário do aluno / Pedro Miguel da Silva Melo 2019

Os efeitos da ansiedade na performance dos alunos de fagote / Tiago Manuel da Silva Rodrigues 2017. Consulte AQUI.

Os princípios da Técnica Alexander no ensino instrumental de Contrabaixo / João Francisco de Magalhães e Silva Gonçalves 2018. Consulte AQUI.

Os Processos Criativos na aprendizagem da técnica do Violoncelo no Ensino Vocacional de Música / Adriana Amélia Pombal Dantas Esteves 2015. Consulte AQUI.

Otimização do Bouché e do Trilo na Trompa no Ensino Especializado de Música / Pedro Miguel Pereira Fernandes 2017. Consulte AQUI.

Otimização do estudo inicial do oboé: A procura da motivação / Sofia Alexandra Mendes Martins de Brito 2015. Consulte AQUI.

Otimização dos registos de grave e agudo na aprendizagem da trompa no ensino vocacional especializado de música / Nuno Leandro Dias da Silva 2017. Consulte AQUI.

Palhetas Simples: Técnicas de Manutenção para Aplicação na Interpretação e Pedagogia do Clarinete / Cátia Rosana Marinho Mendes 2015. Consulte AQUI.

Performance musical: Melhor com recurso à partitura? / Daniel Joaquim Ferreira Lemos 2015. Consulte AQUI.

Postura corporal en la interpretación y aprendizaje del clarinete en la enseñanza vocacional de la música / Adriana Carrera Carrera 2016. Consulte AQUI.

Postura e relaxamento: influência e importância na prática da trompa / Rui Emanuel Sampaio Martins 2016. Consulte AQUI.

Prática composicional no ensino da Guitarra clássica: Uma articulação pertinente? / André Daniel Marques Castilho de Matos Lopes 2015. Consulte AQUI.

Promoção da acuidade auditiva no Estudo Individual de Viola d’Arco: um estudo exploratório com base na audição interna / Carla Daniela da Costa Ferreira Marques 2015. Consulte AQUI.

Recursos mnemotécnicos na aula de Flauta Transversal / Maria Salomé Ramos Ferreira 2017. Consulte AQUI.

Reflexão crítica sobre um percurso profissional de ensino de piano nas Academias de Música de Barcelos e Guimarães nos anos 2003 – 2013. Relatório de Actividade Profissional / Ana Raquel Gomes da Rosa 2013. Consulte AQUI.

Reflexão e auto-regulação no processo de ensino-aprendizagem da guitarra / Ana Rita Rodrigues Gouveia Barbosa 2017. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional / Cecilia Marga Siebrits 2018. Aceda AQUI.

Relatório de Actividade Profissional / Cidália de Fátima Rodrigues Fernandes 2013, Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional / Sara Maria Soares Cardoso 2013. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional . Descrição e reflexão sobre um percurso profissional / Armando García 2015. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional Música e Vida: Aprendizagem, Performance e Docência em Cuba e Portugal / Rafael Fernando Cutiño Dieguez 2015. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional Percurso de Vida: A Formação Musical ao Encontro do Instrumentista / Mário de Jesus Fernandes da Cunha Bezerra 2017. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional Percurso Profissional do Piano ao Cravo / Paula Alexandra Ribeiro da Silva Peixoto 2015. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional Sons e silêncios duma vida / Rudesindo Soutelo Fernandez 2015. Consulte AQUI.

Relatório de Actividade Profissional Um Percurso Profissional / Vítor Manuel Ferreira da Silva Albuquerque 2013. Consulte AQUI.

Relaxamento, Correção Postural e Respiração na prática da Flauta Transversal: Aplicação de exercícios de Técnica de Alexander / Ricardo Manuel Teixeira de Pinho 2015. Consulte AQUI.

Relevância da Atividade Sensorial nos primeiros anos de aprendizagem do violino / Rúben Manuel da Silva 2016. Consulte AQUI.

repertório multi-estilístico para guitarra clássica no ensino especializado da música. Consequências da sua inclusão / Carlos Ferreira dos Santos David 2015. Aceda AQUI.

repertório Português para Violoncelo – Aplicabilidade Pedagógica no Ensino Básico / António José Aguiar da Silva Oliveira 2013. Consulte AQUI.

Respiração e articulação nos primórdios da aprendizagem. A sua importância para desenvolver uma técnica interpretativa eficaz / Rúben Dário Rêgo Henriques 2015. Consulte AQUI.

Respiração e Embocadura: Um contributo para o aperfeiçoamento na emissão e qualidade sonora no clarinete / Bruno Miguel Ferreira da Costa 2018. Consulte AQUI.

Seleção e Criação de Exercícios para a Resolução de Diferentes Problemas Técnicos no Contrabaixo / Ana Margarida Machado de Sousa 2017. Consulte AQUI.

Semanal do Trompinhas – Uma proposta de exercícios de aquecimento para a aprendizagem da trompa no ensino especializado de música até ao 2º Ciclo / Alfredo Moreira Macedo 2019

Soalhas, madeiras e metais. Os instrumentos complementares da Percussão nos Programas Curriculares / Duarte Nuno Aveiro dos Santos 2019

Técnica da Mão Esquerda: Uma Ajuda Essencial aos Alunos de Violoncelo do Ensino Básico / Ana Luísa Cadilhe Marques 2013. Consulte AQUI.

Técnicas de respiração na aprendizagem do clarinete no nível básico do ensino especializado da música /Tânia Sofia Capela Barbosa 2016. Aceda AQUI.

Teoria e Prática nas aulas de Formação Musical e História da Cultura e das Artes / Adriano Alberto Queirós de Macedo 2016. Consulte AQUI.

Um percurso profissional no Piano e na Música de Câmara no Ensino Especializado de Música em Portugal e em Itália / Francesca Serafini 2017. Consulte AQUI.

Uma abordagem da leitura à primeira vista na Guitarra Clássica / Tiago Manuel Carneiro Marques 2016. Consulte AQUI.

Uma abordagem jazzística ao currículo das Ciências Musicais no Conservatório de Música do Porto / César Miguel Gomes do Nascimento Oliveira 2018. Consulte AQUI.

Utilização de recursos áudio no ensino do trompete / Artur Miguel Lemos de Oliveira 2015. Consulte AQUI.

Valorização de práticas instrumentais em Formação / Flávio Ulisses Vasco Cardoso 2018. Consulte AQUI.

WikiScore: uma ferramenta tecnológica no ensino das Ciências Musicais / Teresa Augusta Carneiro Marinho 2013. Consulte AQUI.

Orquestra da Universidade do Minho

Orquestra da Universidade do Minho

[ Dados fornecidos pela Professora Doutora Elisa Lessa e publicados na Meloteca a 12 de novembro de 2020 ]

Partilhe
Share on facebook
Facebook

Os Músicos Embarcados

Nos anos 50 do século XX, muitos músicos madeirenses receberam propostas de trabalho fora da Madeira.

Nos casinos e hotéis do continente (Figueira da Foz, Cúria, Espinho, Estoril), nas boates e cabarés de Lisboa ou Porto, nos hotéis e boates de Luanda, Lourenço Marques, África do Sul e Rodésia, era possível encontrar um músico ou cantor insular, contratado para atuar. De entre eles, Raul Abreu, ”Freitinhas”, ”Barrinhos”, Libertino Lopes, João Moura, Américo de Nóbrega, Luiz Abreu ‘’Mascote’’, Antero Gonçalves, José Marques dos Santos, Helder Martins, Zeca da Silva, Fernando Olim, Artur Andrade, Carlos Fernandes ”Tachi”, Carlos Freitas, Paquete de Oliveira e Jimmy de Sousa, seguiriam uma carreira artística nacional com visibilidade e divulgação das suas atividades no Diário de Notícias da Madeira.

Em janeiro de 1950 o Diário deu conta da presença do cantor ”Jimmy” de Sousa no Funchal: «Encontra-se de novo, entre nós , o apreciado vocalista Jaime de Sousa ”Jimmy” que ultimamente tem atuado, com grande êxito em Lisboa. As suas interpretações vêm merecendo as melhores referências, sendo de notar que o Nina o contratou desde há tempos para ali atuar.» Jimmy de Sousa, irmão de Max, integrou a partir de 1954 o conjunto de Jorge Brandão com outro conterrâneo, o guitarrista Antero Gonçalves. Juntos atuaram na boate «Tágide» e no Casino Estoril, entre outros espaços, partindo posteriormente com o restante grupo para atuações em Moçambique e na África do Sul, residindo por aquelas paragens durante anos.

Luiz Abreu ”Mascote” (trompetista) atuou na década de 50 na Orquestra de Ferrer Trindade em Lisboa e depois, na noite musical de Ponta Delgada, nos Açores.

Os casos também de Raul de Abreu e Libertino Lopes que passaram pelo Casino da Figueira da Foz e pelos hotéis da região centro do país, rumando depois aos Açores.

José Marques dos Santos tocou no Porto, no cabaré Casa Nova e no Ateneu Comercial do Porto, trabalhando numa das primeiras lojas de instrumentos musicais daquela cidade, onde também dava aulas de guitarra elétrica. Mais tarde, foi músico nas orquestras de bordo dos navios portugueses «Angra do Heroísmo», «Funchal» e «Infante Dom Henrique», neste último já na década de 70.

A saída profissional para a maioria dos músicos da Madeira tinha como primeiro destino a cidade de Lisboa. Os contratos estavam lá. Todos eles sabiam também que podiam contar com uma geração de músicos seus conterrâneos, pioneiros nestas lides artísticas, como por exemplo Tony Amaral, o cantor Max e o guitarrista Carlos Menezes. Estes músicos tinham estatuto e experiência no meio musical da capital. Eram a estes colegas de profissão, mas também amigos, que muitas das vezes pediam opinião ou conselho, sobre contratos e oportunidades profissionais.

Outro dos grandes pianistas madeirenses a desenvolver carreira nacional em Lisboa foi Helder Martins. Desde 1953 a residir na capital, o pianista, compositor e cantor, Helder Martins, tinha uma agenda cheia de eventos e muitas solicitações para atuar. Salientam-se por esta altura os convites para integrar o recém criado Quinteto de Jazz do Hot Club, os vários programas de música ao vivo (nas diversas rádios de Lisboa) e a gravação dos seus primeiros trabalhos discográficos. Através dele, outros músicos insulares conseguiram o seu primeiro contrato no continente, como foi o caso de Zeca da Silva que em quarteto inaugurou o Ronda, um espaço frequentado pelas elites portuguesas (alta finança, ministros e os ”ricos” da linha de Cascais).

O Diário de Notícias da Madeira na sua edição de 12 de julho de 1955 anuncia a partida destes músicos: «A Fim de cumprirem um contrato verdadeiramente honroso, «Jess And His Boys» seguem hoje para Lisboa, no «Império», onde vão trabalhar numa elegante ”Boite” no Estoril que se inaugura brevemente. Associa-se a este conjunto, um animador, um outro artista madeirense, Helder Martins, que no meio musical de Lisboa se tem afirmado pelo seu incontestável valor.»

Outro dos jovens músicos a sair do Funchal foi o contrabaixista Maurílio Teixeira. O seu destino levou-o mais longe, à cidade de Santos no Brasil. Uma vez mais, pelo Diário de Notícias da Madeira de 7 de outubro de 1961, com o título «Um artista em foco» o matutino insular refere que o músico estaria a atuar com a orquestra sinfónica da cidade e que fruto do seu empenho e estudo, tinha sido convidado a integrar uma outra agremiação. Salientava ainda o artigo: «Na base do triunfo do nosso artista estão os ensinamentos colhidos com aproveitamento na Academia de Música da Madeira, onde foi aluno brilhante.»

O Diário de Notícias da Madeira de 11 de julho de 1963 dava conta de quem regressava após concluir os contratos musicais: « Após longos anos de atuação em Moçambique onde conheceu os melhores êxitos integrado no conjunto privativo do Hotel Girassol, de Lourenço Marques, acaba de regressar à Madeira o exímio violinista, nosso conterrâneo, Américo de Nóbrega. Figura conhecida no Music Hall madeirense, fez parte dos conjuntos de Tony Amaral e Flamingo, tendo atuado em Joanesburgo e na Rodésia.»

Outros músicos insulares como Carlos Freitas, Virgílio Cardoso, Mário de Freitas, Adão Freitas, Manuel Lobo de Matos ou Óscar Fernandes percorreriam as províncias ultramarinas portuguesas de Angola e Moçambique, até ao final da década de 60. No caso de Carlos Freitas, contrabaixista, integrou também o célebre conjunto de Fernando de Albuquerque, passando por importantes espaços de música ao vivo da capital portuguesa como o «Tágide» o «Palm Beach» e o «Concha». Atuou ainda no acompanhamento de discos de Maria José Valério e em vários serões musicais organizados pela Emissora Nacional e Rádio Clube Português.

Uma vez mais, o Diário de Notícias da Madeira, na sua edição de 26 de setembro de 1963 segue o desenvolvimento de um convite endereçado a um artista madeirense, desta vez ao jovem pianista Rui Afonso: «Contratado para o Hotel Infante de Ponta Delgada, segue no próximo domingo para os Açores o conjunto musical de Rui Afonso, constituído por este jovem e apreciado pianista e por Amadeu Filho (saxofone, clarinete), Manuel José Abreu (bateria e vocalista) e Amadeu Pestana (baixo). O simpático conjunto terá uma festa de despedida no próximo sábado à tarde, no Ateneu Comercial, que registará por certo a presença dos seus muitos admiradores.»
O pianista Rui Afonso daria nas vistas ao longo da década de 60 atuando no Hotel Miramar, Hotel Nova Avenida, Hotel Santa Isabel (a solo) e com o seu Trio no Hotel Monte Carlo, no Piano Bar «Lar Madeirense» e na famosa Boate do Golden Gate. O Trio de Rui Afonso era constituído em 1967 pelo próprio ao piano, «Barrinhos» (bateria) e Maurílio Teixeira (contrabaixo). Este último elemento regressado da sua temporada musical no Brasil.

Texto e pesquisa:

Vítor Sérgio Sardinha

[ Músicos naturais da Madeira ]
Partilhe
Share on facebook
Facebook
Órgão construído por D. Francisco António Solha/Sá Couto c. 1765, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2010, opus 55.

Critérios para restauro de órgãos históricos

[ Harald Vogel ]

ÍNDICE

1. Restauro para o estado primitivo

a) Reparação (Remontagem) – existindo o estado primitivo
b) Reconstrução – existindo muitas peças originais
c) Reconstrução – existindo algumas ou muito poucas peças originais

2. Restauro para um estado histórico consolidado (“Gewachsener Zustand”)

a) Reparação (Remontagem) – sem introduzir alterações
b) Reparação e reconstrução – eliminando peças posteriormente introduzidas de diferentes “Tecnologias”

3. Restauro para outro estado posterior

a) segundo o estilo e técnicas do construtor ou sua escola
b) segundo um estilo e técnicas diferentes
c) mistura de a) e b)

4. Re-Restauro

a) eliminando elementos de restauros anteriores, depois de provado que estes foram um erro de decisão ou de interpretação
b) eliminação de modernizações e acrescentos não adequados

5. Alteração ou substituição de peças históricas por motivos técnicos

a) someiros
b) tracção de registos
c) sistema de vento
d) tracção das notas e consola
e) tubaria

6. Aumentos devidos a razões práticas

a) disposição
b) teclados e sua extensão
c) afinação

Critérios para restauros de órgãos históricos

1.a) É muito raro encontrar órgãos no seu estado primitivo. Trata-se, normalmente, de pequenos instrumentos que, durante muito tempo, não foram utilizados. Do século XIX chegaram até nós alguns instrumentos de maiores proporções. O restauro para o estado primitivo de órgãos não mecânicos também é necessário e cada vez menos é posto em questão. Muitos órgãos ingleses vindos de Igrejas que já não se utilizam, são remontados em diversos locais do Continente (Remontagem) e portanto na sua forma original. O restauro para o estado primitivo, existindo (quase) toda a substância original é dos casos que apresentam menos problemas. Os pressupostos para o planeamento e execução destes restauros são a utilização das técnicas e estética tímbrica originais.

1.b) Existindo grande parte das peças originais, é normalmente optado por uma reconstrução das peças que foram introduzidas substituindo as originais. Exemplo: O órgão Compenius no Schloss Frederiksborg na Dinamarca. No último século, num pequeno restauro (Mads Kjersgaard) foram feitas algumas alterações que no último restauro foram anuladas – Sistema de Vento e partes para afinar os tubos abertos de madeira.

Em principio, as alterações ao estado primitivo que são de grande qualidade, devem-se deixar. Exemplo: Órgão Schnitger em Cappel, que recebeu um temperamento igual quando foi mudado de Hamburg para Cappel, em 1816. A tubaria (com os tubos tapados soldados e os abertos cortados à altura) teria sofrido bastante se no último restauro se se tivesse optado por uma afinação mesotónica (pura ou modificada).

Em tubaria que foi posteriormente toda ou quase toda cortada (em vista a obter outro temperamento ou altura de lá) é de aconselhar o alongamento para o comprimento original já que assim se vai reestabelecer as proporções dos tubos que o construtor realizou. Exemplo: O órgão Schnitger em St. Jakobi – Hamburg. Esta medida é porém problemática se a intonação está muito bem conservada. Um alongamento em regra geral pode levantar problemas na qualidade sonora. Exemplo: Gimont (Toulouse).

A reconstrução, existindo muitas peças originais, é por vezes problemática, já que esta obriga por vezes à perda de material primitivo. Por isso, será de pensar numa solução 2 a).

l.c) É um paradoxo, mas a reconstrução completa de um órgão para o seu estado primitivo é mais fácil do que uma reconstrução parcial em que só existem algumas vestígios. Os pressupostos são neste caso o conhecimento global das técnicas de construção e da estética {imbrica do construtor. Exemplo: o órgão Schnitger em St. Ludgeri – Norden. Neste órgão, a consola foi renovada de uma forma inadequada em restauros no inicio deste século. O termo inadequado significa que o que era pressuposto pelos factos e peças históricas não foi realizado, faltando também um estudo próprio da época dos restauros. Em Norden, a tubaria foi no século passado “deslocada” de alguns meios-tons, e por isso teve que ser novamente alongada. Devido a este facto foi possível equacionar o problema do temperamento, e foi optado por uma afinação mesotónica modificada. No caso de Cappel, não havia estes dados para procedimento idêntico. A reconstrução dos teclados com a extensão original resultou da extensão imposta pelos someiros originais de Schnitger e pelo facto de não existirem peças dos teclados do séc. XVIII ou XIX.

É relativamente pouco problemático a construção de um órgão num determinado estado histórico, quando existe muito pouca substância primitiva, como por exemplo a caixa de um órgão. Neste caso, não existem conflitos entre o desejo de uma utilização musical no espírito estético da época de construção e a existência de peças históricas valiosas não-primitivas.

2.a) Muitos instrumentos históricos sofreram alterações em tempos posteriores, que hoje já podem ser consideradas de carácter histórico. Nas primeiras décadas deste século com o Movimento para Recuperação de Instrumentos Históricos, foram eliminadas, sem pensar em consequências, algumas alterações posteriores de forma a recuperar um fictício estado “primitivo”. A este purismo estava ligado um conhecimento insuficiente da questão e, por isso, houve perdas irreparáveis de material histórico. Nas últimas décadas, foi cada vez mais tido em conta que a substituição de peças não primitivas só é discutida se o estado primitivo puder ser reconstruído sem dúvida alguma. Em caso de dúvida, deve-se manter o estado histórico consolidado.

O restauro de um estado histórico consolidado é por vezes a solução mais fácil para a conservação histórica. A vantagem é que não é necessário perder material histórico. Além disso, fica o caminho livre para uma reconstrução futura quando houver mais e melhores conhecimentos. Exemplo: o órgão Schnitger de A-Kerk em Groningen. que depois do restauro da Igreja em 1990 foi novamente montado sem alterações (Remontagem).

2.b) No caso de um estado histórico consolidado, não se pode dar o mesmo valor às peças das diferentes épocas. A fronteira entre o aceitar e o não aceitar as peças históricas é dada quando as mesmas deixam de ser feitas com a mesma tecnologia. Esta fronteira é particularmente evidente quando há tracções não mecânicas em órgãos mecânicos! As excepções são, neste caso, secções de um órgão separadas, como por exemplo um Pedal com tracção pneumática que não tenha nenhuma influência nas funções mecânicas e tímbricas de um instrumento.

3.a) Em bastantes instrumentos históricos houve algumas alterações logo desde início (aumento da disposição ou da extensão dos teclados). O restauro para este estado aumentado ao estilo do construtor não apresenta normalmente grandes problemas, já que também os detalhes apresentam grandes semelhanças com o estado primitivo. Exemplo: o órgão Schnitger em Noordbroek (Prov. de Groningen), que até inícios do séc. XX sofreu alterações e aumentos na tradição de Schnitger. No restauro que já está planeado será conservado este estado histórico consolidado.

3.b) Quando as alterações introduzidas posteriormente não são feitas com as técnicas originais e divergem das tecnologias primitivas, a decisão e mais difícil. Aqui, e a qualidade das alterações que deve ser examinada e só depois decidido por uma comissão de peritos qual será o plano de restauro.

3.c) Em grandes instrumentos históricos, é difícil encontrar a decisão de qual será o estado a recuperar através do restauro. Por vezes, há a necessidade de tomar atitudes pragmáticas, e de ter em consideração as diversas épocas representadas no órgão. Exemplo: o órgão Schnitger na Martini-Kerk em Groningen, no qual, com base no projecto e someiros de Arp e Franz Gaspar Schnitger, a tubaria do séc. XVIII e XIX foi conservada. Neste caso, foram retiradas outras alterações de 1939 (como por exemplo a tracção eléctrica) – cf. 2.b) e 4.b).

4.a) Os restauros de meados do séc. XX fizeram por vezes trabalhos errados (redução da pressão de vento ou da altura de boca). Além disso, foram utilizados materiais inadequados. Por isso, nas duas últimas décadas foram muitos órgãos com valor histórico novamente restaurados, com os pressupostos de melhores conhecimentos históricos, uso de materiais e tecnologias do organeiro construtor e a tomada em consideração da estética tímbrica. Exemplo: o órgão Schnitger em Lüdingwörth.

4.b) No esforço de restauros do início do séc. XX foram frequentemente aumentadas as extensões dos teclados (com someiros adicionais), e as secções mais distantes foram equipadas com tracção eléctrica ou pneumática. Por vezes, também se colocou a consola noutro local. Hoje pertence ao bom senso que estas alterações deverão ser retiradas.

5.a) Devido aos aquecimentos que hoje existem nas Igrejas, os someiros estão sujeitos a situações climatéricas mais difíceis do que antigamente. Por este motivo, são usadas algumas medidas preventivas: tiras de cabedal na zona das tampas (“Spunde”), anéis de cabedal na zona das réguas, e juntas não coladas. Por princípio, só será usada madeira maciça e será prescindido o uso de madeira contraplacada e materiais sintéticos. Neste caso, poderá ser usada a experiência de organeiros norte-americanos que, desde o final dos anos 60, têm construído da forma tradicional com madeira maciça apesar das difíceis condições climatéricas (John Brombaugh )

5.b) Hoje os padrões para uma tracção de registos segura fácil de manejar são relativamente altos. Isto é válido especialmente para os órgãos construídos em técnica norte-europeia que, em comparação com a sul-europeia, apresenta someiros largos e com réguas compridas. E certo que a tracção de registos antigamente não era tão leve como hoje é desejado. Além disso, hoje, os instrumentos são por semana mais vezes tocados do que antigamente. Um constante curso da régua é também um pressuposto para que a afinação se mantenha. A montagem de ajudas de registação, mesmo no caso de uma reconstrução, é de desaconselhar.

5.c) No restauro de órgãos históricos, a reconstrução do sistema de vento é das coisas mais complexas. Os poucos instrumentos que ainda possuem o sistema de vento primitivo, mostram- nos uma “flexibilidade” tão grande de vento, que por vezes nos é difícil aceitá-la. É ponto assente que um sistema de vento original não pode ser alterado. Se necessário, poderá ser montado um novo sistema de vento. Exemplo: o órgão Schnitger em Hamburg-Neuenfelde. Em muitos casos são montados foles para estabilização do vento. Nesse caso deverá poder-se desligar os mesmos. Exemplo: O órgão Treutmann em Grauhof (Goslar).

5.d) Ainda existem bastantes órgãos com a tracção mecânica primitiva. O problema que aqui surge é o aparecimento de ruídos, o que não acontece em órgãos modernos. Este ruído pode ser substancialmente reduzido através de uma técnica ao tocar, que consiste em manter os dedos próximos das teclas. Na minha longa actividade pedagógica pude verificar que quer com amadores (jovens e adultos no programa de formação musical de Igreja Evangélica Reformada), quer com profissionais (meus alunos nas escolas superiores ), esta aspecto técnico da forma de tocar pode ser aprendido em pouco tempo. Pressuposto é que os organistas permaneçam dentro das suas capacidades quanto às peças a escolher.

O uso de feltros ou outros tecidos na tracção para evitar ruídos é de desaconselhar, porque a sensibilidade do contacto entre a tecla e válvula vai ser alterada para pior. A adaptação da forma de tocar às tracções mecânicas muito sensíveis não é assim tão difícil.

O hábito com outros formas de teclados (como o da oitava curta) exige um pouco mais de treino. Em Ostfriesland, já há mais de duas décadas que órgãos com oitava curta são tocados por organistas locais sem grande dificuldade.

5.e) Um trabalho adequado com a tubaria exige do organeiro que executa o trabalho o uso das técnicas usadas primitivamente. Um dos grandes pressupostos para o restauro de tubos é a possibilidade de construção dos mesmos na própria oficina. Desta forma, poderá o organeiro ganhar experiência de como a construção e a intonação de tubos dependem uma da outra. Alguns tubos antigos são muito finos e exigem por isso um tratamento muito cuidadoso. Em casos extremos, os tubos de fachada só têm um ataque satisfatório, quando são revestidos com uma folha de estanho como primitivamente. Exemplo: o órgão Müller em Klein Midlum (Ostfriesland). Em alguns casos os tubos de madeira comidos por bichos terão que ser substituídos por outros feitos da mesma forma.

6.a) Em tempos passados, o aumento da disposição em órgãos históricos já causou grandes estragos. Só com uma separação total de secções se poderá pensar num aumento, como por exemplo um pedal em separado. Exemplo: o órgão Grotian em Pilsum (Ostfnesland), onde está planeado, após o restauro de 1991, um Pedal suplementar para o órgão de 2 manuais de 1694.

6.b) Também o aumento dos teclados no passado conduziu a grandes problemas. Também aqui só a montagem em separado das notas a aumentar poderá ser posta em questão. Exemplo: o órgão Schnitger em Hamburg-St. Jakobi, onde o Ré sustenido do Pedal foi introduzido no último restauro.

6.c) A utilização de temperamentos antigos é um problema delicado, no restauro de órgãos históricos. Nas últimas duas décadas tanto no órgão como na prática de música antiga houve um mudança de pensar e de hábitos auditivos. É óbvio que, havendo documentos escritos ou sendo possível encontrar sem dúvidas a afinação dos tubos existentes, esta terá que ser novamente usada. Onde isto não for possível, dever-se-á orientar pelas tradições do tempo do construtor. Aqui surgem conflitos entre a possibilidade de executar diversos reportórios e as limitações de um temperamento antigo. Esta contradição é, em princípio, irresolúvel, e necessita para cada caso de uma decisão difícil. Também aqui, esta decisão não deverá cair sobre os ombros de um único perito, que talvez tenda para o seu gosto pessoal, mas deverá ser decidida por um grémio de peritos.

A altura da afinação que, em meados do séc. XX foi alvo de muita discussão e alterações, é hoje de forma geral aceite na sua forma primitiva.

O gosto pessoal subjectivo de organistas, organeiros e peritos não deve ser determinante para os critérios de restauro de órgãos históricos. Por outro lado, não podemos esquecer que podem surgir conflitos entre o uso actual e a forma primitiva de um órgão. Estes conflitos surgem frequentemente na questão do temperamento e do sistema de vento. E necessário que os compromissos 5 . a) – e) e 6 . a) – c) sejam nomeados.

Na prática de restauros há um desenvolvimento dinâmico em toda a Europa, no qual se observa uma elevação do nível de conhecimentos históricos, do nível da qualidade dos trabalhos de organeiros e de uma maior compreensão da estética tímbrica.

Órgão construído por D. Francisco António Solha/Sá Couto c. 1765, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2010, opus 55.

Órgão Francisco António Solha/Sá Couto c. 1765, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2010.

Partilhe
Share on facebook
Facebook