Figuras ligadas à música que partiram ao longo do ano
Fontes: Meloteca, João Carlos Callixto, Germano Campos
Alex
Alex (1940-2023) foi um “cantor algarvio que usou também o nome Mark Olivier, tendo começado a carreira na década de 60. Em 1967, gravou o primeiro disco, o EP abaixo, para a firma portuense Rádio Triunfo, onde foi acompanhado pela orquestra de Manuel Viegas, tendo depois prosseguido o seu percurso artístico em Angola. Autor da maior parte das canções que interpretou ao longo de mais de 55 anos (incluindo “Mister Gay”), foi também dos primeiros a cantar originais de António Sala (a “Sinfonia dos Cabelos Compridos”, em 1969), para além de divulgar vários autores brasileiros ou ainda nomes como o americano Kris Kristofferson ou o francês Michel Berger. (João Carlos Callixto)
Alexandre Samardjiev
Alexandre Samardjiev (n. 1946 – m. 3 de julho de 2023) foi uma personalidade marcante para o Ensino Profissional, para os estudantes de música, para os profissionais da música e para todos os que com ele privaram no dia a dia. Durante mais de trinta anos, primeiro nas orquestras e posteriormente no ensino, nas escolas profissionais, Alexandre Samardjiev revelou-se uma personalidade incontornável que construiu não só classes de contrabaixo muito robustas em todos os locais onde lecionou, mas principalmente elevou para patamares muito elevados a qualidade artística dos alunos e das instituições onde colaborou, graduando-as ao que de melhor se faz a nível internacional.
Fonte: ARTAVE
Amândio Pires
Amândio Pires (1935-2023) foi um músico portuense que, entre os anos 50 e 80, “teve um percurso de valor não só em Portugal como a nível internacional. Se cá foi um dos fundadores do Trio Boreal, no final da década de 50, veio mais tarde a gravar trabalhos a solo entre o fado e a canção latina e a integrar o Trio Siboney, que acompanhou alguns nomes maiores da canção de língua espanhola, como Maria Dolores Pradera ou Chavela Vargas.”
Fonte: João Carlos Callixto
Ana Quinteiro Lopes
Ana Quinteiro Lopes (-2023) foi uma mezzo-soprano e professora de Canto. Foi coordenadora do CONSERVATÓRIO REGIONAL DE COIMBRA e trabalhou na Contracanto Associação Cultural. Foi professora de Formação Musical na ESPROARTE – Escola Profissional de Arte de Mirandela e lecionou no Conservatório de Música e Dança de Bragança. Trabalhou como Professora de Piano na Academia de Artes da Póvoa de Varzim e foi maestrina no Coral Juvenil de Gaia. Estudou Canto na Universidade de Aveiro.
António Cartaxo
Radialista, professor, comunicador e divulgador de grandes músicas, António Cartaxo (1934-2023) foi um dos maiores Autores da História da Rádio em Portugal. Após muitos anos da sua vida passados em Londres, no Serviço Português da BBC, António regressou a Portugal depois do 25 de Abril para felizmente se fixar com a sua Arte de musicólogo-contador-de-histórias na Antena 2. É um imenso prazer para os sentidos fruir do clima interior e interiorizado dos seus Textos e da sua Voz, acompanhando o Ouvinte em mágicos percursos pelos tempos e pelos espaços da vida dos Músicos de todos os tempos. António Cartaxo procede sempre com uma mestria comunicacional única e exclusiva.*
Aquando da atribuição do Prémio de Carreira Igrejas Caeiro, pela SPA, em 2016, a Antena 2 homenageou-o com a retrospectiva António Cartaxo 40 Anos de Programas de Rádio, abarcando todos os géneros que o autor realizou desde 1976 – ensaios documentários, dramaturgias sobre temas da grande música.
António Cartaxo nasceu na Amadora em 1934, mas desde cedo, por via da carreira militar de seu pai, passa por Angola, Évora e Portalegre. Fez os estudos secundários em Lisboa, nos Liceus Pedro Nunes e Camões, mas também no Colégio Moderno, onde aprende com Álvaro Salema, Mário Dionísio, Rui Folha e Morgado Rosa. Fez a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa, ao mesmo tempo que trabalhou, primeiro como empregado de escritório num sindicato, depois arquivista do Metro de Lisboa, e quando cumpre o serviço militar, na Biblioteca do Estado-Maior do Exército.
Quando a secção portuguesa da BBC reabriu as emissões para Portugal, concorreu e foi para Londres, como funcionário da rádio pública britânica, onde ficou até 1976. Nesses anos, ia quase todos os dias a um concerto de música clássica (grande música, como escreve), construindo assim as bases para os seus programas em Portugal (as notas que foi tirando ao longo dos concertos serviram como matéria-prima futura).
Na secção portuguesa da BBC, sentiu particular gosto em dar notícias sobre a situação do Portugal ditatorial, expondo as censuras, proibições e prisões políticas, tentativas goradas de manifestações, notícia do assassinato de Humberto Delgado e sua origem política. No período de 1970-1974, trabalhou com colegas como Manuela de Oliveira, Paulo David, Jorge Ribeiro, António Borga, José Júdice, Carlos Alves e Joaquim Letria, em que incluiu as reportagens que fez da campanha eleitoral de 1973 em Portugal. Neste ano, António Cartaxo recebeu um Special Award (prémio especial) pelas realizações radiofónicas ao longo da sua permanência na BBC. Se tinha dificuldades em entrevistar políticos da oposição, por recomendação ou resposta negativa da linha hierárquica, era mais fácil entrevistar cantores da resistência na qualidade simples de artistas: José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho e padre José Fanhais.
Depois de Abril de 1974, António Cartaxo e Jorge Peixoto foram acusados de apresentarem uma visão de esquerda e foram alvo de sanções, que culminaram em tribunal e despedimento da BBC; história que narrou nos seus livros BBC Versus Portugal. História de um Despedimento Político (com Jorge Ribeiro)(1977) e Quase Verdade como são Memórias (2009).
Ingressou na rádio pública portuguesa em 1976, onde trabalharia durante 40 anos, em especial na Antena 2, realizando programas como “Em Sintonia”, “Histórias da música… e outras” e “De Olhos bem abertos”, mas também na Antena 1 com “Grandes Músicas”.
Ainda em 1976, António Cartaxo e o realizador Jorge Ribeiro fizeram o programa Você gosta de Beethoven?, em que eram entrevistados operários da Sorefame sobre a música de Beethoven, e que será vencedor no concurso pró-música de Rádio Budapeste.
Em 1978, através do Instituto de Cultura Portuguesa, António Cartaxo foi para Varsóvia, na Polónia, onde foi leitor de português na Universidade daquela cidade. A experiência letiva mantê-la-ia durante vinte anos na Universidade Clássica em Lisboa.
Em 1987, António Cartaxo venceu o Prémio Gazeta de Jornalismo na modalidade Rádio, com um programa sobre Fernando Lopes Graça. Em 2016, António Cartaxo foi distinguido com Prémio Carreira Igrejas Caeiro, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores.
Em 2012, publicou o livro Quase Verdade como São Memórias, ao qual é atribuído o Prémio António Alçada Baptista. António Cartaxo é ainda autor dos livros Palavras em Jogo (1990), Ao Sabor da Música (1996), O Meu Primeiro Mozart (com Rosa Mesquita, e ilustrações de Pedro Machado), e Efemérides Românticas (2010).
Fonte: Antena 2
Avelino Tavares
Avelino Tavares (Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, 9 de abril de 1938 – Porto, 24 de setembro de 2023) foi um editor, divulgador, importador, distribuidor e produtor de espectáculos português. Contactei-o há algum tempo para completar a revista MC Mundo da Canção, de que me faltavam alguns números. A icónica revista foi por ele fundada em 1969.
Bela Bueri
Bela Bueri, nome artístico de Gabriela Bueri (Santarém, 1948 – 28 de junho de 2023) foi uma fadista portuguesa. Gravou o seu primeiro disco aos 19 anos, graças a Tony de Matos, que reconheceu o seu talento quando a viu e ouviu cantar na Feira de Artesanato do Estoril. “Na década de 1960 tentou trazer um “Sentido Diferente” para o fado. Depois de três discos, registados para a editora Estúdio (de Emílio Mateus), Bela Bueri só voltaria a gravar já no início dos anos 90, num LP auto-editado e que contou com assistência de José Mário Branco.” (João Carlos Callixto). Lançou muitos fadistas e músicos, dando-lhes palco na mítica casa de fados de Cascais, o “Amália”. Manteve a sua atividade de professora de Ensino Especial. A 23 de novembro de 2023 houve uma homenagem à fadista que residia em Cascais.
Carlos Ançã
Carlos Ançã, nome artístico de Carlos Jorge Ançã de Sousa Mendes, foi músico, maestro e cantor. Nasceu em Lisboa, a 22 de janeiro de 1967, cidade onde residia, e faleceu a 12 de maio de 2023, aos 56 anos, vítima de acidente vascular cerebral. Estudou no Instituto Gregoriano de Lisboa, na Escola Superior de Música de Lisboa e posteriormente no Chapitô. Entre 1987 e 1990 fez parte do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, como tenor. Entrou para os Shout no início deste grupo em 1995 e aí permaneceu até 1998. Também como tenor fez parte do Coro da Fundação Gulbenkian entre 1995 e 1999. Foi diretor vocal do musical Amália de Filipe La Féria, entre 2000 e 2001 e participou no musical Kiss, Kiss entre 2004 e 2005. Foi maestro do grupo Coral de Mafra entre 2010 e 2015 e fez parte como coralista do Coro Gregoriano de Lisboa, para o qual entrou em 1988. Foi professor de técnica vocal e maestro do Coro Gospel de Lisboa. Foi um dos jurados do programa All Together Now, na TVI. Esteve presente na quarta semifinal do Festival da Canção 1997, onde interpretou o tema Sonhos de Verão, em dueto com Paula Cardoso.
Carlos Avilez
Carlos Avilez (1935?, 1937? 1939? – 2023), nome artístico de Carlos Vítor Machado. O teatro e a ópera em Portugal ficam muito mais pobres. Encenador, ator e professor, e foi mestre para gerações de atores. Estreou-se profissionalmente como ator, em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço- Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963. A conselho de Amélia Rey Colaço orientou a vida para a encenação. Até fundar o Teatro Experimental de Cascais, em 1965, passou pela Sociedade Guilherme Cossoul, o Teatro Experimental do Porto e pelo CITAC – o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. Trabalhou em França com Peter Brook e, na Polónia, com Jerzi Grotowsky. Entre 1993 a 2000 foi Diretor do Teatro Nacional D. Maria II, Diretor do Teatro Nacional de São João e Presidente do Instituto de Artes Cénicas. Em 1993 fundou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde foi director e docente. Comendador pela Ordem do Infante D. Henrique (9 de Junho de 1995), foi agraciado com as Medalhas de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril. Trabalhou com importantes maestros, orquestras e cantores líricos portugueses e estrangeiros e encenou várias produções de ópera.
Carlos Cavalheiro
Carlos Cavalheiro (1949-2023) foi “um dos grandes vocalistas do nosso rock… Ainda que o seu percurso em disco não conte muitos trabalhos, quase todos eles são bem marcantes. E a estreia, em 1973, não podia ter sido mais grandiosa: os dois singles gravados pelo seu grupo Xarhanga (ao lado de Júlio Pereira, Carlos Patrício, Rui Venâncio e Zé da Cadela Lopes) praticamente “inauguram” o hard rock nacional. Aquela voz e aquela urgência de tudo transformar com a força do rock continuam hoje a prender-nos e a conquistar novos públicos também a nível internacional, não sendo de somenos que a quase totalidade das letras das canções do grupo sejam da autoria de Carlos Cavalheiro. O fim do grupo traz a única experiência em álbum, “Bota Fora”, editado já em 1975 e novamente ao lado de Júlio Pereira. Aqui, alguns dos campos do rock progressivo cruzam-se com os da canção de intervenção, cantando de forma despudorada sobre a independência das então colónias com palavras de Sérgio Godinho, Manuel Alegre, Fausto ou José Mário Branco, e com música maioritariamente de Júlio Pereira. Esse foi também o ano em que Carlos Cavalheiro se apresentou no Festival RTP da Canção, onde apenas dois pontos separaram a sua interpretação de “A Boca do Lobo” (de Sérgio Godinho) da vencedora “Madrugada”. Depois de ter sido convidado no primeiro álbum a solo de Júlio Pereira, em 1976, Cavalheiro surgiu em disco comercial pela última vez em 1982 com o grupo nazareno Alarme (que viria a reunir-se e a gravar de novo já neste século). “Desconto Especial” é ainda hoje recordado por muitos dos que seguiam mais atentamente o rock de 80s, servindo aqui de epitáfio para este vocalista que nos dizia “Venham todos, está na hora”…
Fonte: João Carlos Callixto
Carlos Correia
Carlos Correia (m. 2023)foi um baterista madeirense que teve uma carreira de sucesso regional na Madeira. Carlinhos, como era carinhosamente conhecido, integrou o famoso grupo Salsinhas D’abalada.
Fonte: Jornal da Madeira
Cláudia Krasmann
Cláudia Krasmann (1968-2023) foi uma cantora e assistente de realização. Era filha do compositor e maestro alemão Thilo Krasmann, sobejamente conhecido, e que participou em inúmeros Festivais da Canção. Estudou na Escola Alemã. Teve uma curta carreira na música, tendo-se celebrizado por ser a voz infantil do tema Algodão Doce, de 1976, cantado por Joel Branco e composto pelo seu pai e por César de Oliveira. Ainda bem nova participou no coros do tema Aqui Fica Uma Canção, no Festival da Canção 1978, com letra e música de Fernando Guerra e João Henrique e arranjos de Thilo Krasmann. Mais tarde, em 1986/1987, fez parte do coro residente do programa A Quinta do Dois, apresentado por Carlos Cruz.
Trabalhou como assistente de produção na EDIPIM, tendo desempenhado essa tarefa em vários programas, novelas e séries como Lá Em Casa Tudo Bem, Passerelle, Eu Show Nico, Humor de Perdição e Pisca-Pisca.
Fonte: Festivais da Canção
Carolina Bermejo
Carolina Bermejo (Montijo, 1991 – Basileia, 2023), falecida com 32 anos, foi uma cantora vocacionada para a música antiga e estudante de música na qual os familiares e amigos depositavam fundadas esperanças de sucesso. Fez a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Porto) e estava na Suíça a fazer o mestrado em Música Medieval. Morreu atropelada por um camião a 25 de abril de 2023 quando circulava de bicicleta.
Daniela Coimbra
Daniela Coimbra (n. 1971 – m. 2023) foi uma investigadora, pedagoga e conferencista. Era docente da ESMAE (Escola Superior de Artes do Espetáculo, Porto) e membro do Conselho Geral do Instituto Politécnico do Porto. Introduziu a disciplina de Psicologia da Música e criou aa disciplina opcional de Gestão da Carreira Artística na ESMAE. Dedicou muitos anos ao estudo – de instrumentos, mas sobretudo da Psicologia da Música – para perceber de que matéria são feitos instrumentistas e cantores. É autora e co-autora de vários estudos sobre Saúde e Bem-Estar dos Músicos. A obra que deixa continuará a inspirar professores e músicos.
Diogo Ferreira
Diogo Ferreira (1986-2023) foi um trompista, maestro e professor de música nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Mestrado em Ensino da Música pelo Instituto Piaget, vivia em Melres, Gondomar.
Elísio Donas
Natural do Porto, Elísio Donas (Porto, setembro de 1974- Olhão, 28 de maio de 2023) foi produtor e teclista dos Ornatos Violeta, fundados em 1991, no Porto, ao lado de Manel Cruz (voz), Peixe (guitarra) Nuno Prata (baixo) e Kinorm (bateria). Com eles gravou os álbuns Cão! (1997) e O monstro precisa de amigos (1999). O músico tinha ainda um projeto em nome próprio, intitulado Gato Morto, através do qual estava a preparar um primeiro álbum, com a participação de vários convidados, como Dana Colley (dos Morphine), Miguel Lestre, Inês Sousa, Vicente Palma, António Bento, Viviane, Emmy Curl e João Cabrita.
Estela Alves
Estela Luísa de Paulo Alves (Lisboa, 15 de dezembro de 1930 – 21 de novembro de 2023), foi uma fadista portuguesa. Os seus maiores êxitos foram os fados Ou Tarde ou Cedo, de Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa, e Eu Canto P’ra Toda a Gente, de José Mariano e Jaime Santos. Fez parte do elenco de várias casas de fado, incluindo a Adega Mesquita, onde actuou nas décadas de 1950 e 1960. Aqui foi acompanhada por Joaquim do Vale e Ilídio dos Santos. Participou ainda em vários programas de rádio e num programa de televisão transmitido pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), com coordenação do fadista João Ferreira-Rosa. Foi acompanhada, entre outros, pelo quarteto de cordas de Raul Nery, que incluía José Fontes Rocha, Joel Pina e Júlio Gomes, e também pelo conjunto de Guitarras de Jorge Fontes, com António Chainho, José Maria Nóbrega e Raul Silva, com os quais gravou.
Fonte: Wikipédia
Gualdino Barros
Gualdino Barros (1938-2023) foi um “baterista nascido em Angola que viveu várias vidas numa. Tocou pelo mundo, rezando a lenda que acompanhou Nina Simone em Paris, e tocou em Portugal, onde nos anos 60 gravou ao lado do Thilo’s Combo com os seus conterrâneos do Duo Ouro Negro. Mais tarde, ajudou a lançar vários nomes do jazz, da música africana e do pop rock e, em 2013, teve um filme a ele dedicado, com realização de Filipe Araújo: “A Sétima Vida de Gualdino”…
Fonte: João Carlos Callixto
Inês Sacadura
Inês Sacadura (1997- 2023) foi uma flautista e professora. “Concluiu a licenciatura de flautista na Academia Nacional Superior de Orquestra com muita distinção, sempre em ascensão desde o 1º ano, tendo concluído posteriormente, de forma absolutamente notável, o mestrado em ensino artístico especializado da música na Escola Superior de Música de Lisboa. Tinha um futuro muito promissor quer como professora – profissão que já estava a exercer de modo excepcional com os alunos que a adoravam (e como não?) -, quer como flautista. Foi modelar no seu percurso. Desenvolveu as suas competências técnicas e artísticas de um modo muito dedicado e exemplar, vencendo dificuldades com imenso trabalho, perseverança e inteligência, e alcançando um virtuosismo, bravura e sensibilidade musical francamente assinaláveis em vários estilos. Podendo perfeitamente fazer carreira a solo ou em música de câmara, a Inês era aquele tipo de flautista que qualquer maestro de uma orquestra prestigiada à escala mundial gosta de ter.”
Fonte: Nuno Bettencourt Mendes
Isabel Mallaguerra
Isabel Mallaguerra (1932-2023), cantora lírica (meio-soprano) natural do Porto. Entre 1961-2002 foi professora de canto no Conservatório de Música do Porto, onde se diplomou com o Curso Superior de Canto. Na ópera, estreou-se na “Carmen” de Bizet. Formou várias gerações de cantores líricos. Foi Prémio Alcaide em. 1983 Concluiu no Conservatório de Música do Porto o Curso Superior de Canto na Classe de Stella da Cunha, com as mais altas classificações. Com Paul Schilhawsky trabalhou Lied e ópera alemã e depois foi discípula de Lola Rodriguez de Aragon,
tendo cursado a Escola Superior de Canto de Madrid. Deu inúmeros recitais por todo o país, Madeira, Espanha e Brasil, onde realizou uma triunfante digressão. Habitualmente colaboradora da Radiotelevisão Portuguesa, Teatro de São Carlos, Teatro da Trindade, Orpheon Portuense e das principais organizações musicais do País. Ganhou os prémios João Arroyo e Guilhermina Suggia. Frequentou o curso de Rudolph Knoll, do Mozarteum de Salzburg. Desde 1965 foi professora do Curso Superior de Canto no Conservatório de Música do Porto. Interpretou a protagonista das óperas Carmen e Orfeo, Principessa de Suor Angélica, Fidalma de O Matrimónio Secreto, Emília do Otello, Dorabella de Cosi Fan Tutte, Marcelina de Le Nozze di Figaro, Cirene de As Variedades de Proleti, Dianora de La Spinalba, etc., e a parte de contralto das obras corais sinfónicas Requiem, de Mozart, Requiem, de Domingos Bomtempo, IX Sinfonia, de Beethoven, Magnificat, de Bach, Paixão segundo São João, de Bach, Sonho de Uma Noite de Verão, de Mendelssohn, Israel no Egipto, de Haendel, Messias, de Haendel, Rapsódia, de Brahms, Petite Messe Solennele, de Rossini, Stabat Mater, de Rossini. Cantou ainda as Canções de Wesendonk, de Wagner.
João da Silva Cascão
João da Silva Cascão (2023) foi um maestro, compositor e músicos nascido na Figueira da Foz. Trabalhou no Casino da Figueira e organizou a Gala dos Pequenos Cantores, para a qual fez arranjos. Depois de integrar a orquestra do maestro Santos Rosa, criou a sua orquestra e percorreu vários países, tendo sido pianista na Rodésia. Faleceu em 2023 com 83 anos.
Fonte: O Figueirense
João Neves
João Neves foi um maestro, pedagogo, promotor e violoncelista João Neves. Dirigiu bandas filarmónicas e outros agrupamentos musicais em Portugal e no estrangeiro. Em 1973 entrou para a Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de S. Carlos – dali transitando em 1976 para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde por várias vezes foi 1.º violoncelo. Gravou mais de uma dezena de discos. Como organizador promoveu o 1.º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo para o efeito composto duas marchas e dirigido as 18 Bandas presentes dos 18 distritos portugueses. Preparou com Amália Rodrigues o seu último espetáculo que decorreu no Coliseu de Recreios e no qual dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista. Dirigiu também durante alguns anos e até à reforma no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respectiva Orquestra Ligeira e ainda algumas vezes como músico, outras como maestro, integrou a Orquestra de Câmara da GNR.
Joaquim Campos
Joaquim Campos (1944-2023) nasceu na Beira Baixa, aldeia de Salvador (concelho de Penamacor), mas bem cedo se mudou para Lisboa. Cresceu a ouvir o fado, na rádio e coletividades onde o fado é rei. Em Angola e Moçambique cantou muitos anos, e teve a possibilidade de trabalhar com grandes nomes do fado. Em Lisboa, cantou no Faia, Fragata Real, Parreirinha de Alfama, Taverna d’El Rey. No Porto cantou no Rabelo, Requinte, Castiço, Marceneiro, Hotel D. Henrique, Xaile Negro. Conheceu e trabalhou com Manuel Fernandes, Tristão da silva, Fernando Maurício, Filipe Duarte, Carlos do Carmo, Argentina Santos, Lucília do Carmo, Maria Albertina, Beatriz da Conceição, Maria José da Guia e outros outros. Em França, onde se radicou, continuou a cantar fado e música popular. Organizou eventos de fado.
Joaquim Pessoa
Joaquim Pessoa (1948-2023) foi o “Poeta do Amor… Também artista plástico e publicitário, estreou-se em disco nas canções logo no início da década de 1970, ainda antes de publicar o primeiro livro (“O Pássaro no Espelho”, em 1975). Mas, na Música, foi ao lado de Carlos Mendes (a partir de 1976) que mais aprendemos a amar a sua Poesia, num eterno “Amor Combate” que nos revelou dezenas de Amélias “de Olhos Doces”. Várias outras vozes, no entanto, o musicaram e cantaram, como Joana Amendoeira, Paco Bandeira, Luísa Basto, José Mário Branco, Tozé Brito, Carlos do Carmo, Paulo de Carvalho, Manuel Freire, Fernando Guerra, Katia Guerreiro, Carlos Alberto Moniz, Pedro Osório, Jorge Palma, Samuel, Tonicha, Fernando Tordo, Rui Veloso ou Vitorino, numa gigante e envolvente “Canção da Alegria” – que há bem pouco tempo teve nova e encantadora versão por Ana Bacalhau e Mitó.”
Fonte: João Carlos Callixto
José Beiramar
José Beiramar (1944-2023) foi o “letrista da maior parte das canções dos Perspectiva (“Lá Fora a Cidade”, “Os Homens da Minha Terra” e “Rei Posto Rei Morto”), na segunda metade dos anos 70, responsáveis por aquilo que foi um tardio – mas seguro e valioso – movimento do rock progressivo em Portugal. José Beiramar teve um percurso profissional na área da Psicologia Clínica e dos Recursos Humanos.
Fonte: João Carlos Callixto
José Duarte
José Duarte nasceu a 23 junho 1938, no Bairro Alto, perto do Conservatório, em Lisboa, e morreu na madrugada de 30 de março de 2023. Com uma carreira de mais de seis décadas ao serviço da música, foi uma das grandes figuras do jazz português. Era desde 1966 autor da rubrica radiofónica “5 minutos de Jazz”.
José Firmino
José Firmino (-2023) foi um pedagogo, maestro e compositor. Foi uma figura importante para as cidades de Chaves e Coimbra, e para todo o país em especial no que diz respeito a educação musical.
Laura Rodrigues (Dady)
Laura Rodrigues, conhecida por Dady (m. 2023) foi uma cantora que fez parte da antiga girlsband feminina Delirium. Morreu nos Países Baixos, onde residia.
Fonte: Notícias ao Minuto
Lisete Marques
Lisete Marques (1942-2023) foi uma cantora lírica e coralista. Como membro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a contralto desenvolveu uma importante e longa carreira de mais de três décadas, a par de apresentações como solista. Para além da dedicação ao Coro e Teatro Nacional de São Carlos, teve um importante papel na criação da Apoiarte – Casa do Artista, da qual era associada fundadora e onde viveu os últimos anos.
Lúcio Bamond
Lúcio Bamond (1954-2023), cantou, nos anos 70, em todas as casas de Fado da zona de Cascais, que tanto divulgaram o Fado nessa época, destacando-se o “Arreda”, “Estribo”, “Forte Dom Rodrigo”, “Galito”, “Kopus Bar” e o “Tabuínhas”. Nos anos 80 foi até Lisboa para cantar n’ “O Faia” ao lado de Maria Albertina, Tilla Maria e Maria da Luz. Seguiu-se “A Severa”, com Ada de Castro, Arminda da Conceição, Lina Santos e a “Tia Ló”,em Alfama, juntamente com Tony de Matos, Lídia Ribeiro, Julieta Brigue, José Pracana e Carlos Zel. No “Painel do Fado”, actuou com fadistas como Beatriz da Conceição, João Casanova e Maria José Valério, tendo, posteriormente, feito parte do elenco da “Taverna d’El Rey”, em Alfama, que contava com Maria Jôjô, Lídia Ribeiro e Natalino de Jesus. Lúcio foi também gerente do “Novital”, propriedade de Nuno da Câmara Pereira. Simultaneamente, actuava neste espaço juntamente com Teresa Tarouca, José Manuel Barreto e Maria Mendes. A sua carreira internacional levou-o a diferentes países, como Suíça, Espanha, Alemanha, Turquia, Grécia, Holanda, Tunísia, Itália, Bulgária, Ucrânia, Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Maringá), Venezuela (Caracas, Puerto la Cruz e Maracay). Em 2011, comemorou os 40 anos de carreira com um concerto especial no Casino de Montreux, Suíça, tendo aproveitado a data para apresentar o seu disco “O Meu Fado Cúmplice”, que havia sido lançado no ano anterior. Neste espectáculo contou com os músicos Armando Santos (guitarra portuguesa), Carlos Nogueira (Viola) e Carlos Matias (Viola baixo). A sua discografia é vasta e variada. Ao longo de mais de 40 anos, Lúcio gravou vários singles, EPs, LPs e CDs e podemos encontrar a sua música em compilações como “Fado Capital – A Essência Do Fado De A a Z” e “Original Fado de Lisboa”, ambos da editora Ovação.
Margarida Amaral
Margarida Amaral nasceu em Lisboa, a 10 de março de 1928 e teve uma carreira como cantora de mais de 50 anos. Iniciou o percurso artístico nos programas de José Oliveira Cosme, no Rádio Clube Português. Trabalhou na Emissora Nacional até 1975, tendo sido parte integrante do Coro Feminino da Emissora, do Quarteto Feminino, solista da Orquestra Típica Portuguesa de Belo Marques e da Orquestra Ligeira de Tavares Belo, onde cantou até se reformar. Além da carreira como cantora na Emissora Nacional e na RTP, gravou vários discos e cantigas de homenagem a localidades portuguesas, como são exemplo Caldas da Rainha, Sesimbra, Estoril (Cascais) e São Pedro de Moel (Marinha Grande). Morreu na Casa do Artista, em Lisboa, a 7 de outubro de 2023.
Fonte: Wikipédia
Luís Barroso
Natural da freguesia da Sé, em Braga, e membro ativo da vida cultural da região, Luís José Dias Barroso foi um músico, actor e professor. Formado em Educação Visual e Tecnológica, na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, ingressou no elenco do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana em 1994, através de uma audição.
Paralelamente ao seu percurso académico, que havia de prosseguir através da carreira docente, entre 1994 e 1999 integrou o elenco dos espetáculos: “O Entremez Famoso da Pesca entre Douro e Minho”, com encenação de Francisco Costa; “Auto das Cortes da Morte, Companhia de Angulo, o Mau”, “A Casa de Bernarda Alba”, “A Rosa do Adro”, “Amor de Perdição”, “Comédia Mosqueta”, “Gota de Guerra” e “O Dia da Inês Negra”, dirigidos por José Martins; e “O Lugre”, “A Ilustre Casa de Ramires” e “O Auto da Alma”, dirigidos por Castro Guedes.
Luís foi também músico e membro da banda La Resistance.
Fonte: O Minho
Luís Ferreira da Luz
Luís Ferreira da Luz (1951-2023) foi um antigo baixista dos Perspectiva, provavelmente o mais importante dos grupos de rock nascidos no Barreiro. E ele soube ainda reunir várias outras valências, como a pintura, a fotografia e a recolha de histórias da sua terra natal, sendo reconhecido por ela o seu papel de relevo. (João Carlos Callixto) A Cooperativa Guitarrística Barreirense tinha prestado homenagem aos míticos Perspectiva.
Maria João Quadros
Fadista nascida em Moçambique em 1950, Maria João Quadros (1948-2023) editou vários discos e realizou inúmeros espetáculos, nomeadamente na sua casa de fados em Lisboa e a Casa da Mariquinhas. Nos retiros e nas casas de fado, Maria João foi construindo, noite a noite, um prestígio que a colocou entre as mais importantes figuras do Fado. Foi esse prestígio que permitiu que compositores brasileiros de primeira linha se reunissem à sua volta para fazer um disco de «fados» que juntasse o melhor da canção portuguesa com o melhor da música popular brasileira. Seduzidos pela sua voz e pela sua alma onde o fado é soberano, Ivan Lins, Francis Hime, Zeca Baleiro, Chico César, Olivia Byington, entre muitos outros, deitaram mãos à obra a esta tarefa de fazer fados para uma fadista castiça e verdadeira.
Fonte: Lisboa em Fado
Maria Teresa Xavier
Maria Teresa Xavier (1933-1923), mãe da também pianista Teresa Xavier, foi uma professora e pianista. Foi professora de muitos músicos e estudantes de música especialmente ligados ao Conservatório de Música do Porto e ao Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, e à ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. No Conservatório de Braga tem uma sala com o seu nome.
Paula Ribas
A cantora farense Paula Ribas (1932-2023) é senhora de uma vasta discografia e de uma biografia rica e variada. Curiosamente, estudou no Conservatório Nacional de Música, onde tirou os cursos superiores de Piano, com Campos Coelho, e de Canto, com Marieta Amstad. Seduzida por Nóbrega e Sousa, substitui os estudos de música clássica pelo mundo da Música Ligeira. Em 1970 já tinha mais de 20 discos gravados e tinha atuado em 17 países. Estabeleceu-se no Brasil, em 1972, com o artista angolano Luis N’Gambi. No Brasil, gravaram um disco antológico “ANGOLA – Folclore e Canções Tradicionais”, que revela a afinidade entre o Samba brasileiro e o Semba de Angola.
Ruy Castelar
Ruy Castelar (Lisboa, 19 de setembro de 1932 – Lisboa, 3 de março de 2023) foi um ator, locutor e realizador de rádio e produtor musical português. Iniciou a atividade na rádio no Rádio Club de Angra, em Angra do Heroísmo. Trabalhou no Rádio Clube Português, Rádio Comercial. Foi correspondente da revista Semana Ilustrada, de Luanda. Como ator, participou em cinema, teatro e telenovelas. Destaca-se a participação no filme Rapazes de Táxis (1965), ao lado de Tony de Matos e António Calvário. No teatro, teve pequenos papéis, na Companhia de Francisco Ribeirinho.
Produziu vários álbuns, como Maria da Fé Canta com Orquesta de 1968 e Versos de orgulho de Maria Leopoldina Guia de 1996.
Rui Malhoa
Rui Malhoa (3 de janeiro de 1944-2023), de seu nome completo Rui Malhoa do Amaral e Santos, foi um cantor e letrista. Residia na Nazaré. Fez uma parceria de sucesso nos Festivais da Canção com o compositor Pedro Jordão. Por muitos considerada a primeira canção de protesto do certame Balada da Traição do Mar, foi o tema que trouxe à primeira semifinal do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa 1967, tema que seria para Simone de Oliveira interpretar e que foi recusada, acabando o letrista por cantá-la, ficando-se pelas semifinais. No ano seguinte, a mesma dupla concorreu ao certame com quatro temas: Vento Não Vou Contigo, interpretado por Mirene Cardinalli (8º lugar), Fui Ter Com A Madrugada defendido por Tonicha (2º lugar), Ao Vento e Às Andorinhas pela voz de João Maria Tudella (5º lugar) e Canção Ao Meu Piano Velho cantado por Simone de Oliveira (6º lugar). Depois disso seguiu com a sua carreira de professor de Filosofia e Psicologia, onde marcou de forma extraordinária os seus alunos, conforme alguns dos testemunhos das redes sociais.
Fonte: Festivais da Canção
Teresa Silva Carvalho
Teresa Silva Carvalho (1935-2023) foi uma “voz envolvente do fado e da música popular, que foi também autora de várias das canções que interpretava. Escolhendo sempre a melhor poesia, são suas as melodias de “Amar”, de “Barca Bela” ou de “Canção Grata”, tendo esta última chegado a vozes como as de Carlos do Carmo ou da brasileira Fafá de Belém. Mas Teresa Silva Carvalho é marcante também por ter sido a primeira a gravar em disco uma música com poema de Mário de Sá-Carneiro, logo no seu disco de estreia, em 1967, ou pela grande cumplicidade artística com Manuela de Freitas, uma das vozes mais cantadas do fado e de quem foi a primeira intérprete. José Afonso, sempre atento às novas vozes e músicos de valor que iam despontando, chamou-a para o seu trabalho “Eu Vou Ser como a Toupeira”, de 1972, sendo que no álbum “Ó Rama Ó Que Linda Rama”, gravado já em 1977 e produzido por Vitorino, Teresa Silva Carvalho incluiu várias canções do nosso maior cantautor. Entre e depois de tudo isto, a cantora participou por duas vezes no Festival RTP da Canção, gravou o famoso “Adágio” (atribuído a Albinoni) com texto de José Carlos Ary dos Santos e integrou a banda sonora de uma das primeiras telenovelas portuguesas, “Chuva na Areia” – aí cantando outro dos seus autores de eleição, o multifacetado José Luís Tinoco. Em 1994, o álbum “Canções Gratas” é o seu despedir da cena artística, nele reunindo simbolicamente músicos de várias gerações, como os já desaparecidos Fontes Rocha e Zé da Ponte e os mais jovens Alexandre Manaia e Ricardo Rocha.” (João Carlos Callixto)
Sara Pinto
Sara Pinto (1962-2023) foi uma “cantora que surgiu na cena musical portuguesa do final dos anos 80. Teve duas presenças no Festival RTP da Canção, em 1990 e em 1994. Na primeira dessas participações, cantou um original de Alexandra Solnado e Paulo de Carvalho que bem deveria ter-se tornado realidade: “Deixa Lá (O Pior Já Passou)”…
Fonte: João Carlos Callixto
Sara Tavares
Sara Tavares, nome artístico de Sara Alexandra Lima Tavares (Lisboa, 1 de fevereiro de 1978 – Lisboa, 19 de novembro de 2023), foi uma cantora portuguesa de world music com ascendência cabo-verdiana. Ganhou a final da 1ª edição (1993/1994) do concurso Chuva de Estrelas da SIC onde interpretou um tema de Whitney Houston.
Valentina Félix
Valentina Félix foi uma fadista natural do Algarve. Natural do Algarve, Valentina Condeço Rebelo, seu nome verdadeiro, vivia nos EUA. ‘O Gesto é Tudo’ (1962), ‘Vamos à Festa’ (1963) e ‘Opá Não Fiques Calado’ (1963) são peças de teatro que constam no seu currículo. Em televisão conta-se a participação em projetos como ‘Estúdio 1’ (1963) e ‘A Hora das Guitarras’ (1964). Valentina Félix sofria de Alzheimer desde 2016 e morreu a 7 de março de 2023, com 85 anos. Foi referido pela família que seria feita uma cerimónia em Massachusettes, Estados Unidos, para homenagear a cantora.