Músicos na CM
Referências e atividades musicais na Província Portuguesa da Congregação da Missão
Albertino Gonçalves
O Padre Albertino Gonçalves começou a cantar em público na catequese, como solista, aos nove anos, no grupo coral da sua paróquia de S. Miguel do Monte, Fafe. Aos 10 anos, entrou no Seminário dos Padres Vicentinos, em Braga. Aí teve formação musical, ainda que bastante deficiente, durante os anos de 1966 e 1967.
Desde 1968 a 1972, frequentou o Seminário dos Padres Vicentinos, no Seminário de Santa Teresinha, Felgueiras. Aí teve como professor de música o Pe. José Cirilo de Freitas (mais tarde, este padre e professor seguiria outro caminho, como cantor profissional de Ópera, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa). Este professor fez acentuar em Albertino Gonçalves o gosto pela música. Aí aprendeu um pouco de guitarra clássica e de harmónio. Lá também participou em dois festivais da canção, promovidos pelos seminaristas, com duas canções em 1970 e com duas canções em 1971.
No Porto, durante o curso de teologia, desde o ano de 1974 a 1980, continuou a formação musical, que tinha interrompido em Braga, desde 1972 a 1974, por ausência de professor. No ano de 1974, foi aluno do Doutor Cónego Ferreira dos Santos, na disciplina de História da Música. No ano de 1975, foi aluno de piano do Cónego Ferreira dos Santos, tendo conseguido a classificação de 15 valores. Depois, durante três anos, desde 1975 a 1978, frequentou o curso de Guitarra Clássica, na Escola Particular “Duarte Costa”, na Rua dos Vanzeleres, Porto. Enquanto frequentava a guitarra clássica, estudou solfejo na mesma escola.
No ano letivo 1977-1978, como aluno da Escola “Duarte Costa, fiz o Exame do Segundo Ano de Solfejo, no Conservatório de Música do Porto, onde conseguiu 19 valores.
De 1979 a 1980, foi aluno de órgão de tubos, sendo professor, novamente, o Cónego Ferreira dos Santos.
Em 1980, num “Quadro Bíblico”, compôs várias canções, que em 2017 gravaria em CD.
Ainda em 1980, frequentou um Curso Intensivo de Pedagogia da Educação Musical, com o pedagogo Jos Wuytack.
Ao longo da sua juventude, foi compondo algumas canções. Exemplo disso é um Hino a S. Vicente de Paulo, que compôs em 1981, que se divulgou dentro da “Família Vicentina”, em Portugal e até em Moçambique. Ainda hoje é o Hino que mais se canta a S. Vicente.
A partir de 1980, não continuou a sua formação musical, mas foi professor de Educação Musical em dois colégios particulares, em Felgueiras, durante cerca de 15 anos. Foi também professor de Educação Musical, durante vários anos, nos seminários vicentinos, em Felgueiras e no Porto.
Dirigiu vários grupos corais litúrgicos. Também foi maestro, durante 4 anos, do “Coro Vicentino”, um grupo profano de cantares a 4 vozes mistas. Finalmente, em 2017, em Viseu, nos “Estúdios Produsom”, do músico Paulo Lima, gravou um CD, com o título “Cantar a Esperança”, com 12 canções que foi compondo ao longo da sua juventude.
Bio facultada pelo Pe. Albertino Gonçalves, publicada na Meloteca a 28 de junho de 2021
Outros nomes a referir
pelo seu contributo e impulso musical na Igreja e na Congregação
- Carlos Moura
- Joaquim Fernandes da Silva
- Nélio Pita