Informação sobre factos ou eventos que já aconteceram

Festival de Órgão do Algarve
15ª edição do FIOA

A 15.ª edição do Festival Internacional de Órgão do Algarve, organizado pela Associação Música XXI está de volta, de 4 a 26 de Novembro, com 13 concertos, três workshops, um concurso de fotografia e uma visita ao interior dos órgãos.

O programa decorre nas Igrejas de Faro, Portimão, Loulé/Boliqueime e Tavira. Regressando ao formato estendido e à sua programação característica, há propostas de órgão a solo, de música coral e de música de câmara (incluindo uma combinação inédita no Festival – corneta histórica), com apresentação também de um órgão positivo e do peculiar som do harmónio.

Para este festival foram convidados os organistas João Santos, Laura Silva, António Pedrosa, André Ferreira, Rui Soares, Matteo Cordioli, João Vaz, e Joris Verdin, e a programação conta ainda com a participação do Coral Adágio, do Coral Ossónoba, do Ensemble Mvsica Antiqva Porto, da cantora Michele Tomaz, do flautista Tiago Simas Freire e dos alunos da Escola de Órgão da Sé de Faro.

Os concertos são de entrada gratuita e não carecem de reserva prévia. Para participar nos workshops é preciso inscrição.

Também o livro do festival já está disponível.

Programa de concertos

4 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 21h

João Santos e Coral Adágio

5 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

João Santos e Coral Ossónoba

11 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 21h

Laura Silva

11 Novembro

Igreja Paroquial de Boliqueime | 21h

António Pedrosa

12 Novembro

Igreja do Carmo (Faro) | 21h

António Pedrosa

18 Novembro

Igreja Paroquial de Boliqueime | 21h

João Vaz e Tiago Simas Freire (corneta histórica e flauta)

18 Novembro

Igreja da Misericórdia de Tavira | 21h

Matteo Cordioli e Michele Tomaz (canto)

19 Novembro

Igreja do Carmo (Faro) | 21h

João Vaz e Tiago Simas Freire (corneta histórica e flauta)

20 Novembro

Igreja Matriz de Loulé | 18h

Rui Soares e Ensemble Mvsica Antiqva Porto

25 Novembro

Igreja de Santiago de Tavira | 21h

Joris Verdin (órgão e harmónio)

26 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

Joris Verdin (órgão e harmónio)

Concertos extra

5 Novembro

Igreja Matriz de Portimão | 10h

Workshop com João Santos

11 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 10h

Concerto pedagógico para crianças, com André Ferreira

13 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 16h

Concerto de alunos da Escola de Órgão da Sé de Faro

17 Novembro

Igrejas da Misericórdia, Santiago e Carmo (Tavira) | 16h

Visita ao interior dos órgãos

19 Novembro

Igreja Matriz de Loulé / CML-FR | 10h

Workshop com João Vaz / Tiago Simas Freire

26 Novembro

Igreja da Sé (Faro) | 21h

Anúncio dos premiados do concurso de fotografia

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Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Sobre o Novo Álbum: “Voices and Landscapes” 

“Voices and Landscapes” é um álbum de música contemporânea que inclui cinco obras do compositor Hugo Vasco Reis, nas quais a voz é o elemento comum presente em todas as peças. O tema central deste álbum é a paisagem, o que levou o compositor a uma pesquisa de sons diversificados que vão desde a natureza até aos lugares urbanos, totalmente moldados pela ação humana. Foi ainda influenciado por poemas de Antero de Quental e Fernando Pessoa. Este trabalho teve o apoio do Ministério da cultura de Portugal, DGArtes, SPAutores, Antena 2 e Câmara Municipal de Lisboa.

hugovascoreis.com

Sobre Cada Peça: Notas de Programa 

todas as composições e notas de programa por Hugo Vasco Reis 

 “Some Lines Mixing a Color” 

para soprano, saxofone, acordeão, viola e violoncelo

interpretação de Síntese GMC

“Some Lines Mixing a Color” é uma obra que partiu de uma fotografia tirada pelo compositor durante um dia inverno rigoroso, onde o denso nevoeiro encobria as formas da natureza. Esta peça aborda a influência do invisível na relação com a perceção humana da imagem. Mediando a imagem com o som, foram criadas linhas densas e estruturas ao acaso que co-habitam no mesmo espaço com linhas finas e matéria sonora organizada, transportando e reportando a perceção e a memória para diferentes lugares, num diálogo de contraponto, gestos, intuição e acontecimentos, que moldam o tempo e a forma.

Clique AQUI para ouvir.

“Paisagens, Quero-as Comigo” 

para flauta, clarinete, percussão, harpa, piano, mezzo-soprano, violino, viola e violoncelo

interpretação de Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

direção de Maestro Pedro Neves

Baseada no poema “Paisagens, Quero-as Comigo” de Fernando Pessoa, esta é uma obra composta para ensemble de nove músicos. “Paisagens, Quero-as Comigo / Paisagens, quadros que são… / Ondular louro do trigo, / Faróis de sóis que sigo, / Céu mau, juncos, solidão… / Umas pela mão de Deus, / Outras pelas mãos das fadas, / Outras por acasos meus, / Outras por lembranças dadas… / Paisagens… Recordações, /Porque até o que se vê / Com primeiras impressões / Algures foi o que é, / No ciclo das sensações. / Paisagens… Enfim, o teor / Da que está aqui é a rua / Onde ao sol bom do torpor / Que na alma se me insinua / Não vejo nada melhor.” por Fernando Pessoa.

Clique AQUI para ouvir

“Sleeping Landscapes”

para coro

interpretação de Nova Era Vocal Ensemble

direção de Pedro Barros

“Sleeping Landscapes” é uma peça para coro inspirada em excertos de poemas de Bernardo Soares, extraídos do “Livro do Desassossego”. Foi composta em Tronco, uma pequena aldeia do concelho de Chaves, onde o contacto com a paisagem natural é permanente e, por vezes, de tão original se sentir, parece adormecida. “Eu vim de terras maravilhosas, de paisagens mais encantadoras que a vida, mas só para mim já mencionei essas terras e não disse nada sobre as paisagens que via nos meus sonhos. (…)” “Vejo as paisagens sonhadas com a mesma clareza que fito as reais. Se me debruço sobre os meus sonhos é sobre qualquer coisa que me debruço. Se vejo a vida passar, sonho qualquer coisa (…)” por Bernardo Soares.

Clique AQUI para ouvir 

“Oceano Nox” 

para soprano, flauta, violoncelo e piano

interpretação de Borealis Ensemble

Baseada no poema “Oceano Nox” de Antero de Quental, esta é uma obra composta para grupo de câmara que inclui soprano, flauta de bisel baixo, violoncelo e piano, onde a gestualidade, o timbre, o fenómeno de objeto/evento e a transformação do som através da ressonância são os critérios que medeiam o poema e a sonoridade. “Junto do mar, que erguia gravemente / A trágica voz rouca, enquanto o vento / Passava como o voo dum pensamento / Que busca e hesita, inquieto e intermitente, / Junto do mar sentei-me tristemente, / Olhando o céu pesado e nevoento, / E interroguei-me, cismando, esse lamento / Que saía das coisas, vagamente… / Que inquieto desejo vos tortura, / Seres elementares, força obscura? / Em volta de que ideia gravitais? / Mas na imensa extensão, onde se esconde / O Inconsciente imortal, só me responde / Um bramido, um queixume, e nada mais…” por Antero de Quental.

Clique AQUI para ouvir  

“Polyphonic Mass” 

para vozes faladas e electrónica

interpretação de Hugo Vasco Reis e Choir of Native Speakers

“Polyphonic Mass” é uma obra de gravações de campo que pretende investigar e entender as propriedades dos sons comuns que se ouvem no dia a dia, os quais, em princípio, são negligenciados, dado que não assumem uma importância principal na nossa audição. Estas gravações de campo são também uma oportunidade para criar um afastamento dos padrões tracionais, procurando um plano diferente para trabalhar o som e fazer com que o material recolhido se desligue de uma imagem ou situação concreta, unindo sons que aparentemente não estão relacionados. A perceção dos sons negligenciados cria um fenómeno de status quo, como critério para a criação desta obra que vai da figuração para a deformação do som. Combinam-se assim elementos de um tempo presente e um lugar, ou vários lugares, que transmitem a fragilidade das situações quotidianas, a sua ritualização, polifonia, impulso, densidade e prosódia como elementos do discurso musical.

Clique AQUI para ouvir

Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Voices and landscapes, de Hugo Vasco Reis

Info: 

hugovascoreis.com

www.instagram.com/hugo_vasco_reis

hugovascoreis.bandcamp.com

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Festival Arte(S)em Palco

Organizado pela Bolsa D’Originais – Associação Cultural, com o apoio d Direção-Geral das Artes e do Município de Reguengos de Monsaraz, o Festival Arte(S)em Palco apresentou 15 espetáculos e 2 workshops em 14 localidades do concelho de Reguengos de Monsaraz, entre março e outubro de 2021, com espetáculos de música, teatro e marionetas.

Inserido num território geográfico de baixa densidade populacional e numa região já de si isolada do meio cultural nacional, o ciclo tem como objetivo principal ir ao encontro da população mais desfavorecida culturalmente, levando as pessoas a vivenciar e ter contacto com atuações artísticas às quais só poderiam ter acesso nos grandes centros urbanos.

Com a certeza de que a expressão artística e cultural é essencial para combater o empobrecimento e isolamento social, o Festival Arte(S)em Palco partilha com o público momentos artísticos únicos, nunca antes assistidos nessas localidades.

Festival Arte(S)em Palco

Festival Arte(S)em Palco

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Francisco de Sá Noronha (1820-1881). Um músico português no espaço atlântico
Francisco de Sá Noronha (1820-1881)

Em Outubro de 2019, na Biblioteca Nacional de Portugal, teve lugar o lançamento do livro Francisco de Sá Noronha (1820-1881). Um músico português no espaço atlântico, da autoria de Luísa Cymbron.

O livro traça a biografia de um violinista e compositor cuja vida decorreu entre Portugal e o Brasil num arco de sessenta anos que abrange as décadas centrais do século XIX. Nascido em Viana do Castelo, Noronha morreu no Rio de Janeiro, tendo cruzado cinco vezes o oceano Atlântico.

Português, emigrante, deveu a sua afirmação artística ao meio teatral carioca, tendo aí habitado durante o reinado de D. Pedro II. Como violinista, viajou pelas Américas e regressou à Europa e a Portugal, onde era praticamente um desconhecido. Empenhou-se na tentativa de criar, desde o Rio, o projecto de uma ópera nacional.

Depois de 1860, Francisco de Sá Noronha fixou-se durante uma larga temporada entre Lisboa e Porto e lutou obstinadamente para conseguir levar as suas obras à cena nos teatros de ópera portugueses.

Foi casado com Juana Paula Manso, uma escritora argentina, pioneira na defesa dos direitos da mulher, da qual se separou passados cerca de dez anos, e aparentemente viveu o resto da sua vida sem família.

Os seus derradeiros sucessos foram operetas que logo caíram no esquecimento.

No prefácio, Rui Vieira Nery, que também apresentou a obra, explica-nos que o texto nos esclarece “sobre a tipologia formal do repertório instrumental de concerto e de salão, bem como dos vários géneros vocais da canção de câmara e do teatro musical.

Analisa em profundidade a apropriação e a manipulação pelo compositor, na sua obra, das convenções de composição da ópera italiana e da opereta francesa do seu tempo.

Aborda em termos particularmente lúcidos a problemática da criação de uma ópera nacional em língua portuguesa, tanto em Portugal como no Brasil, à luz das estratégias de construção de identidades nacionais características da ideologia romântica, mas também das lógicas de distinção cosmopolita que pressupunham a circulação e a partilha, mesmo que transformando-os localmente, dos modelos de escrita emanados dos grandes centros de referência da vida musical europeia. […]

E consegue fazer tudo isto com uma narrativa cativante, uma linha de raciocínio clara e articulada, uma fundamentação rigorosa mas sem impedir a legibilidade da escrita, e, além do mais, com um suporte iconográfico de uma riqueza e uma diversidade impressionantes, permitindo ao leitor o contacto visual directo, não só com os retratos dos personagens e as imagens dos lugares do enredo, mas igualmente com uma documentação gráfica preciosa.”

Texto facultado por Luísa Cymbron, publicado na Meloteca a 15 de novembro de 2020

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O velho Teatro de S. João (1789-1908). Teatro e música no Porto do longo século XIX
O velho Teatro de S. João (1789-1908). Teatro e música no Porto do longo século XIX

No dia 7 de Novembro de 2020, no Teatro Nacional São João, Porto, teve lugar o lançamento do livro O velho Teatro de S. João (1789-1908). Teatro e música no Porto do longo século XIX, um volume coordenado por Luísa Cymbron e Ana Isabel Vasconcelos que conta com a participação de musicólogos, historiadores de teatro e um arquitecto.

Inaugurado em finais de setecentos, o Teatro de S. João foi o principal espaço teatral da cidade e do Norte do país durante todo o século XIX. Como muitos outros teatros desse período construídos por iniciativa privada, era a “menina dos olhos” da sociedade urbana e, por isso, emerge na obra de vários escritores, uns mais emblemáticos, como Camilo Castelo Branco ou Júlio Dinis, outros mais desconhecidos, como Júlio Lourenço Pinto.

Pelo seu palco passaram espetáculos de ópera e teatro declamado, mas também concertos, zarzuela e opereta, bailado e espetáculos de variedades, numa miscelânea de géneros dramáticos e musicais.

Todas essas experiências dramatúrgicas e sonoras tiveram um impacto considerável na vida e no imaginário cultural de várias gerações de habitantes da cidade e da região. Todavia, mais de 110 anos passados sobre o incêndio de 1908, não existia uma publicação que documentasse de forma abrangente e transversal as actividades que este teatro proporcionou.

Na génese do livro, está um puzzle de investigações parcelares sobre o S. João, não se tendo ainda conseguido ajustar todas as peças de forma a proporcionar um panorama integral desse passado. Não se pretendeu, assim, escrever uma história deste teatro e de tudo o que nele teve lugar. O que propomos é apenas – e pragmaticamente – um conjunto de olhares sobre aspectos da vida do teatro, procurando, através deles, resgatar a sua história do esquecimento a que tem sido votada.

Perante a «modernidade líquida» que o presente nos oferece, com a sua consequente imediatez, pretendeu-se, por ora, promover uma reflexão interdisciplinar e cientificamente actualizada que, partindo do velho Teatro de S. João, ajude a contribuir para reposicionar a cultura teatral e as artes do espectáculo na vanguarda da nossa consciência histórica.

Texto facultado por Luísa Cymbron, publicado na Meloteca a 15 de novembro de 2020

[ Porto e a sua música ]
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Torres Vedras: O órgão Histórico da Igreja da Misericórdia

Decorreu no domingo, dia 28 de Junho de 2020 pelas 17h00, o lançamento/apresentação do CD Torres Vedras: O Órgão Histórico da Igreja da Misericórdia que, devido às regras aplicadas à COVID-19, passou em streaming no Facebook do Teatro-Cine de Torres Vedras.

No ano em que a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras celebra os seus 500 anos de existência, este trabalho discográfico representa os 12 anos de actividade deste órgão de tubos de 1773, construído por Bento Fontanes (restauro em 2008 por Dinarte Machado), importante organeiro galego do século XVIII, recriando as sonoridades e práticas musicais da época.

Obras de Domenico Zipoli (1688- 1726), Carlos Seixas (1704-1742) ou Tomaso Albinoni (1671-1750), são apenas alguns dos compositores apresentados neste disco, que apresenta também a paisagem sonora de um Portugal, fortemente influenciada pela cultura italiana de então.

Estiveram presentes nesta sessão de apresentação, a Dra. Ana Umbelino, vereadora da cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras, José Elias, vice-provedor desta Santa Casa e François Sibertin-Blanc, editor discográfico e representante da editora francesa FSB Musique, a qual gravou este trabalho. O CD teve o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras e Câmara Municipal de Torres Vedras.

A apresentação contou com a interpretação de peças musicais a cargo de Daniel Oliveira, organista titular do instrumento e professor de órgão na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, e Marcos Lázaro, violinista e professor no Instituto Gregoriano de Lisboa, os intérpretes que se apresentam neste mesmo trabalho discográfico.

Foi ainda recordado o provedor Vasco Fernandes, provedor da Santa Casa de Torres Vedras, falecido no início do mês de Junho, onde foi feita uma reconhecida homenagem pelo trabalho e dedicação a este projecto.

O CD está disponível em vários locais, incluíndo na própria Igreja da Misericórdia em Torres Vedras. Estando também disponível online no sítio da editora FSB Musique.

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Teatro Thalia

No Ano Beethoven e Ano Internacional do Som, comemoraram-se:
10 anos da Glosas;
20 anos do Teatro Helena Sá e Costa, do Remix Ensemble e da carreira de Ana Laíns;
30 anos da morte de Alain Oulman;
40 anos das Jornadas de Música Antiga da Gulbenkian, do Departamento de Ciências Musicais da UNL, da Canto Firme e da morte de Frederico de Freitas;
50 anos do Grupo de Música de Câmara de Lisboa, de Bernardo Sassetti, e fim dos festivais de música da Gulbenkian;
60 anos de Miguel Azguime e da morte de Luís Costa;
70 anos de Fernando Lapa e Paulo Brandão, da morte de Tomás Borba, Guilhermina Suggia e António Tomás de Lima, e da criação do Hot Clube de Portugal;
80 anos de Jorge Peixinho, António Victorino d’Almeida e da Sociedade Coral de Lisboa;
90 anos de Clotilde Rosa e da morte de João Arroio;
100 anos do Teatro Thalia e da morte de Miguel Ângelo Lambertini.

A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria é um projeto celebrou 9 anos em 2020. A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPGDP) foi criada em 16 de janeiro de 2011, e o que começou por ser um canal digital de música com partilha de gravações de artistas portugueses, profissionais e amadores, tornou-se numa plataforma nacional de divulgação de práticas culturais assentes na música e na transmissão oral.

Ana Laíns é uma fadista portuguesa que comemorou em 2020 vinte anos de carreira, com três discos editados em nome próprio e concertos em centenas de palcos por todo o mundo.

Ano Internacional do Som (International Year of Sound ou IYS 2020) iniciativa global para ressaltar a importância das ciências e tecnologias sonoras e destacar a necessidade do controle do ruído na natureza e nos ambientes construídos. O Ano Internacional do Som foi declarado pela Comissão Internacional de Acústica. Ocorre nos moldes dos anos internacionais sancionados pela UNESCO e inclui atividades coordenadas em níveis regional, nacional e internacional. A iniciativa tem como principal objetivo fazer com que a importância do som no mundo de hoje atinja todas as regiões do planeta em 2020.

ArtEduca – Conservatório de Música de Vila Nova de Famalicão é uma escola de música que foi criada por uma família de jovens músicos famalicenses juntamente com alguns amigos, que em fevereiro de 2005 colocavam a primeira pedra daquele que viria a ser um projeto vibrante, ambicioso, apaixonado e com uma missão muito particular: através da música construir pessoas mais felizes, capazes, confiantes e generosas.

Bruno Borralhino, violoncelista e maestro, é membro da prestigiada Orquestra Filarmónica de Dresden, dirigida pelo maestro Raphael Frühbeck de Burgos, e membro fundador e Director Artístico do Ensemble Mediterrain. A 30 de janeiro de 2000 chegou com um violoncelo a Berlim, Alemanha, onde estudou na Universität der Künste Berlin e reside desde então.

Canto Firme – Associação de Cultura é uma associação que comemorou em 2020 o 40º aniversário da sua criação, em 1980, no seio da Sociedade Filarmónica Nabantina, em Tomar. A cada aniversário, a sede da Canto Firme em Tomar abre as portas para a “Festa da Música” convidando todos a entrar e perceber qual o dia-a-dia na formação, ensaios e interação entre todos os que ali se unem para aprender, ensinar e fazer música.

Estágio de Dança de Aveiro é um evento que, em 2020, celebrou a 25.ª edição, com uma programação especial ao longo de todo o ano, através de várias iniciativas de formação articuladas com a programação regular do Teatro Aveirense. Pelo quarto ano consecutivo, a curadoria do Estágio de Dança de Aveiro foi do coreógrafo Victor Hugo Pontes. A edição de 2020 foi pensada em continuidade com a programação das três edições anteriores, de modo a permitir o acesso de todos, de forma condensada e intensiva, a diferentes ferramentas técnicas e criativas.

O Fado é a obra que celebra os 125 anos do nascimento de Florbela Espanca, e apresenta pela primeira vez a poesia de Florbela Espanca em livro e disco nas vozes do fado no feminino. O livro inclui textos e os poemas, o CD 18 temas com 9 gravações novas.

Pólo de Machico do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira Eng. Luiz Peter Clode é uma extensão do Conservatório que em 2020 celebrou 25 anos. Nele aprendem música mais de uma centena e meia de alunos.

Teatro das Figuras, teatro de Faro, completou, em 2020, 15 anos de existência. O seu surgimento veio alterar o panorama artístico local e regional. Com a abertura do Teatro das Figuras, o Algarve ganhou um palco de excelência para as artes performativas. Um palco capaz de dar resposta as maiores exigências técnicas que os espetáculos requerem.

Teatro Thalia, situado nas Laranjeiras, em Lisboa, foi construído em 1820. É uma das casas da Metropolitana desde 2013, ano em que se tornou “sede” da Temporada Clássica da Orquestra Metropolitana de Lisboa. O nascimento do Thalia, nome da musa da comédia da mitologia grega, aconteceu graças do Conde de Farrobo, um entusiasta das artes cénicas, que decidiu construir um teatro junto ao Palácio das Laranjeiras. Vinte e dois anos depois foi reedificado e renovado com um projeto de Fortunto Lodi, o autor do Teatro Nacional D. Maria II. Na sua inauguração, a 26 de fevereiro de 1843, foi oferecida uma grande festa à Rainha D. Maria II. Antes mesmo de Lisboa ter iluminação pública, o Thalia já tinha a sua própria iluminação a gás, mas em 1862, o teatro e a sala de baile eram destruídos por um incêndio. O Thalia ficou abandonado à sorte, até porque o Conde de Farrobo, que viria a morrer na completa miséria, já não pôde fazer nada. Só quando o Estado tomou posse do imóvel é que o Teatro voltou a ser reconstruído e reabilitado, sendo hoje um dos mais dinâmicos polos de animação cultural e científica da cidade de Lisboa.

Teatro Thalia
Teatro Thalia
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Jovem bailarina Carolina Costa

Carolina Costa premiada nos EUA

Aos 12 anos a jovem bailarina Carolina Costa regressa a casa com mais três medalhas de ouro, que ganhou a dançar no Ballet Beyond Borders, EUA. Carolina é aluna do Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez, em Leiria. Começou a ter aulas de ballet aos três anos – a ideia foi da avó – e até aos sete quis desistir. Os pais disseram-lhe: “Experimenta mais um ano.” A partir dos oito, começou a participar em concursos de dança e tudo mudou. A jovem bailarina conseguiu o primeiro lugar nas três categorias em que participou, no escalão de estudante: solo contemporâneo, solo clássico, de Le Corsaire, e pas de deux, de Flames of Paris, que dançou com o também português Francisco Gomes. (25/01/2020)

Anarella Sanchez bailarina e professora
Anarella Sanchez bailarina e professora
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Curiosidades da Música em Portugal

Entre 2006 e 2019, a Casa da Música, o edifício projetado pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas e inaugurado 2005 registou um total de 7.249.846 milhões de pessoas que nele entraram. Espanhóis, ingleses, franceses e brasileiros constituem a maioria dos estrangeiros que visitam a Casa. “O público não residente tem tido um crescimento sustentável ao longo dos anos, representando cerca de 60% do público das visitas guiadas e 15% dos espectadores de concertos”. Construída para fazer parte da Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, a Casa da Música foi inaugurada em 2005, mas os trabalhos só terminaram efetivamente em maio de 2006.

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Música para todos no Cerco

Música para todos

No dia 4 de março de 2024, decorreu nos Paços do Concelho do Porto a cerimónia de entrega dos instrumentos aos 23 novos estudantes do 5.º ano do Agrupamento de Escolas do Cerco do Porto que passam a integrar o projeto “Música para todos”. A iniciativa vai na 14ª edição. Um dia,  poderão integrar a Orquestra Juvenil de Bonjóia, que fez uma pequena atuação no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O “Música para todos” traduz, na opinião do presidente da Câmara do Porto, “o nosso esforço para promover a coesão social, tendo em vista a construção de uma cidade mais solidária, integrada e integradora”.

A iniciativa foi lançada em 2010 pelo Município do Porto, através da Fundação Porto Social, em parceria com o Curso de Música Silva Monteiro e o Agrupamentos de Escolas do Cerco do Porto e do Viso. O principal objetivo do projeto é a promoção do ensino articulado da música a alunos dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) da cidade do Porto, de forma a combater o insucesso e o abandono escolar. (15/01/2020).

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