Poemas da canção portuguesa para a infância

Música na Pré-Escola

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A bandinha vai tocar

A bandinha vai tocar,
muito depressa, sem parar.
Prestem muita atenção
pois os triângulos vão tocar:

Tarata tchim, tarata tchim,
Tarata tchim, tchim, tchim, tchim, tchim
.

A bandinha vai a tocar,
vai lentamente, sem parar.
Prestem muita atenção
pois os tambores vão a rufar.

Burumbumbum, burumbumbum,
burumbumbum bum bum bum bum.

Música na Pré-Escola
Música na Pré-Escola

A barata

A barata diz que tem
uma cama de marfim. (bis)
É mentira da barata,
ela dorme no jardim.
Ah ah ah, eh eh eh,
ela dorme no jardim. (bis)

A barata diz que tem
sapatinhos de fivela. (bis)
É mentira da barata,
os sapatos não são dela.
Ah ah ah, eh eh eh,
os sapatos não são dela. (bis)

A chuva

A chuva cai, cai,
a chuva cai, cai.
A chuva cai na cabeça.

A mover-se

A andar, a andar,
os patinhos vão nadar.

A correr, a correr,
os gatinhos vão comer.

A voar, a voar,
as pombinhas vão no ar.

A nadar, a nadar,
os peixinhos vão no mar.

A trotar, a trotar,
os cavalos vão ganhar.

A saltar, a saltar,
os esquilos vão brincar.

As pombinhas

As pombinhas da Cat’rina
andaram de mão em mão.
Foram ter à Quinta Nova,
ao pombal de São João.

Ao pombal de São João,
à quinta da Rosalina. (bis)
Minha mãe mandou-me à fonte
e eu parti na cantarinha. (bis)

Ao passar o ribeirinho

Ao passar o ribeirinho,
água sobe, água desce, (bis)
dei a mão ao meu amor,
não quiz que ninguém soubesse. (bis)

Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus. (bis)
Se não és o meu amor,
vai-te embora, adeus, adeus. (bis)

Cai neve

Cai neve, cai neve,
cai neve no jardim.
Branquinha cobre o chão
e então tudo é branquinho assim.

Cai chuva, cai chuva,
cai chuva no jardim! (bis)
A água cobre o chão
e então, parece um lago assim! (bis)

– Coelhinho da Páscoa
que trazes p’ra mim?
Um ovo, dois ovos,
três ovos assim. (2 v.)

– Coelhinho da Páscoa
com quem vais dançar?
Com uma menina
que saiba cantar. (2 v.)
Com uma menina

– Coelhinho da Páscoa
que lhe vais of’recer?
Um saco de amêndoas
p’ra ela comer. (2 v.)

Eu fui ao jardim celeste

Eu fui ao jardim celeste.
O que foste lá fazer…
Fui lá buscar uma rosa…
Para quem é essa rosa…
É para a menina…

Eu tenho um martelo

Eu tenho um martelo
para martelar. (bis)
Trás trás trás, trás trás trás,
eu já sei pregar. (bis)

Eu tenho uma serra
para trabalhar: (bis)
rr rr rr, rr rr rr,
eu já sei serrar. (bis)

Ignez Mazoni ]

Faz como eu

Faz assim como eu,
assim assim. (bis)

Bate o pé como eu,
assim assim. (bis)

Bate palmas como eu,
assim assim. (bis)

Dá estalinhos como eu,
assim assim. (bis)

Mexe os ombros como eu,
assim assim. (bis)

Ergue os braços como eu,
assim, assim. (bis)

Toca assim como eu,
assim, assim. (bis)

Dança assim como eu,
assim, assim. (bis)

Marcha assim como eu,
assim, assim. (bis)

Faz assim, como o Paulo…

Havia um lindo balão

Havia um lindo balão
que sempre queria voar.
Descia e subia, descia e subia
e ao céu já queria chegar.

António José Ferreira ]

Lagarto pintado

Lagarto pintado,
quem te pintou?
Foi uma velha
que aqui passou.

No tempo da eira,
fazia poeira.

Puxa, lagarto,
por aquela orelha.

ALTERNATIVA

– No campo da aldeia,
ó que poeira!
Puxa, lagarto,
por esta orelha!

Marcha soldado

Marcha soldado,
cabeça de melão.
Se não marchar’s direito,
sairás do batalhão.

O carro da Rita

O carro da Rita
rr rr rr rr rr rr rr rr rr.
O carro da Rita rr rr rr
corre pela rua.

A abelha bonita, bz bz bz,
bz bz bz, bz bz bz.
A abelha bonita, bz bz bz,
faz uma algazarra.

O Manel tinha uma bola

O Manel tinha uma bola,
mas, por falta de atenção,
lá deixou ele ir a bola
Presa aos dentes de um cão.

O Manel tinha uma bola,
mas agora não tem, não.
E a gente, a ver se o consola,
vai cantar-lhe esta canção.

Olha a laranjinha

Olha a laranjinha,
foi do chão ao ar.
O meu amorzinho
não veio ao jantar.

Não veio ao jantar,
não veio ao almoço.
Olha a laranjinha,
foi do chão ao poço.

Olha a laranjinha,
foi do chão à terra.
O meu amorzinho
é de lá da serra.

É de lá da serra,
é de lá do monte.
Olha a laranjinha,
foi do chão à fonte.

Os olhos da Joaninha,
tenho-os, eu, aqui na mão. (bis)

Os olhos da Susaninha
são negros, cor do carvão. (bis)

Que tens, canguru

Que tens canguru
nessa linda bolsinha.
Eu levo o meu filho
à sua escolinha.

– Diz lá, cangurú:
vais de carro ou a pé?
Eu vou aos saltinhos
com o meu bebé.

Gira a roda

Gira a roda, gira, gira,
gira a roda e vai girar.
Gira a roda, gira, gira,
gira a roda até parar.

Se queres ser meu amigo

Se queres ser meu amigo,
diz-me o nome.

… dá-me a mão…

… diz olá…

… diz por favor…

… diz desculpa…

… com licença…

… até logo…

Meu lindo balão

Meu lindo balão, ão, ão,
pelo ar subiu, iu, iu,
mas caiu no chão, ão, ão,
nunca mais se viu, iu, iu.

Todos os patinhos

Todos os patinhos
sabem bem nadar,
cabeça para baixo,
rabino para o ar.

Quando estão cansados,
da água vão sair.
Depois em grande fila
p’ra o ninho querem ir.

Traz traz

Traz-traz, p’ra aquecer,
bate palminhas, bate palminhas!
Traz-traz, que bem que faz.
Bate palminhas, traz-traz-traz.

Texto de M.C. Diogo

Truz-truz, p’ra aquecer
bate na mesa, bate na mesa!
Truz-truz, que bem faz.
Bate na mesa, truz-truz-truz!

Um copo com água

Um copo com água,
uma escova e pasta
p’ra lavar os dentes
é o que me basta.

‘Sfrego, ‘sfrego, ‘sfrego,
muito esfregadinho:
Com os dentes lavados,
que rico cheirinho!

Luiza da Gama Santos ]

Um dedo assim

Um dedo assim tiquitim, tiquitim,
eu mexo já já tacatá tacatá.
Um dedo assim tiquitim, tiquitim,
eu mexo já já tacatá tacatá.

Uma mão…

Um braço…

Um pé…

Uma perna…

O corpo assim….

Um elefante se balanceava

Um elefante se balanceava
sobre a teia de uma aranha.
Como ele sabia que não cairia,
foi chamar outro elefante.

Dois elefantes… Três elefantes… (…)

Dez elefantes se balanceavam
sobre a teia de uma aranha.
Como eles sabiam que já cairiam
não chamaram mais nenhum.

Na última estrofe, as notas finais são dó – dó.

Texto português de Un elefante se balanceava por António José Ferreira ]

Vamos dançar

Vamos dançar:
Começa devagar;
Depois de começar,
Não podes mais parar.

Falado:

Um dedo

Outro dedo

Uma mão

Outra mão

Um cotovelo

Outro cotovelo

Um ombro

Outro ombro

Um pé

Outro pé

Uma perna

Outra perna

A cabeça

O corpo inteiro

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Criança tocando jambé

A ouvir

A ouvir, a tocar
que tens bom ouvido vais mostrar.
A sentir, a cheirar,
que tens bom olfato vais mostrar.
A tocar, a apalpar,
que és bom no tacto vais mostrar.
A comer, a mascar,
mostra-me que tens bom paladar.
A olhar, a piscar,
mostra a visão para o teu par.

António José Ferreira ]

Animais

Animais da terra,
animais do mar,
uns movem-se rápido,
outros devagar.

Tartaruga, vai devagar.
Tens o tempo todo p’ra chegar.
Assim tu não vais transpirar.
Tartaruga vai devagar.

Corre lebre, corre lebre,
não podes parar.
Se não corres para a meta
não irás ganhar.

António José Ferreira ]

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Cai a castanha

Cai a castanha,
é de quem a apanha;
cai a castanhinha,
talvez seja minha.
É castanha crua,
deve ser a tua;
esta é bem assada,
para a minha amada.
Esta é cozida,
é boa comida;
se é bem descascada,
não restará nada.

António José Ferreira ]

Cuida sempre da alimentação

Cuida sempre da alimentação,
come sopa, arroz e feijão.
Cuida sempre da alimentação,
come uvas, pera, melão.

Cuida sempre da alimentação,
come truta, polvo, salmão;
cuida sempre da alimentação,
bebe água até mais não.

António José Ferreira ]

Da abóbora faz melão

Da abóbora faz melão,
do melão faz melancia.
Faz dança, faz dança,
faz dança, ó Maria.

Quem quer dançar melhor,
vai à casa do José.
Ele pula, ele roda,
ele mexe bem o pé.

Trad. do Brasil ]

Eu fui ao Senhor doutor

Eu fui ao senhor doutor,
eu fui ao senhor doutor,
que me disse que eu tenho um tique,
que me disse que eu tenho um tique,
eu tenho um tique, eu tenho um tique,
tique tique, tique tique.

Eu fui ao Senhor doutor
que mandou mexer as pernas…
Eu tenho um tique,
Eu tenho um tique, tique tique, tique tique.
… mexer a anca…
… mexa os braços…
… mexa os ombros…
… mexer a cabeça…

La la, chickalileelo

La la, chickalileelo,
la la, chickalileelo.

Quem soube escutar, tocou,
quem soube escutar tocou.

Vou escolher para tocar,
aquele que sabe escutar,

Quem sabe ouvir e calar,
este tambor vai tocar.

Mãezinha

Mãezinha, querida mãezinha,
diz quando me levas a passear.
A criança pergunta então:

Mãe,
quando me levas a passear?
A mãe diz, por exemplo:

Domingo!
A criança diz com ansiedade:

Ah se já fosse Domingo….

Na segunda

Na segunda, venho à escola;
na terça, trago a sacola;
na quarta, visto a camisola;
na quinta, jogo à bola;
na sexta, fecho a escola;
no sábado, bebo coca-cola;
no domingo, toco viola.

António José Ferreira ]

Ó abre a roda

Ó abre a roda, tingolelé.
Ó abre a roda, tingolelá.
Ó abre a roda, tingolelé, tingolelé,
tingolalá.

Ó fecha a roda…

Ó gira a roda…

Ó bate o pé…

Ó dá um pulo…

Ao pé coxinho…

Ó bate palmas…

Ó dá um abraço…

Trad. do Brasil ]

Ó filho!

Ó filho, lava a cara.
Ó pai, eu já lavei.
Quando lavaste a cara?
Ó pai, eu lavei ontem.

Lavaste, lavas e lavarás. (2 v.)

Ó filho, faz a cama.
Ó pai, eu já a fiz.
Quando fizeste a cama?
Ó pai, eu já fiz ontem.

Fizeste, fazes e farás. (2 v.)

Ó filho, arruma o quarto.
Ó pai, já arrumei.
Quando arrumaste o quarto?
Ó pai, arrumei ontem.

Arrumaste, arrumas e arrumarás. (2 v.)

Ó filho, põe a mesa.
Ó pai, eu já a pus.
Quando puseste a mesa.
Ó pai, eu já pus ontem.

Puseste, pões e porás. (2v.)

Ó filho, come a sopa.
Ó pai, eu já comi.
Quando comeste a sopa?
Ó pai, eu comi ontem.

Comeste, comes e comerás. (2 v.)

Ó filho, lava os dentes.
Ó pai, eu já lavei.
Quando lavaste os dentes?
Ó pai, eu lavei ontem.

Lavaste, lavas e lavarás. (2v.)

António José Ferreira ]

O maestro manda

O maestro manda
tocar um ritmo. (2 v.)
O maestro manda
fazer estalos. (2 v.)
O maestro manda
bater nos ombros. (2 v.)
O maestro manda
bater as palmas. (2 v.)
O maestro manda
bater nas pernas. (2 v.)
O maestro manda
bater o pé. (2 v.)

Olha o bichinho

Olha o bichinho
que está no meio.
Deixai-o ‘star,
‘stá a dormir, ‘stá a descansar,
vem agora ó bichinho,
anda ‘scolher o teu par.

Papá Pinguim

Papá pinguim, papá pinguim,
eu sou o papá pinguim, pois sim.
e se és um bom filho,
vem atrás de mim.

Para a frente, para trás

Para a frente, para trás,
é assim que a gente faz.
Para trás, para a frente,
é assim que faz a gente

Para um lado, para o outro;
esta dança sabe-me a pouco.
Para baixo, para cima;
é a dança da minha prima.

Para cima, para baixo;
que em breve damos despacho.
Para o lado, ao pé cochinho.
Aguenta mais um pouquinho.

Mãos nas ancas a dançar
que esta moda vais recordar.

António José Ferreira ]

Saltam castanhas

Salta uma, saltam duas,
três castanhas a estalar.
Dá-me uma, dá-me duas,
dá-me outra p’rò meu par.

António José Ferreira ]

Se eu for doutor

Se eu for doutor,
cuidarei bem do Senhor.
Se eu for enfermeira,
‘starei sempre à tua beira.
Se eu for pianista,
vou tocar como um artista.
Se eu for costureira,
farei roupas de primeira.
Se eu for bombeiro,
chegarei sempre em primeiro.
Se eu for bombeiro,
chegarei sempre em primeiro.
Se eu cozinheira,
farei pratos à maneira.

António José Ferreira ]

Animais

Animais da terra,
animais do mar,
uns movem-se rápido,
outros devagar.

Tartaruga, vai devagar.
Tens o tempo todo p’ra chegar.
Assim tu não vais transpirar.
Tartaruga vai devagar.

Corre lebre, corre lebre,
não podes parar.
Se não corres para a meta
não irás ganhar.

António José Ferreira ]

Tenho uma vassoura

Tenho uma vassoura,
vassoura com magia.
Ela me transporta
de noite e de dia.

Imaginação, imaginação…

Monstros e vampiros
e múmias e aranhas;
bruxas e fantasmas,
e músicas estranhas.

António José Ferreira ]

Uma pipoca

Uma pipoca a estourar numa panela,
vem logo outra e começa a responder.
Aí começa um tremendo falatório
e já ninguém se consegue entender.

É tal o ploc,
plo-ploc ploc ploc.
É tal o ploc,
plo-ploc ploc ploc.

Trad. do Brasil ]

Vamos lá cantar

Vamos lá cantar,
rir e festejar.
Ao nosso amigo Carlos
um abraço vamos dar.

Parabéns!
Parabéns!
Ao nosso amigo Carlos
um abraço vamos dar.
Oh yeah!
Um abraço!
Mais uma vez!

António José Ferreira ]

Vamos parar e escutar

Vamos parar e escutar.
Vamos ouvir o João a tocar.

Vamos parar e escutar.
Vamos ouvir as meninas a tocar.

Vamos parar e escutar.
Vamos ouvir os rapazes a tocar.

Vamos parar e escutar.
Vamos ouvir toda a turma a tocar.

António José Ferreira

Vou no carro azul

Vou no carro azul,
vou de férias para o sul.

Vou no carro azul,
vou a casa do Raúl.

Ponho sempre o cinto.

Meto a primeira.

Ando para a frente.

Ando para trás.

Viro à direita.

Viro à esquerda.

Paro no vermelho.

António José Ferreira ]

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Criança tocando jambé
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A bola bate e passa

A bola bate e passa,
ao ritmo da canção.
Agarra bem a bola
e não a largues, não!

A bola bate e passa
marcando a pulsação.
Cuidado com a bola
não vá rolar p’lo chão.

António José Ferreira ]

Bate os pés

Bate os pés no chão.
Sente o ritmo,
sente o ritmo da canção

Bate mãos nas perninhas,
p’ra ficarem,
p’ra ficarem mais quentinhas.

Bate as mãos no peito.
para vermos,
para vermos quem tem jeito.

‘Sfrega, ‘sfrega a barriga.
Quem não ‘sfrega
come sopa de formiga.

‘Sconde, esconde a cara.
Se está suja,
assim já ninguém repara.

Lava, lava a cara
Se está suja,
se está suja alguém repara.

Passa as mãos nas costas
e confessa,
e confessa que até gostas.

António José Ferreira ]

Como é bom tocar

Como é bom tocar!
Que grande animação!
Uns batem com o pé,
outros batem com a mão!

Como é bom tocar
ao ritmo da canção.
Ficamos mais amigos,
faz-nos bem ao coração.

António José Ferreira ]

Eu toco o meu tamborim

Eu toco o meu tamborim.
Tu podes cantar p’ra mim.

Bom bom beribom bom bom.
Bom bom, beribom bom bom!

António José Ferreira ]

Fazer música

Fazer música contigo
é uma grande animação,
a tocar um instrumento,
a cantar uma canção.

Fazer música contigo
dá-me grande alegria!
Torna a escola colorida
e diverte o meu dia.

António José Ferreira ]

Há castanhas

Há castanhas a estalar
e com elas vou saltar.

Há castanhas a estourar
e com elas vou pular.

Há castanhas a assar
para eu saborear.

António José Ferreira ]

Sente o som

Sente o ritmo que há nos teus pés.
Sente o som escondido nos teus pés.

Sente o ritmo que há nas tuas mãos.
Sente o som escondido em tuas mãos.

Sente o ritmo que há nas tuas pernas.
Sente o som escondido em tuas pernas.

Sente o ritmo que há nos teus ombros.
Sente o som escondido em teus ombros.

Sente o ritmo que há no teu corpo.
Sente o som escondido em teu corpo.

Tenho um robô

Refrão:
Tenho um robô
que me deu o meu avô.

Bate com um pé.
Com o outro pé.

Bate com a mão.
Com a outra mão.

Roda a cabeça.
Ergue a cabeça.

Toca como eu

Toca
como eu!
Quem imita
aprendeu!

Toca
como eu!
Quem se enganou
perdeu!

António José Ferreira ]

Toco eu, tocas tu

Toco eu, tocas tu,
toda a turma acompanha.
Toco eu, tocas tu
um estalo de castanha.

António José Ferreira ]

Um, dois, compro uns bois

Um, dois,
compro uns bois;
três, quatro,
compro um fato;
cinco, seis,
compro pastéis;
sete, oito,
compro biscoito.
nove, dez,
compro jambés.

António José Ferreira ]

Uma pipoca

Uma pipoca estoirava na panela
e eu agora vou fazer igual a ela.
Fazemos ploc ploc ploc.
Fazemos ploc ploc ploc.

Uso as mãos

Uso as mãos para tocar,
nunca para magoar.

Uso as mãos para acenar
nunca para arranhar.

Uso as mãos para limpar,
nunca estragar.

António José Ferreira ]

Vamos parar

Vamos parar
e escutar.
Vamos ouvir
o João a tocar.

Vamos parar
e escutar.
Vamos ouvir
as meninas a tocar.

Vamos parar
e escutar.
Vamos ouvir
os rapazes a tocar.

Vamos parar
e escutar.
Vamos ouvir
toda a turma a tocar.

António José Ferreira ]

Criança a tocar jambé
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Canção de roda

Canções de roda

Letras

A viuvinha está triste

[ Jogo da Viuvinha ]

A viuvinha está triste
Que lhe morreu seu marido
Não tem quem lhe aqueça a cama
Anda com o sono perdido.

A Senhora Viuvinha
Com quem é que quer casar
É com o Senhor da Alemanha
Ou com o Senhor General.

Eu não quero esses homens
Que eles não são para mim
Eu sou uma pobre viúva
Ninguém tem dó de mim

Tradicional da Madeira ]

Ai, eu entrei na roda

Ai, eu entrei na roda.
Ai, eu não sei como se dança.
Ai, eu entrei na “rodadança”.
Ai, eu não sei dançar.

Sete e sete são quatorze,
com mais sete, vinte e um.
Tenho sete namorados
só posso casar com um.

Namorei um rapazinho
do colégio militar.
O diabo do garoto,
só queria me beijar.

Todo mundo se admira
de a macaca fazer renda.
Eu já vi uma perua
ser caixeira de uma venda.

Lá vai uma, lá vão duas,
lá vão três pela terceira.
Lá se vai o meu benzinho,
de avião para a Madeira.

Essa noite tive um sonho
que chupava picolé
Acordei de madrugada,
chupando dedo do pé.

Tradicional do Brasil ]

Cai, cai, balão

Cai, cai, balão, cai, cai, balão
Aqui na minha mão.
Não cai, não, não cai, não, não cai, não,
Cai na rua do Sabão.

Tradicional do Brasil ]

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. 

Contacto

António José Ferreira
962 942 759

Ciranda

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia vamos dar.

O anel que tu me deste
Era de vidro e quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e acabou.

Por isso, colega Ana,
Entre dentro desta roda.
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.

Escravos de Jó

Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota, deixa ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.

Tradicional do Brasil ]

Ó condessa

[ Condessinha de Aragão ]

Ó condessa, ó condessinha,
Ó condessa de Aragão,
Venho pedir-te uma filha
Destas três que aqui estão.

Minhas filhas não as dou,
Nem por ouro nem por prata,
Nem por sangue de zaragata
Que me custou a criar
Com a ponta da minha agulha
E com o rabo do meu dedal.

Ai que contente que eu vinha,
Que triste me vou achar!
Pedi a filha à condessa,
Condessa não ma quis dar.

Volta atrás ó cavaleiro
Se fores homem de bem
Entra aqui no meu chiqueiro
E escolhe a que for capaz.

Esta quero, esta levo
Por seres a minha condessa
Que me come o pão da cesta
E o vinho da Calheta.

Tradicional da Madeira ]

Olha a Rosa

Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá

Vai correndo o lindo anel

Vai correndo o lindo anel,
corre, voa, sem parar.
Onde está, onde se encontra?
Quem o pode adivinhar?!

Quem o pode adivinhar,
se é que não adivinhou?
Onde pára o lindo anel
que da minha mão voou?!

T. Nogueira ]

Vai de galho em galho

Vai de galho em galho
Vai de flor em flor
Vai de braço dado
Vai de braço dado mais o seu amor.

Muito chorei eu num Domingo à tarde
Aqui este meu lenço
Aqui está o meu lenço que fala a verdade.

Ah, seu ladrão, seu ladrão manjerico
Não queiras ficar
Não queiras ficar na praia sozito.

Na praia sozito não hei-de eu ficar
Eu hei-de ir à roda
Eu hei-de ir à roda escolher meu par.

Tradicional da Madeira ]

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Pião

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A barca virou

A barca virou,
deixá-la virar.
A menina Júlia
não sabe remar.

Se eu fosse um peixinho,
sabia nadar.
Tirava a Júlia
do fundo do mar.

A pomba caiu ao mar

A pomba caiu ao mar,
a pomba ao mar caiu.
A pomba caiu ao mar,
agarrei a pomba
e lá me fugiu. (bis)

A rola caiu ao rio,
a rola ao rio caiu.
A rola caiu ao rio,
agarrei a rola
e lá me fugiu. (bis)

O cuco caiu ao rio,
o cuco ao rio caiu.
O cuco caiu ao rio,
agarrei o cuco
e lá me fugiu. (bis)

Trad. adapt. ]

Ai, ai, ai, minha machadinha

Ai, ai, ai,
minha machadinha, (bis)
quem te pôs a mão
sabendo que és minha? (bis)

Sabendo que és minha,
também eu sou tua. (bis)
Salta machadinha
para o meio da rua. (bis)

Lá p’rò meio da rua
não hei-de eu saltar. (bis)
Eu hei-de ir à roda
escolher o meu par. (bis)

As mulheres do monte,
quando vão à vila,
levam cestos de ovos,
galinhas em cima.

Duma vez, a uma,
caiu-lhe a cestinha.
Quebraram-se os ovos,
fugiu-lhe a galinha.

Chegando ao Outeiro:
“Pira, pira, pira.”
Quanto mais chamava,
mais ela fugia.

Trad. ]

Ao belo sol d’oiro

Ao belo sol d’oiro
que é loiro balão,
já toca o besoiro
no seu rabecão.

E logo a compasso
a clara cigarra
ameiga o espaço,
tocando guitarra.

Moscardo esperto
zumbindo mais fino
ajuda ao concerto
tocando violino.

Mosquitos vibrando
mil asas inquietas
alegram o bando
tocando trombetas.

O solo é do grilo,
cantor e poeta:
Lá baila, ao seu trilo,
a flor-borboleta.

E a música erguida
p’ra os céus não tem fim!
Que festa! Que vida
sorri no jardim!

A. M. Couto Viana ]

Barqueiro

Barqueiro, deita o barco ao Mira,
barqueiro vamos navegar,
mas olha se o barco vira
lá no meio do Mira:
eu não sei nadar.

Se tu soubesses, amigo,
se tu soubesses nadar,
deitava-se o barco ao rio,
eu e tu, amigo, íamos navegar!

Trad. ]

Bóia

Bóia, bóia binha
que faz assim assim
Ora agora a costureira
a fazer assim, assim.

… cozinheira…

… motorista…

… bombeiro…

Trad. ]

Borboleta do pomar

Borboleta do pomar,
poisa aqui, poisa acolá.
Quem te pudesse apanhar!
Coisa mais linda não há!

Sem cessar, a borboleta
bate as asas de cetim,
sempre alegre, sempre inquieta,
a voar assim, assim.

Helena Maria Maia Malta ]

Castanhas

Castanhas, castanhas,
assadinhas com sal,
quentinhas, quentinhas,
que não te façam mal.

Saltitam, crepitam,
toma lá e dá cá.
São Martinho sem sol
e sem castanhas não há.

Dó ré mi fá sol

Dó ré mi fá sol,
olha o caracol.
Dó ré mi fá sol,
deitadinho ao sol.

A a a a a,
quá quá quá quá quá.

E e e e e,
mé mé mé mé mé.

I i i i i,
Gri gri gri gri gri.

O o o o o,
Có có có có có.

U u u u u,
glu glu glu glu glu.

Eu queria unir as pedras desavindas

[ Não Me Mintas ]

Eu queria unir as pedras desavindas
escoras do meu mundo movediço
aquelas duas pedras perfeitas e lindas
das quais eu nasci forte e inteiriço

Eu queria ter amarra nesse cais
para quando o mar ameaçar a minha proa
e queria vencer todos os vendavais
que se erguem quando o diabo se assoa

Tu querias perceber os pássaros
Voar como o Jardel sobre os centrais
Saber por que dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais

Conta-me os teus truques e fintas
Será que os Nikes fazem voar
Diz-me o que sabes não me mintas
ao menos em ti posso confiar

Agora diz-me agora o que aprendeste
De tanto saltar muros e fronteiras
Olha p’ra mim vê como cresceste
Com a força bruta das trepadeiras

Põe aqui a mão e sente o deserto
Tão cheio de culpas que não são minhas
E ainda que nada à volta bata certo
eu juro ganhar o jogo sem espinhas

Tu querias perceber os pássaros
Voar como o Jardel sobre os centrais
Saber por que dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais

Letra: Carlos Tê
Música: Rui Veloso
Intérprete: Rui Veloso (in filme “Jaime”, de António Pedro Vasconcelos, 1999; CD “O Melhor de Rui Veloso”, EMI-VC, 2000)

Lá vai uma

Lá vai uma, lá vão duas,
três pombinhas a voar.
Uma é minha, outra é tua,
outra é de quem a apanhar.

A criada lá de cima
é feita de papelão.
Quando vai fazer a cama
diz assim para o patrão:

Sete e sete são catorze,
com mais sete, vinte e um.
Tenho sete namorados
e não gosto de nenhum.

Na mochila guardei

Na mochila guardei
meia dúzia de castanhas.
De tão quentes que estão,
‘inda queimo a minha mão!

Vou dá-las ao pai,
vou dá-las à mãe,
castanhas quentinhas
que cheiram tão bem.

O Outono, ao voltar,
a todos vai dar
castanhas assadas
no lume a estalar.

Luiza da Gama Santos ]

No alto daquela serra

No alto daquela serra (2v.)
está um lenço,
está um lenço a acenar.

‘Stá dizendo viva, viva, (bis)
morra, morra,
morra quem não sabe amar. (bis)

Trad. ]

Papagaio loiro

Papagaio loiro
de bico doirado,
leva-me esta carta
para o outro lado.

Para o outro lado,
Para a outra margem,
Papagaio loiro
De linda plumagem.

Salta o canguru

Salta o canguru,
gosta de saltar.
Salta com o filho
e com o seu par.

Coça o chimpazé,
gosta de coçar.
Quando alguém começa,
já não quer parar.

Senhora Dona Anica

Senhora Dona Anica
venha abaixo ao seu jardim.
Venha ver as lavadeiras
a fazer assim, assim.

… venha ver as costureiras…

… venha ver os carpinteiros…

… venha ver as cozinheiras…

… venha ver os motoristas…

6 … venha ver os professores…

… venha ver os jornalistas…

Sim, não

Sim, não; sim, não.
Grande, pequeno; gigante, anão.
Sim, não; sim, não.
Aqui, acolá; no cimo no chão.
Sim, não; sim, não.
Menino risonho; menino chorão.

Excertos de Patrícia Joyce,
Romance da Gata Preta, Sociedade de Expressão Cultural ]

Caracol

Caracol, vai devagarinho,
não tens de pagar o carrinho.
Prova do que houver no caminho.
Caracol, vai devagarinho.

Leopardo, vai a correr,
que os teus filhos querem comer
e já não há tempo a perder.
Leopardo, vai a correr.

António José Ferreira ]

Tenho um castelo

Tenho um castelo
matarelorelorelo.
Tenho um castelo
matarelorelorão, jim bão.

Onde estão as chaves
matarelorelorelo.
Onde estão as chaves,
matarelorelorão, jim bão.

No fundo do mar…

Quem vai lá buscá-las…

É a menina Catarina…

Tenho um pião

Pião
Pião

Tenho um pião,
gosto de o lançar
e fica, fica
a rodopiar.

Gira que gira
o meu pião.
Gira na palma
da minha mão.

Tenho uma maraca

Tenho uma maraca
e a quem vou dá-la?
É para o Carlos
que adora tocá-la.

António José Ferreira ]

Torradinhas

Torradinhas com manteiga
como logo de manhã.
Come o primo, como eu,
o papá e a mamã.

António José Ferreira ]

Uma laranja

Uma laranja, duas laranjas,
ai três laranjas num raminho.
Uma laranja, duas laranjas,
ai para dar ao meu benzinho.

Ai, para dar ao meu benzinho,
ai, para dar à minha avó.
Uma laranja, duas laranjas,
ai, três laranjas num pé só.

Uma vez uma pastora

Uma vez uma pastora,
Larau-larau-larito.
Com o leite do seu gado,
mandou fazer um queijito.

Mas o gato espreitava,
larau, larau, larito,
mas o gato espreitava
com sentido no queijito.

E aqui metia a pata,
larau, larau, larito,
e aqui metia a pata
e além o focinhito.

A pastora, de zangada,
larau, larau, larito,
a pastora de zangada
castigou o seu gatito.

E aqui termina a estória,
larau, larau, larito,
e aqui termina a estória
da pastora e do gatito.

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Canções no Jardim

Canções no Jardim

Letras

Ai que medo! O fantasma

Ai que medo, ai que susto!
Um fantasma atrás do arbusto!

Refrão:
Ai ai ai ai ai ai ai!
Ai ai ai ai ai ai ai!

Ai que medo, ai que terror!
Um fantasma assustador!

Ai que medo, ai que receio!
Um fantasma doido e feio!

Ai que susto, ai que medo!
Um fantasma no arvoredo!

António José Ferreira ]

As pombinhas

As pombinhas da Joana
vão em bando a voar.
Gostam que lhes dê comida,
fogem se as quer apanhar.

As pombinhas do João
quando saem do pombal
vão ao milho dos vizinhos
pois não sabem que está mal.

Bate as palmas

Bate as palmas
a cantar.
Bate o pé
p’ra animar.

Bate os ombros
devagar,
faz um ritmo
com o par.

António José Ferreira ]

Bom dia

Bom dia, amigos,
como estão?
O sol me alegra,
a chuva não.
O frio não
me gela a mão.
Bom dia, amigos!

Bom dia, amigos.
Como estão?
As coisas tristes
vêm e vão.
Os bons amigos
ficarão.
Bom dia, amigos!

António José Ferreira ]

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacto

António José Ferreira
962 942 759

Caem castanhas

Cai uma castanha,
é de quem a apanha. (2 v.)

Caem duas castanhas:
vê se as apanhas. (2 v.)

Caem três ao chão:
p’ra quem é que são. (2 v.)

António José Ferreira ]

Esta é a história

Esta é a história da serpente
que perdeu o rabo
e que não parou de o procurar.
E serás tu?
E serás tu?
E serás tu um bocadinho do meu rabo?

Eu adoro vir à escola

Eu adoro
vir à escola e ficar contigo.

Eu adoro
vir à escola e tocar contigo.

Eu adoro
vir à escola e cantar contigo.

Eu adoro
vir à escola e brincar contigo.

Eu adoro
vir à escola e almoçar contigo.

Eu adoro
vir à escola e pintar.

António José Ferreira ]

Eu sou um pirata

Eu sou um pirata aventureiro
e sinto muito gozo em navegar.
Comigo tenho sempre o binóculo
p’ra ver se há inimigos no alto mar.

Eu sou um pirata aventureiro
e gosto de sentir o cheiro a mar.
No barco tenho um canhão potente
e vou agora mesmo disparar.

Fogo!

António José Ferreira ]

Há três noites que eu não durmo

Há três noites que eu não durmo, lalá,
eu perdi o meu galito, lalá.
Coitadito, lalá!
pobrezito, lalá!
Eu perdi-o no jardim.

Ele é branco e amarelo, lalá,
tem a crista encarnada, lalá.
Bate as asas, lalá,
abre o bico, lalá,
ele faz faz quiquiriqui!

Tradicional

Hoje venho à janela

Hoje venho à janela,
‘stá tão chuvoso o dia. [ ou nublado ]
Quero ficar aqui dentro
e tocar com alegria.

António José Ferreira ]

Lá vem o carteiro

Lá vem o carteiro.
Que é que ele trará?
Traga o que trouxer,
se receberá.

Parte falada opcional:

Truz truz!

Quem é?

É o carteiro.

Traz um vale? [ Traz dinheiro? ]

Não?

Então adeus!

Levantar o dedo

Levantar o dedo e depois falar,
se o professor autorizar.
Quando cada um aprendeu a estar
torna-se mais fácil o tocar.

António José Ferreira ]

Reciclanda

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Mais!

Mais! Mais!
A mãe deu-me umas calças,
com mais fiquei.
Mais! Mais!
O pai deu-me uma bola,
com mais fiquei.

Mais! Mais!
A tia deu-me um livro,
com mais fiquei.
Mais, mais!
O tio deu-me um gato,
com mais fiquei.

Mais! Mais!
A avó deu-me um pijama,
com mais fiquei.
Mais! Mais!
O avó deu-me uma nota,
com mais fiquei!

António José Ferreira ]

O Rei mandou

O Rei de Portugal,
o Rei de Portugal
mandou aos soldados
que subissem ao castelo.

O Rei de Portugal,
o Rei de Portugal
mandou aos bobos
que fizessem palhaçadas.

O Rei de Portugal,
o Rei de Portugal
mandou aos músicos
que tocassem uma peça.

O Rei de Portugal,
o Rei de Portugal
mandou aos cozinheiros
que fizessem um assado.

António José Ferreira ]

Para a frente

Para a frente,
para trás,
é assim
que a gente faz.

Para trás,
para a frente,
é assim
que faz a gente.

Para a esquerda,
p’ra direita,
e esta dança
está perfeita.

Para o lado,
para o outro.
Esta dança
sabe a pouco.

António José Ferreira ]

Pinga! Pinga! Cai a chuva

Pinga! Pinga!
Cai a chuva!
Pinga! Pinga!
Chega até ao chão!
Pinga! Pinga!
Cai a chuva!
Veste roupa quente,
abre o chapéu,
senão a chuva vai molhar-te,
vai molhar-te a mão!

António José Ferreira ]

Tchaka tchaka tchu tchu

Tchaka tchaka tchu tchu, tchaka tchu.

Vamos ver as serras e o mar.
O comboio gosta de apitar.
Tchaka tchaka tchu tchu, tchaka tchu.

Já estamos prontos p’ra partir.
Quem se atrasa já não pode vir.

António José Ferreira ]

Todos, todos lá p’ra trás

Todos, todos lá p’ra trás.
Salta só quem é rapaz.

Todos, todos para a frente.
Salta quem não está doente.

Todos todos para cima.
Salta só quem é menina.

Todos, todos para o lado.
Salta quem não é casado.

Todos, todos para baixo.
Salta só o que é macho.

Todos todos à vontade.
Salta só esta metade.

António José Ferreira ]

Vesti as calças

Vesti as calças
p’ra vir à escola;
pus sapatilhas
p’ra jogar à bola.

Joga, joga, joga,
faz bem jogar.
Joga, joga joga,
faz bem jogar.

António José Ferreira ]

Canções no Jardim
Criança tocando pandeiro
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Pandeireta

Canções na Pré-Escola

Clique AQUI para adquirir a coletânea temática “Canto na Pré”, partitura (MIDI partilhados).

Canta bem cedo

Canta bem cedo com sua voz potente,
ouve-se longe o galo da avó.
Canta cedinho, acorda toda a gente.
Canta o galo: có-cró-có.

Cocrocó!
O sol se levanta:
logo o galo canta!

Cá-c’rá-cá!
Diz a mãe ga-linha:
saltem da caminha!

Cô-cô-cô!
Diz ela de novo
quando põe o ovo.

C’rrô-c’rrô-c’rrô!
Fala com voz rouca
a galinha choca.

Qui-qu’ri-qui!
Sai o pintainho,
sai do seu ovinho.

Pi-pi-pi!
Traz a cozinheira
milho à capoeira.

Coelhinho novo

Coelhinho novo,
eu sou teu amigo!
Como eu gostava
de brincar contigo!

Quadra de António José Ferreira

Dlim dlão! Vai casar o João Ratão

Dlim dlão, dlim dlim dlão!
Vai casar o João Ratão.
Os dois sinos tocarão.

Dlim dlão! Dlim dlim dlão!
Toca, toca, sacristão.
Toca, toca o carrilhão.

Dlim dlão, dlim dlim dlão!
Vai casar o João Ratão
no dia de São João.

Há uma borboleta

Há uma borboleta assim,
no jardim
do Martim.
Há uma borboleta assim
no jardim.

Há uma cobra a rastejar
no pomar
do Gaspar.
Há uma cobra a rastejar
no pomar.

António José Ferreira ]

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacto

António José Ferreira
962 942 759

Numa roda dança

Numa roda dança, dança dança.
Numa roda dança dando as mãos.

Numa roda dança, dança, dança,
numa roda dança dando os braços.

Numa roda dança, dança, dança,
numa roda dança dando os ombros.

Numa roda dança, dança, dança.
Numa roda dança dando a cabeça.

Numa roda dança, dança, dança.
Numa roda dança, dando o joelho.

Numa roda dança, dança, dança.
Numa roda dança, dando a perna.

Numa roda dança, dança, dança.
Numa roda dança, dando o pé.

O mar

O mar tem peixes grandes:
como é grande o mar! (2x)

O mar dá-nos beijinhos:
como é bom o mar. (2x)

O mar tem estrelinhas:
como é lindo o mar. (2x)

António José Ferreira ]

Passos

Passos à direita,
sempre sem parar. (bis)
Passos à esquerda
para variar. (bis)

Passos para a frente,
vamos avançar. (bis)
Passos para trás,
e vamos recuar. (bis)

António José Ferreira ]

Que gira a nossa roda

Que gira a nossa roda!
Rodopia p’ra direita.
Que gira a nossa roda!
Rodopia e bate palmas.

Que gira a nossa roda!
Roda e bate palmas.
Que gira a nossa roda!
Roda e bate palmas!

Que gira a nossa roda!
Roda para a esquerda!
Que gira a nossa roda!
Roda para a esquerda!

Que gira a nossa roda!
Roda e bate palmas.
Que gira a nossa roda!
Roda e bate palmas.

António José Ferreira ]

Quem é que ali vem

Quem é que ali vem,
tão devagar,
com grandes orelhas
sempre a abanar.

É o elefante
que eu vou imitar.

Tenho lá em casa um gato

Tenho lá em casa um gato fabuloso.
É muito inteligente e muito atencioso.
Já fala Inglês e já conta até doze.
Tenho lá em casa um gato espantoso.

Quando bebe o leite antes de deitar,
é com uma palhinha p’ra não entornar.
Fala com bons modos, nunca lambe o prato,
limpa os bigodes com o guardanapo.

O cão da vizinha ladra a bom ladrar
quando vai à rua e o vê passar.
Indi’rente, o gato nem olha p’rò lado,
‘stica o pescoço e vira-lhe o rabo.

Desconhecido ]

Tenho na quinta um peru

Tenho na quinta um perú,
glu glu glu, glu glu glu.
Tenho na quinta um perú
e diz glu glu glu glu.

Tenho na quinta um garnizé,
qué-qué-ré, qué-qué-ré.
Tenho na quinta um garnizé
e diz qué-qué-ré-qué.

Tenho um cãozinho

Tenho um cãozinho
chamado Loló.
Faz a sua cama,
limpa sempre o pó.

Tenho uma vaca
chamada corneta.
Fez há pouco um ano,
já não quer chupeta.

Tenho um macaco
que coça a barriga.
Não sei que lhe faça,
não sei que lhe diga.

Tenho um pomar

Tenho um pomar, tiroliro liro liro.
Tenho um pomar, tiroliro liro ló.

Que tem o pomar, tiroliro liro liro.
Que tem o pomar, tiroliro liro ló.

Tem uma pereira…

Que tem a pereira…

Tem um belo ninho…

Que tem esse ninho…

Tem um lindo ovo…

Que tem esse ovo…

Tem um passarinho…

Tem um passarinho…

Um gatinho

Um gatinho peludinho
que miava lá em casa,
miau miau miau miau.
Tinha os olhos sempre em brasa,
tinha os olhos sempre em brasa.

O gatinho todo preto
que miava no quintal,
miau miau miau miau,
era um gato especial,
era um gato especial.

Pandeireta
Pandeireta
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Criança na sala de aula

Clique AQUI para adquirir a coletânea temática “Festa na Escola”, partitura (MIDI partilhados).

A Lisete toca trompete

A Lisete toca trompete
e o João toca violão.
O Heitor toca tambor
e a Conceição toca acordeão.

O Albano toca piano
e o Albino toca violino.
O José toca jambé
e o Marcelino toca bombardino.

O Gustavo toca cravo
e o Delfim toca flautim.
A Maria toca bateria
e o Joaquim toca cornetim.

António José Ferreira ]

Come sopa com feijão

Come sopa com feijão
mas de gorduras,
não abuses, não.

Peixe de rio ou de mar
cheira tão bem se a mãe o cozinhar.

Cuida da alimentação,
come laranjas,
peras e melão.

Ai que bons os cereais!
E também gosto
de outros vegetais.

Come um ovo por semana.
Terão saúde
o pai, a mãe a mana.

Come fibras e legumes.
Quando cresceres,
nunca, nunca fumes.

António José Ferreira ]

Cuida sempre da alimentação

Cuida sempre da alimentação,
come sopa, come feijão!
Cuida sempre da alimentação,
come uvas, pera, melão.

Cuida sempre da alimentação,
come truta, polvo, salmão;
cuida sempre da alimentação,
come alface e agrião.

Cuida sempre da alimentação
bebe água de verno ou verão;
cuida sempre da alimentação,
joga e corre com precaução.

António José Ferreira ]

Este é o nosso dia

Este dia é o nosso dia.
Vem, ó pai, ficar comigo.
Quero dar-te aquele abraço
que se dá ao grande amigo.

Mostra-me aquilo que sabes,
vê aquilo que já faço.
Para ti tenho um poema
com a forma de abraço.

António José Ferreira ]

Disse a professora

Disse a professora
ao seu esqueleto:
mexe lá o crânio,
não sejas obsoleto.

Refrão:
Quélè quélè qué
lè quélè quélè quélè.

Disse a professora
ao seu esqueleto:
mexe lá a coluna,
não sejas obsoleto,
mexe lá o crânio,
não sejas obsoleto.

Disse a professora
ao seu esqueleto:
mexe lá os membros,
não sejas obsoleto.
Mexe lá a coluna,
não sejas obsoleto.
Mexe lá a cabeça,
não sejas obsoleto.

António José Ferreira ]

Ele não larga o boneco

Ele não larga o boneco,
não o larga nunca nem p’ra dormir.
Rui, dá descanso ao boneco,
ou a tua mãe vai-te proibir.

Ele não larga o boneco,
não o larga nunca, nem p’ra estudar.
Rui, dá descanso ao teu boneco,
ou a professora vai-to confiscar…

António José Ferreira ]

Escola amiga

Escola minha amiga
ajuda-me a crescer.
Já faço tantas coisas,
muitas mais vou fazer.

Com todos os amigos
a brincar aprendi.
Nos livros, nas estórias,
quanto já descobri.

Bate o Verão à porta,
leva-me a passear.
Quero ouvir as cigarras
e as ondas do mar.

António José Ferreira ]

Faz como o Rodrigo

Faz como o Rodrigo.
Mostra lá que és amigo.

Faz como o Gonçalo.
Divertido é imitá-lo.

Faz como a Maria
a tocar com alegria.

Faz como o Vicente,
para trás e para a frente.

Faz como o José.
Faz que tocas o jambé.

Faz como o Simão
a tocar acordeão.

Faz como a Andreia,
a calçar a sua meia.

Faz como a Joana
a tocar flauta de cana.

Forte é o teu abraço

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso,
ter-te ao meu lado, ó pai,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, ó mãe,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, avô,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, avó,
é tudo o que eu preciso.

Foi há muito tempo: História da poluição

Foi há muito, muito tempo,
‘stava a história a começar.
Tinham homem e mulher
o dia todo p’ra caçar.
Ninguém tinha a sua horta
nem plantava o pomar.
O céu era mesmo azul
e o ar bom p’ra respirar.

Foi há muito, muito tempo,
ninguém sabia escrever;
nem sequer era preciso
as florestas abater.
O homem não sabia ainda
fazer fogo p’ra aquecer;
um raio caiu num ramo
que logo ficou a arder.

O homem não descansou
até fogueiras acender.
O fogo chegou à carne
e ai que bom era o comer!
O homem fazia o fogo
mas não o sabia conter.
Com incêndios na floresta,
fauna e flora a morrer.

Por vezes faltava caça,
havia que produzir.
E a floresta onde caçara
passou a diminuir.
Abatia-se uma árvore,
outra árvore a seguir.
Pouco a pouco, a humanidade
começou a poluir.

O homem do vale fez
muros p’ra se defender
e com pedras criou armas
p’ra os animais abater.
Com o frio que chegara
precisou de se aquecer
e usava peles quentes
para o corpo proteger. (…)

Começou a polir pedra,
fez anzóis para pescar.
Dos ossos criou agulhas
para a roupa costurar.
Já fazia esculturas
e gostava de pintar.
Tinha arte, inteligência
e gostava de tocar.

Com os troncos que rolavam
mudou coisas do lugar,
coisas grandes e pesadas
conseguia transportar.
Da roda passou ao carro
com animais a puxar;
e descobriu o petróleo
que tudo veio mudar.

Com o séc’lo XIX,
tudo estava a progredir,
e o homem já pensava
tudo poder conseguir.
Os comboios circulando,
tanto fumo a subir,
e as chaminés das fábricas
era sempre a poluir.

As cidades e as vilas
‘stavam sempre a aumentar.
Os esgotos e o lixo
iam p’ra qualquer lugar.
Monumentos escurecem
c’o a poluição do ar.
Quero um planeta limpo
e feliz para habitar.

Hoje tantos são os carros
e gazes que há no ar
que desejo andar a pé
e ter ar p’ra respirar.
É tão bom voltar ao campo,
ouvir pássaros cantar;
o meu sonho é um céu azul
e o meu lema, reciclar.

Se quer’s ter muita saúde
p’ra correr e p’ra jogar,
faz que muita coisa mude,
vamos reutilizar.
Numa lata, bom tambor
escondido pode estar.
Só tens de estar bem atento
e de experimentar.

António José Ferreira ]

No céu, uma nova luz

No céu, uma nova luz
parece fazer sinal
e outras estrelas
todas tão belas
dizem: Feliz Natal!

“Aos homens na terra paz!”,
se ouve um anjo a dizer:
E vão os pastores
ver o Menino
que acaba de nascer.

António José Ferreira ]

No mês de junho

No mês de Junho há odores sem par,
há manjericos para partilhar
e as sardinhas gordinhas a assar
o nosso santo nos vêm recordar.
E Santo António lá vem passear
com o Menino, feliz, a acenar.

No mês de Junho, há cores sem par,
verde e vermelho, balões a voar;
os bailes enchem de música o ar,
e São João vem connosco dançar,
e o cordeiro não pode faltar:
salta contente, como a celebrar.

António José Ferreira ]

Nas ondas do teu cabelo

Nas ondas do teu cabelo
já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.

Guardo o dinheiro no banco,
guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas,
que grande fortuna a minha.

Com medo que algum ladrão
um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?!

Entrei numa carruagem
para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na Primavera

Luísa Ducla Soares ]

O franganote queria casar

O franganote queria casar
com a franga que viu passar.
A mãe galinha não deixou,
o franganote não gostou.

O franganote foi trabalhar,
para a família sustentar.
O pai galo já deixou
e o franganote se casou.

Que todo o tempo seja de Natal

Que todo o tempo seja de Natal,
que todo o ano seja de Natal.
Que sempre haja alegria
igual à deste dia.
Que todos tenham um Feliz Natal.

Que todo o tempo seja de Natal,
que todo o ano seja de Natal.
Que sempre haja esperança
nos sonhos da criança.
Que todos tenham um Feliz Natal.

Que todo o tempo seja de Natal,
que todo o ano seja de Natal.
Que sempre haja amizade,
justiça e liberdade.
Que todos tenham um Feliz Natal.

António José Ferreira ]

Se queres ter bom coração

Se quer’s ter bom coração,
cuida da alimentação.

Se quer’s ter muita saúde,
come fruta amiúde.

Se quer’s ser inteligente,
come peixe como gente.

Se quer’s ser especial,
bebe água natural.

Se quer’s ter a pele fina,
fruta já tem vitamina.

António José Ferreira ]

Sei falar [ Final de Ano ]

Criança na sala de aula
Criança na sala de aula

Sei falar contigo e escrever em Português,
sei dizer “Hello” como se fosse mesmo inglês.
Sei fazer as contas de somar e subtrair.
Sei como é bonita a palavra dividir.

Refrão:
Sei que é muito bom estar aqui:
minha vida não é igual sem ti.

Sei fazer ginástica e jogo futebol,
sei que há planetas e outros astros como o sol.
Sei alguns estilos e figuras musicais,
sei que ser amigo vale ainda muito mais.

Sei contar estórias com princesas de encantar,
sei dizer os rios que a correr vão para o mar.
Sei pintar as flores e arbustos do jardim,
sei o que é a urze, o loureiro, o alecrim.

António José Ferreira ]

Uma bruxinha [ Halloween ]

Uma bruxinha andava a varrer
com uma lata no rabo a bater.
Quanto mais a bruxa varria,
mais a lata no rabo batia.

Uma bruxinha andava a voar,
porque adorava a vassoura montar.
Quanto mais a bruxa voava,
mais a vassoura cansada ficava.

Uma bruxinha ‘stava a cozinhar,
com a colher a mexer o jantar.
Quanto mais a bruxa mexia,
mais o cheiro do tacho saía.

António José Ferreira ]

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A nossa roda

A nossa roda é tão linda,
mata tira lira lira.
A nossa roda roda é tão linda,
mata tira tira pan.

A nossa inda é mais linda,
mata tira lira lira.
A nossa roda inda é mais linda,
mata tira tira pan.

Então diz lá quem é que queres?,
mata tira lira lira.
Então diz lá quem é é que queres,
mata tira tira pan.

Eu quero a menina Inês,
mata tira tira lira.
Eu quero a menina Inês,
mata tira tira pan.

Então o que é que tu lhe dás,
mata tira tira lira.
Então o que é que tu lhe dás,
mata tira tira pan

Vou dar-lhe uma flor bonita,
mata tira tira lira.
Vou dar-lhe uma flor bonita,
mata tira tira pan.

A pega palrava [ Vozes de animais ]

A pega palrava,
a rola gemia,
o touro berrava,
a ovelha balia.

O pombro arrulhava,
a vaca mugia,
o burro zurrava,
a abelha zumbia.

O tigre bramava,
o cachorro latia,
o pato grasnava,
o porco grunhia.

O rato chiava,
o mosquito zunia,
o mocho piava,
a onça rugia.

Andorinha [ Primavera ]

Andorinha faz o ninho,
Andorinha faz o ninho,
andorinha faz o ninho
nos beirais. (bis)

Já chegou a Primavera,
já chegou a Primavera,
andorinha pelos campos
a voar. (bis)

Borboletas e crianças,
a brincar, a brincar.
Primavera éo o sol
a cantar. (bis)

Primavera é o sol
a cantar.
Primavera é o sol
a cantar.

Madalena Leitão ]

Cá está o cortejo [ Carnaval ]

Cá está o cortejo
pronto a desfilar
com os mascarados
para todos intrigar.

Vestido de chita,
c’roa de metal,
cá está a princesa
da Festa de Carnaval.

Tocam apitos,
batem martelos,
grande algazarra,
que grande chinfrim!

Tocam cornetas,
rufam tambores,
risos, gargalhadas,
viva o Carnaval.

Luiza da Gama Santos ]

Cai a neve

Cai a neve e vem o frio
p’ra as pessoas a juntar.
Sons de guizos, sons de sinos:
é o Natal que está a chegar.

António José Ferreira ]

Coelhinho da Páscoa

Coelhinho da Páscoa,
que tens para me dar?
Tenho um ovo, dois ovos,
e mais um p’ra pintar.

Coelhinho da Páscoa,
que tens p’ra oferecer?
Tenho um lindo filhote.
É fofinho, vais ver.

António José Ferreira ]

Gosto de tocar

Gosto de tocar
quando estás a tocar.
Gosto de cantar
e tocar.
Vamos tocar bombo,
vamos tocar pratos.
Caixa, guizos…
Como é bom tocar, tocar!

António José Ferreira ]

Gosto muito de escutar [ Animais ]

Gosto muito de escutar
os grilinhos a cantar:
gri gri gri gri,
gri gri gri gri.

Gosto muito de escutar
os patinhos a grasnar:
qua qua qua qua,
qua qua qua qua qua.

Gosto muito de escutar
os gatinhos a miar:
miau miau miau miau,
miau miau miau miau miau.

Gosto muito de escutar
os cachorros a ladrar:
béu béu béu béu,
béu béu béu béu béu.

António José Ferreira ]

Joga a laranjinha

Joga a laranjinha.
Quem tem sede, vai beber
e eu vou na roda,
tenho o direito a escolher.

No Inverno cai a chuva
e outras vezes um nevão.
Muitas folhas já caíram,
quantos pés as pisarão?

António José Ferreira ]

No jardim um pássaro

No jardim um pássaro estava a cantar.
Muita gente ia para o escutar.
Quem ‘stava triste, ao voltar,
tinha alegria para partilhar.

António José Ferreira ]

O barquinho

O barquinho vai para o mar,
leva uma rede p’ra ir pescar.
O pescador lá vai a cantar:
trai lai lai lai lai lai lai lai lai lai. (2 v.)

O barquinho volta do mar,
traz o peixinho fresquinho a saltar
e o pescador lá vem a cantar:
trai lai lai lai lai lai lai lai lai lai. (2 v.)

Barquinho
Barquinho

O Inverno

O Inverno é mau,
traz chuva, traz frio.
O Inverno é mau.
Que mau é o frio.
Mas eu p’ra aquecer,
vou saltar, vou correr.
O Inverno assim,
não é mau p’ra mim.

Pandeireta

Pandeireta, gosto do teu som,
das soalhas a entrechocar.
Pandeireta, quando oiço o teu som,
fico alegre e ponho-me a dançar.

António José Ferreira ]

Para a frente

Para a frente assim,
para trás depois. (…)

Para cima assim,
p’ra baixo depois. (…)

P’rà direita assim,
p’rà esquerda depois. (…)

Para dentro assim,
p’ra fora depois. (…)

Piu, piu

Piu piu, diz o pinto
de fato amarelo.
Piu piu, ‘stá contente
a comer farelo.
Piu piu, diz o pinto
na horta a cantar.
Piu piu, diz o pinto
sempre a debicar.

Quando vou para o campo,
gosto de brincar,
mas gosto mais de ouvir
o cuco a cantar.
Cucu, cucu,
onde estará metido?
Cucu, cucu,
mas que grande atrevido!

Vitória Reis ]

Quem quer castanhas

Quem quer castanhas quentinhas
todas assadinhas
no meu assador?
Que bom!
Quentinhas e boas,
todas assadinhas aqui ao calor.
Quem as quiser provar,
terá que as comprar.

Ignez Mazoni ]

São Martinho

São Martinho traz o sol:
adoro o calor do teu Verão.
Sem calor,
nem as castanhas se assarão.
Sem calor
nem as castanhas se assarão.

António José Ferreira ]

Trinta dias tem novembro

Trinta dias tem novembro,
abril, junho e setembro.
Vinte e oito tem só um;
todos os mais trinta e um.

Tradicional ]

Vem, vem ouvir [ Outono ]

Vem, vem ouvir no monte
ramos a estalar.
Vem ouvir as folhas a mexer
e o vento a soprar.

António José Ferreira ]

Vem comigo [ Santos populares ]

Vem comigo p’rà rua cantar,
vem comigo p’rà rua dançar.
Já lá vem a marcha dos santos populares,
Rapazes e moças desfilam aos pares.

Mangericos cheirosos, viçosos,
mil fogueiras p’ra irmos saltar.
Vem daí comigo, acende o teu balão.
Viva Santo António, São Pedro e São João.

Luiza da Gama Santos ]

Uma papoila

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho num campo qualquer. (bis)
Como ela, somos livres
somos livres de crescer. (bis)

Uma criança dizia, dizia:
“Quando for grande, não vou combater.”
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.

Ermelinda Duarte ]

Um pintassilgo

Um pintassilgo
passava o dia
sem alegria
numa gaiola.
Queria fugir,
queria voar,
mas só podia
piar, piar.

Mas uma vez
a portinhola
lá da gaiola
ficou aberta.
E o pintassilgo
logo cantou,
bateu as asas,
voou, voou!

Virgílio Santos ]

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Gentileza e simpatia

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Abraços

Dá-me lá o teu abraço
Que me aperte como um laço.
Deixa esse embaraço
que eu não vou roubar-te espaço.
És o meu amigalhaço
Que me apoia no cansaço,
Resistente como aço,
Vais comigo passo a passo.

António José Ferreira ]

Catrapás, sim à paz

Catrapás, catrapás.
Não à guerra, sim à paz!

Catrapés, catrapés.
Mostra-me o bom que tu és!

Catrapis, catrapis.
Sou feliz se és feliz!

Catrapós, catrapós.
Ama e cuida dos avós!

Catrapus, catrapus.
Para mim és uma luz.

Com as mãos

Com as mãos
Se guia e conduz.
Com as mãos
Se amassa o pão.
Com as mãos
Se acende uma luz.
Com as mãos
Se ajuda o irmão.

Com as mãos
Se dá um aperto.
Com as mãos
Se faz poesia.
Com as mãos
se faz um enxerto.
Com as mãos
Se acena e guia.

António José Ferreira, baseado no poema “As mãos” de Manuel Alegre ]

Comboio da delicadeza

Vem comigo no comboio
que se chama Alegria.
Quando chegas à escola,
de manhã, dizes “Bom dia!”

Vem comigo no comboio
Que se chama Educação.
Diz palavras delicadas
E evita o calão.

Vem comigo no comboio
onde vai o Professor.
Quando queres uma coisa
deves pedir “Por favor!”

Vem comigo no comboio
do menino educado.
Fará toda a diferença
tu dizeres “Obrigado!”

Vem comigo no comboio
Para o Desenvolvimento.
É melhor seres delicado
Do que seres violento.

Vem comigo no comboio
Da Sustentabilidade.
Equilíbrio no consumo
Dá-te mais felicidade.

António José Ferreira ]

Dentro de nós

Dentro de mim,
dentro de ti,
dentro de nós
existe Alguém.
Eu sou assim,
tu és assim,
diferentes,
e ainda bem.

Todos dif’rentes, todos iguais,
diferentes e iguais.

A escola é minha,
a escola é tua,
a escola é
de todos nós.
A trabalhar,
a estudar,
toda a gente
fica a ganhar.

Isabel Carneiro, Brincadeiras Cantadas ]

Lojas

Fazes-me um favor?
Vai à peixaria.
E eu comprei sardinhas
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à frutaria.
E eu comprei laranjas
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à padaria.
E eu comprei regueifa
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à confeitaria.
E eu comprei bolinhos
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à pizzaria.
E eu comprei a pizza
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à charcutaria.
E eu comprei fiambre
como a mãe queria.

Fazes-me um favor?
Vai à retrosaria.
E eu comprei as linhas
como a mãe queria.

António José Ferreira ]

Mãos

Uso as mãos para tocar,
nunca para magoar.
Uso as mãos para acenar
nunca para arranhar.

Uso os pés p’ra caminhar,
Nunca p’ra pontapear.
Uso os pés p’ra ir e vir,
Nunca para agredir.

Uso as pernas para jogar,
Nunca para rasteirar.
Uso a boca p’ra falar,
Nunca para ameaçar.

António José Ferreira ]

Mulher

Hoje é dia da grande mulher
que ensina, que escreve ou canta,
e que esteja ela onde estiver
nos apoia, acarinha e levanta.

Hoje é dia da mãe e da mana,
da madrinha, da avó e da tia,
da Matilde, da Bruna e da Ana,
da Filipa, da Inês, da Sofia.

Hoje é dia da minha professora,
da doutora e da cabeleireira,
da flautista e da compositora,
da autarca e da cozinheira.

António José Ferreira ]

Músculos

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Nem sequer eu te sorria.

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Nem sequer saudaria.

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Nem sequer acenaria.

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Que abraços eu daria?

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Como é que te ajudaria?

Músculos! Músculos!
Se eu não os tivesse,
Gargalhadas não daria!

António José Ferreira ]

No teu lugar

Imagino o que sentes,
ponho-me no teu lugar
p’ra saber o melhor modo
de te poder ajudar.

Imagino como estás
Mesmo que tu não mo digas
E escolho entre as palavras
As que são tuas amigas.

‘Stavas presa no teu corpo,
libertou-te o teu sorriso.
Com a tua mão na minha
aprendi o que é preciso.

António José Ferreira ]

Nomes coletivos

Se eu fosse um músico,
queria-te na minha orquestra.
Se eu fosse um cantor,
queria-te no meu coro.

Se eu fosse um sino,
queria-te no meu carrilhão.
Se eu fosse uma tecla,
queria-te no meu teclado.

Se eu fosse um disco,
queria-te na minha discoteca.
Se eu fosse uma corda
Queria-te no meu encordoamento.

Se eu fosse um soldado,
queria-te no meu batalhão.
Se eu fosse pescador,
Queria-te na minha companha.

Se eu fosse um navio,
queria-te na minha armada.
Se eu fosse um avião,
queria-te na minha esquadrilha.

Se eu fosse um ator,
queria-te no meu elenco.
Se eu fosse um poeta,
queria-te na minha plêiade.

Se eu fosse uma ilha,
queria-te no meu arquipélago.
Se eu fosse uma serra,
queria-te na minha cordilheira.

António José Ferreira ]

Os valores importantes

Os valores importantes
são a ajuda ao amigo,
escutar com atenção
quem está a falar comigo.

Os valores importantes
não são roupa nem dinheiro,
mas cumprir bem as tarefas,
ser honesto e verdadeiro.

Os valores importantes
são respeitar os seus pais
e tratar bem os amigos,
incluindo os animais.

António José Ferreira ]

Palavras mágicas

Mágicas palavras
para te saudar:
digo “Olá! Bom dia!”
depois de acordar.

Mágicas palavras,
boas de dizer:
“muito obrigado”
para agradecer.

Mágicas palavras,
boas de dizer:
digo “com licença”,
se um arroto der.

Mágicas palavras,
boas de dizer:
digo “por favor”,
se algo quero ter.

Mágicas palavras,
boas de dizer:
“olá!”, “boa tarde”
a quem estiver.

Mágicas palavras,
boas de dizer:
“perdão”, ou “desculpe”,
se asneira fizer.

Mágicas palavras,
que deves lembrar:
digo “Boa noite!”
antes de deitar.

António José Ferreira ]

Gentileza e simpatia
Gentileza e simpatia

Peixe-palhaço

Peixe-palhaço,
‘stás a nadar.
Quem é que escolhes
p’ta te adotar.

É quem tiver
Tempo p’ra de mim cuidar
E precisa de dinheiro
Para me alimentar.

António José Ferreira, Brincadeiras Cantadas ]

Quem é amigo

Quem é amigo
está para ajudar.
Quem é amigo
está para apoiar,
faz rir e não chorar,
e convida p’ra jogar.
O amigo é um tesouro:
há que o preservar.

António José Ferreira ]

Rimar não custa

Não custa nada
fazer uma rima:
joga com a prima.

Não custa nada
rimar com geleia.
É uma boa ideia.

Não custa nada
rimar com cantiga:
canta se és amiga.

Não custa nada
rimar com cadela:
é brincar com ela.

Não custa nada
rimar com o cão:
é dar-lhe ração.

Não custa nada
rimar com o gato:
é encher-lhe o prato.

Não custa nada
rimar com cavalo:
é saber montá-lo.

Não custa nada
rimar com o burro:
basta ser casmurro.

Não custa nada
rimar com o galo:
basta depená-lo.

Não custa nada
rimar com galinha:
é fazer canjinha.

António José Ferreira ]

Saber estar na escola

Distraído é que não,
pois não se aprende a lição.
Ser atento, isso sim,
é bom p’ra ti, é bom p’ra mim.

Falar sempre é que não
pois não se aprende a lição.
Levantar o dedo, sim!
É bom p’ra ti, é bom p’ra mim.

Ter a mesa suja não
que isso faz-me confusão.
Manter limpa a sala, sim!
É bom p’ra ti, é bom p’ra mim.

Brigar c’os amigos, não,
que até perdes a razão.
Ser prestável, isso sim!
É bom p’ra ti, é bom p’ra mim!

Chamar nomes é que não,
ou serás tu malcriadão?
Educado, isso sim,
é bom p’ra ti, é bom p’ra mim.

Fazer troça é que não,
que o colega é como irmão.
Ajudá-lo, isso sim,
é bom p’ra ti, é bom p’ra mim.

António José Ferreira, Brincanto ]

Singular e plural

Singular é apenas um,
é ser tão especial
como o Dia da Criança,
a Páscoa, o Carnaval.

Singular é ser o amigo,
dizer palavra certa,
o beijo de boa noite,
o rádio que te desperta.

Singular é coisa rara,
singular é ser um só
como o sorriso da mãe
ou o bolo da avó.

Singular é não ter “s”
colado ao nosso artigo,
ser colega de escola,
ser a amiga, ser o amigo.

Um presente é singular,
mais do que um já é plural:
prendas, bolas e brinquedos,
e enfeites de Natal.

Um disfarce é singular,
singular é o Carnaval;
mascarados e caretos,
serpentinas é plural.

António José Ferreira ]

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