Canções de Carnaval
Canções de Carnaval
Letras
Ó Entrudo
+ Senhora do Almurtão
Ó Entrudo, ó Entrudo,
Ó Entrudo chocalheiro,
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soalheiro!
Estas casas estão caiadas,
Estas casas estão caiadas.
Quem seria a caiadeira?
Quem seria a caiadeira?
Foi o noivo mai-la noiva,
Foi o noivo mai-la noiva
Com um raminho de oliveira.
Quem seria a caiadeira?
Eu quero ir para o monte,
Eu quero ir para o monte,
Que no monte é que eu estou bem,
Que no monte é que eu estou bem.
Onde não veja ninguém,
Onde não veja ninguém.
Senhora do Almurtão,
Ó minha linda raiana,
Virai costas a Castela!
Não queirais ser castelhana.
Senhora do Almurtão,
Eu p’ró ano não prometo,
Que me morreu o amori;
Ando vestida de preto.
Letra e música: Tradicional (Malpica do Tejo, Castelo Branco, Beira Baixa + Idanha-a-Nova, Beira Baixa)
Arranjo: Velha Gaiteira
Intérprete: Velha Gaiteira (in CD “Velha Gaiteira”, Velha Gaiteira/Ferradura, 2010)
Roubaram ao moleirinho
[ Cantiga do Entrudo ]
Roubaram ao moleirinho
Ai! A filha por o telhado
Julgando que era toucinho
Ai! Que estava dependurado.
Oh entrudo, oh entrudo!
Ai! Oh entrudo, oh meu bem!
Moças não trazem laranjas,
Ai! Custa-lhe o par a vintém.
Oh entrudo, oh entrudo!
Ai! Oh entrudo chocalheiro,
Que não deixas assentári
Ai! As mocinhas ao soalheiro!
Letra e música: Tradicional (Beira Baixa)
Intérprete: Ai!* (in CD “Ai!”, Ai!/RequeRec, 2013)
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Tubarão tinha dentes de tainha
[ Tamboril ]
Tubarão tinha dentes de tainha
E a tainha tinha dentes de tambor
Toca traz tempo chuva tempestade
Tubarão trincou um touro nos taleigos da vontade
Tubarão tinha o tímpano trocado
E trocado estava o tempo todo o ano
Toca traz tempo chuva tempestade
Tubarão tamborilou ‘inda a missa ia a metade
Tubarão traficou-se em tamboril
Troca-tintas com retoque teatral
Toca terça, quarta, quinta, noite e dia
Travestido no Entrudo c’uma tromba de enguia
Tamboril teve tísica ao contrário
Já tossia como tosse o tubarão
Toca terça, quarta, quinta, noite e dia
Tamboril entubarou num atalho p’rá Turquia
Tubarão tinha dentes de tainha
E a tainha tinha dentes de tambor
Toca traz tempo chuva tempestade
Tubarão trincou um touro nos taleigos da vontade
Tubarão tinha o tímpano trocado
E trocado estava o tempo todo o ano
Toca traz tempo chuva tempestade
Tubarão tamborilou ‘inda a missa ia a metade
Tubarão traficou-se em tamboril
Troca-tintas com retoque teatral
Toca terça, quarta, quinta, noite e dia
Travestido no Entrudo c’uma tromba de enguia
Tamboril teve tísica ao contrário
Já tossia como tosse o tubarão
Toca terça, quarta, quinta, noite e dia
Tamboril entubarou num atalho p’rá Turquia
Letra: Miguel Cardina
Música: Pedro Damasceno e Celso Bento
Intérprete: Diabo a Sete
Versão original: Diabo a Sete (in CD “Figura de Gente”, Sons Vadios, 2016)