Canções à Mãe

Fátima Costa e Alexandre

Canções dedicadas à Mãe

Letras

Mãe

Mãe descobri que o tempo pára
E o mundo não separa o meu coração do teu
Eu sei que essa coisa rara
Aumenta, desassossega mas pára
Quando o teu tempo é o meu

Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Onde tu estás estou eu

Mãe contigo o tempo pára
Nosso amor é coisa rara
E cuidas de um beijo meu
Sei que em cada gesto teu
Está teu coração no meu

Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Onde tu estás estou eu

Se pudesse mandar no mundo
Parar o tempo à minha vontade
Pintava teu coração com as cores da felicidade
Em cada gesto teu
Está teu coração no meu

Mãe canta com vaidade
Porque já tenho idade
Pra saber
Que em verdade em cada verso teu
Mãe…
A nossa espera valeu

Letra: Martim Nunes Ferreira
Música: Miguel Correia
Intérprete: Mariza

Meu Amor Eterno

Meu Amor Eterno,
Doce verde olhar,
Ilumina o meu caminho!
Acompanha o meu andar!

Meu Amor Eterno,
Mãos de acarinhar,
Segura no teu menino!
Ajuda-me a continuar!

Meu Amor Eterno,
Fada do meu lar,
Alimenta-me a saudade!
Sacia o meu paladar!

Meu Amor Eterno,
Cordão de umbilicar,
Relembra-me do teu cheiro!
Não me deixes de cantar!

Ema te fez,
Deus te criou,
Paulo te abriu,
José completou.

“Morrer por morrer!”,
Disseste-o assim;
Da tua coragem
Tiveste-me a mim.

Meu Amor Eterno,
Cordão de umbilicar,
Relembra-me do teu cheiro!
Não me deixes de cantar!

Letra: Rogério Charraz (dedicada à sua Mãe)
Música: Rogério Charraz e Júlio Resende
Arranjo: Júlio Resende
Intérprete: Rogério Charraz (in CD “Não Tenhas Medo do Escuro”, Rogério Charraz/Compact Records, 2016)

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Mãe, tu foste ventre

Mãe, tu foste ventre
para me criar
e agora és casa
para me abrigar.

Mãe, tu foste canto
para me embalar
e agora és conto
para me ensinar.

Mãe, tu foste ninho
para eu começar
e vais ser a asa
para eu voar.

António José Ferreira

(Canção para crianças)

Querida mãe, querido pai

[ Postal dos Correios ]

Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer

Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída

Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo “expresso” que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça prá merenda
Sempre dá para enganar a saudade

Espero que não demorem a mandar
Novidades na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de “candeio”?

Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal

Letra: João Monge
Música: João Gil
Intérprete: Rio Grande (in CD “Rio Grande”, EMI-VC, 1996)

Fátima Costa e Alexandre

Fátima Costa e o filho Alexandre

Queridos pais

[ Para crianças ]

Pai querido, tu és muito especial.
Estou bem quando tu ficas a meu lado.
Aproxima-se o dia de Natal…
Há um presente com que eu tenho sonhado.

Mãe querida que estás cheia de carinho,
vê lá bem o que me vais oferecer.
Tu já sabes que eu gosto de um beijinho
mas há prendas que eu adoro receber.

António José Ferreira, Brincadeiras Cantadas ]

Resguardaste-me da vida

[ Não É, Mãe? ]

Resguardaste-me da vida
E mesmo frágil e ferida
Tomaste conta de mim.
Levaste-me leite à cama,
Disseste que para quem ama
Nunca pode haver um fim.

São difíceis de queimar as coisas más.
As coisas boas são difíceis de encontrar.

Mãe… está tudo bem, mãe?

Quando a minha mãe dobrava meias
Estava sempre tudo bem.

Não é, mãe?

Letra: Duarte (Novembro de 2010)
Intérprete: Albano Jerónimo (in CD “Sem Dor Nem Piedade”, Duarte/Alain Vachier Music Editions, 2015)

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