Ovelhudas
As ovelhas, lá no prado,
Terão todas seu pastar,
Terão todas seu pastar
No que o prado tem p’ra dar;
O pasto será de todas,
Mas de cada o paladar,
Mas de cada o paladar
No que o prado tem p’ra dar.
Ovelhudas e lanudas
Que o prado transformam em lã:
Lã fofa da cor da neve
Cardada à luz da manhã.
Bom ou mau ou muito ou pouco,
Nada escapa ao seu olhar,
Nada escapa ao seu olhar;
Param, andam a pastar…
E se o prado está pior
O seu melhor vão buscar,
O seu melhor vão buscar;
Param, andam a pastar…
Ovelhudas e lanudas
Que o prado transformam em lã:
Lã fofa da cor da neve
Cardada à luz da manhã.
Lá vai uma, lá vão duas,
Todas num só carreirinho,
Todas num só carreirinho;
Lá vêm, lá vão mansinho…
Olham as ervas do chão,
Ruminam devagarinho,
Ruminam devagarinho;
Lá vêm, lá vão mansinho…
Ovelhudas e lanudas
Que o prado transformam em lã:
Lã fofa da cor da neve
Cardada à luz da manhã.
Letra e música: Amélia Muge
Intérprete: Segue-me à Capela (in Livro/CD “San’Joanices, Paganices e Outras Coisas de Mulher”, Segue-me à Capela/Fundação GDA/Tradisom, 2015)

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