A azeitona por ser preta
Ai, vai-se a moer ao lagar;
Também eu por ser trigueira
Ai, na terra me hei-de eu casar.
A oliveira pequenina
Ai, que azeitona pode dar?
Um baguinho, até dois
Ai, até muito carregar.
Nós andamos na vindima,
Ai, que lindos cachos que saem!
Havemos de pendurá-los,
Ai, todo o tempo sabem bem.
A azeitona por ser preta
Ai, vai-se a moer ao lagar;
Também eu por ser trigueira
Ai, na terra me hei-de eu casar.
A oliveira pequenina
Ai, que azeitona pode dar?
Um baguinho, até dois
Ai, até muito carregar.
Nós andamos na vindima,
Ai, que lindos cachos que saem!
Havemos de pendurá-los,
Ai, todo o tempo sabem bem.
Letra e música: Tradicional (Outeiro, Sertã, Beira Baixa)
Recolha: Armando Leça (1939-40)
Intérprete: Ai!* (in CD “Lavra, Boi, Lavra: Canções de Trabalho”, Ai!/Coruja do Mato, 2015)
*César Prata – guitarra acústica de cordas de aço
Suzete Marques – voz
Tiago Pereira – adufe, caixixi e udu drums

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